terça-feira, 7 de abril de 2015

'Fringe' - Comentando o episódio 'Dream Logic' (2X05) - Marcos Doniseti!

'Fringe' - Comentando o episódio 'Dream Logic' (2X05) - Marcos Doniseti!


Se você chegar ao seu local de trabalho e se deparar com isso aí, então é porque você está precisando de umas férias urgentes... 

O episódio começa com a visita de Olívia ao boliche de Sam Weiss, para agradecer o fato dele tê-la ajudado em sua recuperação. Afinal, no episódio anterior ela apontou uma arma para ele... Ela diz que recuperou as memórias do acidente. Porém, ela mal chega ao local e ele já vai perguntando 'quem morreu', pois Sam percebe a expressão sombria no rosto de Olívia, e cita Charlie, que era o amigo mais próximo dela no FBI. 

Sam Weiss fala que Olívia precisa de algo que a ajude a entender tudo o que enfrentou recentemente (viagem ao Universo Paralelo, encontro e conversa com William Bell, ser perseguida pelos metamorfos, a morte de Charlie... realmente, ela tem muito o que entender, mesmo). E passa uma tarefa para ela, que está relacionada à cor vermelha, e que é algo que somente será revelado mais adiante no episódio. 

Daí, vemos o funcionário de uma empresa (Greg Leiter) de Seattle chegar ao local de trabalho, mas que ao olhar para os demais empregados vê os rostos de demônios e, no fim, acaba atacando e matando o seu chefe (Carl Langdon), que lhe parecia ser o líder dos mesmos. E vemos os seus olhos se mexerem rapidamente, de um lado para o outro, indicando que ele não estava em uma condição normal, é claro.

Walter e Peter estão arrumando o novo apartamento para o qual se mudaram e recebem a visita de Astrid, que leva comida para ele. E é claro que 'Walter, o comilão', adorou isso. E para o Peter, a Astrid entrega o arquivo do caso do 'Exterminador de Demônios' de Seattle e ele diz para Walter que irão para a cidade, investigar o que aconteceu. 

E Olívia pede o cartão do motorista de táxi, que usa uma camisa vermelha. 


Peter leva o diário do sono de Greg para Olívia. 
No hospital, onde Greg está internado, Walter o vê amarrado à cama, não gosta, e pede a Peter para não entrar no quarto, pois claramente a cena o faz se lembrar de tudo o que ele viveu e sofreu no St. Claire's, onde ficou internado por dezessete longos e intermináveis anos.

Olívia interroga Greg, que diz para ela que todos os funcionários da empresa se pareciam com demônios e que o seu chefe era o líder de todos eles. Logo depois ele tem uma convulsão, seus cabelos ficam inteiramente brancos e ele acaba morrendo no exato instante em que a esposa chega. 

Obs1: No quarto de Greg havia uma cartaz escrito 'Don't Spread It Around' (Não se espalhar ao redor), que pode ser uma referência a uma música de mesmo nome (e que foi gravada em 1964 por Barbara Lynn) cuja letra fala sobre um caso de amor em que um homem diz que 'ele é só dela' e na qual a mulher pede que ele também seja somente dela. Seria esta uma referência a um futuro romance entre Peter e Olívia?

Walter analisa o corpo de Greg, enquanto demonstra preocupação que algo possa acontecer com o novo apartamento deles, e diz que o mesmo morreu de forte exaustão. Walter pede para analisar o corpo em seu laboratório, em Boston, dizendo que não gosta da cidade porque ela é úmida e que isso o faz lembrar do St. Claire's. 

Peter acaba convencido e diz para Walter que um agente do FBI o levará para Massachusetts. