sábado, 16 de fevereiro de 2013

'Fringe' - Comentando o episódio 'In Which We Meet Mr. Jones'! (1X07) – por Marcos Doniseti!

'Fringe' - Comentando o episódio 'In Which We Meet Mr. Jones'! (1X07) – por Marcos Doniseti!

Neste episódio, 'Fringe' ganhou o seu Vilão para toda a primeira temporada e ele foi tão marcante que retornou no quarto ano da série. 

Até o episódio anterior (The Cure), os membros da 'Fringe Division' vinham investigando uma série de casos que, de alguma maneira, estavam relacionados entre si e que, em função disso, eram denominados como sendo o 'Padrão'.

Mas a série ainda não tinha um rosto, um personagem que personificasse esses acontecimentos, ou seja, 'Fringe' ainda não tinha o seu vilão.

Bem, com o episódio 'In Which We Meet Mr. Jones' essa fase do seriado chegou ao fim. Aqui a série encontrou 'O Vilão' da primeira temporada. 

E este foi tão marcante, que o mesmo acabou retornando na quarta temporada, embora nesta ele já não fosse o comandante-em-chefe da trama (foi William Bell). 

Eu sempre digo que série dramática-policial-scifi boa é aquela que tem vilão bom.

E 'Fringe', justiça seja feita, teve ótimos vilões, tais como Jones (primeira temporada), Walternativo e os shapeshifters (segunda e terceira temporadas), Bell e Jones (quarta temporada) e Windmark-Observers (quinta temporada).

E grande parte da força deste excelente vilão que foi David Robert Jones veio do ótimo trabalho de interpretação feito pelo ator britânico Jared Harris.

E o mais notável é que Jones apareceu em apenas nove episódios da série durante as cinco temporadas. E mesmo assim Jones foi um dos principais personagens do seriado. Mesmo aparecendo pouco em 'Fringe', ele sempre era citado como estando envolvido nas tramas da série.

Afinal, quantas vezes não vimos Peter, Olívia, Walter ou Broyles afirmarem que Jones estava ligado aos casos que investigavam? Um exemplo disso é o episódio 'Welcome to Westfield' (4X12), no qual Jones é, de certa maneira, o 'protagonista ausente' da trama, já que está por trás de tudo o que aconteceu, mesmo sem ter aparecido em uma única cena.

Obs: Não custa nada lembrar que, embora todo fã de 'Fringe' que se preze saiba disso, David Robert Jones é o verdadeiro nome de David Bowie, que é um dos ícones da Cultura Pop mais citados em 'Fringe'.

O episódio começa com uma ação frustrada do FBI em um porto. A operação foi comandada pelo Capitão Mitchell Loeb, que depois irá se revelar como parte de uma trama bem mais ampla e que está ligada aos casos do 'Padrão'.

Quanto explicava o que aconteceu para Broyles (e cita Joseph Smith, que irá aparecer no episódio mais adiante), Michell passa mal, é levado para um hospital e ali descobrem que ele tem um parasita artificial grudado em seu coração. E se não conseguirem tirá-lo de seu organismo, Loeb acabará morrendo.

Walter pergunta a Peter se ele tinha algum doce ou bala e a resposta é negativa. Isso aconteceu inúmeras vezes nos primeiros episódios, pois Peter não se importava muito em atender às vontades de seu pai de criação.

No hospital, Broyles diz para Olívia que Loeb tinha chegado de Frankfurt uma semana antes, onde participou de uma operação do FBI. Walter examina Loeb e fica fascinado com o parasita preso no coração deste. 

E Olívia já vai logo perguntando para Walter se aquilo (o parasita...) tinha alguma relação com os seus antigos projetos e experimentos... É que isso já estava se tornando rotineiro nas investigações feitas por ela. 

Mas, neste episódio, tivemos um caso no qual Walter não tinha nenhum envolvimento, nem no passado e tampouco no presente. 

Walter diz que o parasita tem uma forma diferente de se conectar com o corpo de Loeb e que o mesmo é parcialmente orgânico, sendo resultado de algum projeto de hibridação genética. 

E finalmente vemos Peter atender a um pedido de Walter, lhe oferecendo um chiclete. E quando Olívia conversa com Samantha, esposa de Loeb, ela diz que há um médico no laboratório capaz de salvar a vida de Mitchell, mas a própria Olívia demonstra dúvidas quando diz isso, pois Walter não parecia estar muito bem naquele dia. E quando é que ele estava bem, não é mesmo?

Junto com o U2, David Bowie (ou melhor... David Robert Jones), o eterno Camaleão, foi um dos ícones culturais mais citados na história de "Fringe'. 

Samantha entrega um livro, 'A Christmas Carol', de Charles Dickens, para Olívia e que estava junto com os pertences de Loeb quando o mesmo retornou da Alemanha. O aparecimento deste livro no episódio não é algo feito apenas para 'encher liguiça', não. 

Esta obra clássica de Dickens mostra a vida de um pai (Ebenezer Scrooge) que não acredita no Natal e é uma pessoa egoísta que cometeu uma série de erros em sua vida, mas que terá uma chance de consertá-los. 

Como se percebe claramente, qualquer semelhança entre a história deste personagem (Scrooge) de Dickens com a de Walter Bishop em 'Fringe' não é mera coincidência. 

Isso mostra que os produtores e roteiristas sabiam muito bem quem era Walter, o que ele havia feito de errado e que este teria a chance de se redimir, o que é algo que ele tanto desejou e que somente irá conseguir no episódio final da série ("An Enemy of Fate" - 5X13). 

Como se percebe, estas citações e referências em 'Fringe' nunca são gratuitas. 

E no livro que Samantha entregou para Olívia há uma série telefones para os quais Loeb ligou e o que aparece com mais frequência é o de... David Robert Jones. A razão disso ficará clara mais adiante no episódio.

Walter fica contente quando vê Peter o ajudando a manter Loeb vivo, dizendo que o filho pode ter encontrado a sua vocação, que é trabalhar com ele, ao que ele responde negativamente, enquanto Astrid dá um sorriso irônico. 

E Walter descobre que existe uma linha de DNA no parasita e que a mesma foi colocada ali por alguém. Astrid diz que isso pode ser um código.

Obs: Ficamos sabendo que Astrid estudou criptografia antes de entrar para o FBI, pois era obcecada pelo assunto. Assim, ela tem formação em línguas e em criptografia. Lembrem-se que ela traduziu aquelas frases em latim ditas pelo Roy McComb em 'The Ghost Network' (1X03).

Olívia descobre que o código significa ZFT e que isso está relacionado a várias investigações feitas por John Scott e que uma delas envolvia um grupo que atuava em Budapeste. Ao falar isso para Broyles, este lhe informa sobre David Robert Jones, um britânico especialista em biotecnologia e que está preso em Frankfurt. 

Obra clássica de Charles Dickens, 'A Christmas Carol' aparece no episódio e isso não tem nada de gratuito, não. 

Broyles diz para Olívia que a ZFT é uma das células que estão ligadas ao Padrão', que elas existem em 83 países e que todas elas estão envolvidas com o tráfico de progresso científico. Os casos envolvendo o vôo 627 (episódio 'Piloto') e o agente Loeb fazem parte disso. 

Assim, este episódio avança na elaboração da trama do seriado, com inúmeras informações novas e importantes sobre a mesma. Ficamos sabendo que existe uma organização que atua globalmente e que está envolvida em inúmeros casos envolvendo o avanço científico e tecnológico ilimitado e que Jones é a principal liderança da ZFT. 

Logo, a trama da primeira temporada ganhou um corpo (a ZFT) e uma mente (Jones). Portanto, este episódio foi um divisor de águas da primeira temporada, elevando a trama da séria para um novo patamar. 

E Olívia diz para Broyles que irá para a Alemanha, falar com Jones, mesmo contra a vontade do chefe, mostrando a determinação (e teimosia também...) que a caracterizava. 

Entendo que, aqui, Broyles já estava preocupado com a segurança de Olívia e não apenas com o fato de que seria muito difícil conseguir autorização da polícia alemã para entrar na prisão e conseguir conversar com Jones. 

A situação de Loeb se agrava e Olívia informa Peter que irá viajar para a Alemanha. 

Obs: No aeroporto de Frankfurt, vemos uma obra de arte que tem a forma de uma dupla hélice de DNA. E o Observer também aparece na mesma cena. 

No aeroporto, Olívia é recebida por um ex-militar (Lucas) que foi um antigo caso dela anos antes, talvez quando ela ainda trabalhava como promotora da Marinha dos EUA. Lucas decide ajudá-la a se encontrar com Jones e ela convence o diretor da prisão (Johan Lennox) a autorizar que ela veja e converse com o líder da ZFT. O fato de Olívia falar em alemão com o diretor da prisão acabou ajudando nisso.

E depois vemos um dos meus diálogos preferidos da primeira temporada, quando Broyles vai reclamar com Peter, a respeito do comportamento errático de Walter, e ele aproveita para desabafar sobre tudo que o incomodava no pai, deixando Broyles sem reação alguma ao ver Peter falando daquele jeito. 

Aliás, a Olívia também o tinha deixado um tanto quanto surpreso quando ela falou que iria para a Alemanha de qualquer jeito. 

Os diálogos dos quais o Broyles participou neste episódio não foram muito favoráveis a ele, não... 

A dupla hélice de DNA e o Observer no aeroporto de Frankfurt, pouco antes de Olívia aparecer. 
Charlie informa Broyles a respeito da existência de um espião da ZFT infiltrado no FBI e que o mesmo tem uma ligação com Joseph Smith, que foi citado anteriormente por Loeb. O FBI vai até o local em que Smith mora e acaba por matá-lo.

Porém, ao conversar com Jones, Olívia descobre que Smith é ligado a Jones e este faz uma pergunta direcionada especificamente para ele. Mas como o FBI o matou, tudo ficará mais complicado. Mas, para quem tem um Walter Bishop ao lado, a morte não passa de uma mera inconveniência. 

Olívia estava prestes a voltar para os EUA quando recebe a informação de Peter que será possível 'conversar' com Smith, mesmo com ele morto. Com isso, ela vai até a casa de Lucas, que tenta seduzí-la, dizendo que agiu de maneira errada com ela no passado, mostrando que eles tiveram um caso e que o mesmo terminou por culpa dele. 

Enquanto isso, Peter leva o corpo de Smith para o laboratório e Walter discute feio com ele pelo fato de que o tiro que o matou atingiu-o bem no meio da testa, afetando o seu cérebro. Assim, para Walter, a morte em si não é um problema, mas a maneira como a pessoa morreu é.

Walter conta que em 1975 o FBI pediu para ele fazer com o corpo de Jimmy Hoffa o mesmo experimento que irá conduzir com o cérebro de Joseph Smith, mas que não deu certo, pois o cérebro de Hoffa fritou como um ovo.

Walter comenta que o cérebro de Peter tinha uma baixa tolerância à estimulação elétrica, levando a que este comente que Walter fazia esse tipo de experiência com ele quando era criança.

A questão é: Afinal, porque Walter fazia essas experiências com Peter quando ele era criança? Terá algo a ver com o fato de que Peter não se lembra de quase nada que aconteceu com a sua infância? Teria Walter apagado, de alguma maneira, as memórias de Peter, para que este não se lembrasse de nada do que lhe aconteceu? Não é de se duvidar...

Enquanto isso, Lucas estava sendo bem sucedido na tentativa de seduzir Olívia, mas daí Peter telefonou e interrompeu tudo. E no dia seguinte Olívia ficou se encontrar com Jones, mas terá que responder a uma pergunta que ele fará para o morto Joseph Smith. E caberá a Walter, com a ajuda de Peter, fazer com que este responda a pergunta feita por Jones. 

Obs: Neste episódio, Walter chama Astrid de... Astro. Antes, foi Asterisk. E a lista de nomes ainda irá aumentar muito até o final da série.

Na conversa com Jones, Olívia diz estranhar porque este deseja apenas a resposta para uma pergunta, quando poderia exigir algo mais. E Jones afirma que não é o responsável pelo que está acontecendo com Loeb.

Mas depois ficaremos sabendo que o agente do FBI está sendo subornado por ele, Jones. Logo, quando Samantha entregou o livro de Dickens com a lista de telefonemas trocados entre seu marido e Smith (outro que estava a serviço de Jones), é porque Jones estava manipulando os acontecimentos a fim de poder se encontrar com Olívia e, assim, poder descobrir para qual local ele fugiria posteriormente. 

Portanto, foi Jones quem conduziu toda a trama deste episódio e, sem que percebessem, os membros da 'Fringe Division' acabaram trabalhando para ele. 

É claro que, ao fazer isso, Olívia, Peter e cia. conseguiram obter inúmeras informações importantes sobre Jones e a ZFT, e que serão fundamentais para poder combatê-los posteriormente. 

Então, nem todo o trabalho feito pela 'Fringe Division' foi inútil, muito pelo contrário.

Obs: Walter chama Astrid de... Asteroide. Pobre Astrid...

Peter colaborava, mesmo a contragosto, com as pesquisas e testes de Walter, chegando a participar de alguns.

Jones faz uma pergunta para Olívia, sugerindo que existe alguém dentro do FBI que o está ajudando de alguma forma. Depois, ela lhe diz que o cavalheiro mora em 'Little Hill', o que está diretamente relacionado com o que Jones fará posteriormente. E ele informa a Olívia o que precisa ser feito para salvar Mitchell.

E Lucas volta a se insinuar para Olívial, dizendo que poderá ajudá-la a obter informações a respeito de Jones, passando a ter um pretexto para entrar em contato com ela. Mas Olívia nunca mais irá vê-lo novamente. Pobre Lucas...

Broyles questiona Loeb sobre a existência de outro espião dentro do FBI e ele diz que não sabe de nada. Claro que não, pois ele é o espião, como iremos descobrir no final deste episódio, quando ele conversa com a esposa, Samantha. Ambos trabalham para Jones. 

Olívia diz que nada sabem ainda a respeito do espião dentro do FBI, a respeito dos objetivos de Jones e sobre quem teria infectado Mitchell. E Broyles fala que é a insatisfação de Olívia que a torna tão competente em seu trabalho e que tem orgulho de trabalhar com ela, ao que ela agradece.

Peter e Olívia conversam num tom mais informal e nota-se uma proximidade cada vez maior entre eles, que trocam elogios e sorrisos. 

No final, Samantha diz para Loeb que os conduziu (referindo-se a Olívia, Peter, etc) para Jones e que eles conseguiram a resposta que desejavam, que era 'Little Hill'.

Jones, a ZFT e seus planos misteriosos ainda eram desconhecidos da 'Fringe Division' e do público, mas os dados estavam lançados em 'Fringe' que, com este episódio, se elevou a um novo patamar, pois agora os vilões tem um corpo (a ZFT) e um rosto (Jones) e poderão ser combatidos e derrotados. 

Fim.

Obs1: Com este episódio, aumentou a lista de nomes pelo qual Walter já chamou Astrid. Já tivemos Asterisk, Astro e Asteróide. E a primeira temporada ainda não chegou sequer à metade. 

Obs2: A Glyph Code do episódio foi 'Codes' (Códigos). 

Obs3: Quando a ambulância está levando Loeb para o hospital, vemos a palavra 'Chase' em destaque, e que significa 'perseguir, caçar'. E de certa maneira foi isso o que Jones começou a fazer com a Olívia neste episódio. E isso terá uma sequência, principalmente no episódio 'Bound' (1X11). 

Obs4: Quando Walter, Peter e Olívia entram no local em que Loeb se encontra, num visor ao lado vemos 3 cores verdes e 1 cor vermelha. 



Links:

A Christmas Carol e os três fantasmas:



Lista de Episódios nos quais Jared Harris apareceu interpretando o Mr. Jones:

1) In Which We Meet Mr. Jones (1X07);
2) Safe (1X10);
3) Ability (1X14);
4) There's More Than One of Everything (1X20);
5) Back to Where You've Never Been (4X08);
6) Enemy of My Enemy (4X09);
7) The End of All Things (4X14);
8) The Consultant (4X18);
9) Brave New World Part 1 (4X21).


Frases e Diálogos:

Walter - Duas coisas me ocorreram na volta do hospital. Uma: poderíamos estar lidando com algo tão simples quanto Giardia Duodenalis. 
Olívia - Tão simples quanto isso, sério?

Walter - Excelente trabalho, filho. Você pode ter finalmente achado a sua vocação. Trabalhando comigo.
Peter - Espero que não. 

Olívia - Está dizendo que alguém pôs esta linha de DNA de propósito. Porque?
Walter - Brincadeira, arrogância. Não sabemos. A sua amiga acha que pode ser um código.
Olívia - ...
Peter - É a Astrid.

Johan - Gostei dela (sobre Olívia).
Lucas - Você tem bom gosto. 

Broyles - Eu não espero milagres. Eu não sei se espero alguma coisa. Mas eu sou grato pelo que puder fazer neste caso.
Walter - Perdão?
Broyles - Eu disse que sou grato pelo seu trabalho.
Walter - É um prazer para mim. Pois é, tomei um coquetel de frutas uma vez, em Atlantic City. Veja bem, e eu não gosto de tomar coquetéis de frutas. 
Broyles - Desculpe-me.

Walter realizava testes que não poupavam ninguém, nem ao seu próprio filho quando o mesmo ainda era uma criança.

Broyles - Precisamos discutir sobre o seu pai.
Peter - É o lance do coquetel de frutas, de novo? 
Broyles - Huhuh...
Peter - É, ele tem feito isso recentemente. Ele fica obcecado por certas comidas. É estranho. 
Broyles - Ele precisa se concentrar.
Peter - Se concentrar? Sr. Broyles, dois terços do tempo o meu pai nem está lúcido. E nesses raros e imprevisíveis momentos de lucidez, ele fala de comidas e bebidas que ele perdeu enquanto ficou preso num hospital psiquiátrico, praticamente por duas décadas. Dizer que não está concentrado é dizer que ele é bípede. Quer dizer que você tem toda a razão, não está concentrado. E isso também não vai mudar tão cedo. Sou filho dele, não um titereiro. Eu não tenho um controle remoto. Não posso apertar um botão e transformá-lo no homem que eu queria que tivesse me criado ou alguém de quem não preciso tomar conta todo dia... Eu acho que guardei isso por muito tempo.
Broyles - Aparentemente. 

Walter - Alô, Peter, sou eu, o seu pai, Walter Bishop. 
Peter - Obrigado, Walter, eu sei quem você é.
Walter - Excelente. 

Walter - Ele ainda tem a cabeça? Ela ainda está presa ao corpo dele?
Peter - Só você faria essa pergunta seriamente. É, ela ainda tem a cabeça.
Walter - Esplêndido. Então, talvez, neste caso, a morte seja só uma inconveniência. Pode trazê-lo. E depressa. 

Olívia - Tão perto.
Lucas - Você nunca soube perder. 

Walter - Ele foi baleado na cabeça. 
Peter - Isso é um problema?
Walter - Sim, isso é um problema. Claro que é um problema. Uma bala na cabeça normalmente indicaria um trauma cerebral significativo.
Peter - Também indicaria que ele está morto, mas isso não pareceu ser um problema para você. 
Walter - Este procedimento não é como remover amídalas. 
Peter (para Walter) - Eu nunca tive uma conversa com um homem morto antes. Desculpe se eu não conheço as regras. 

Walter - O cérebro humano é como um computador.

Walter - É espantoso como o couro cabeludo dele lembra... 
Astrid - O bumbum do Peter quandoele era bebê.
Walter - Como você sabia disso?
Astrid - Você já falou isso. Duas vezes. 

Walter - Alô, Gene.
Gene - Muuu...
Walter - Nem um pio.

Walter (para Astrid) - Asteroide, nitroglicerina, num frasco, na mesa. 

Jones (para Olívia) - O pessoal com que eu trabalho é leal. Você poderia dizer o mesmo? 


Informações Adicionais:

Audiência do Episódio – 8.610.000;

Data de Exibição nos EUA – 11/11/2008;

Diretor – Brad Anderson;

Roteiro – J.J. Abrams e Jeff Pinkner.

Glyph Code do Episódio - 'Codes'. 

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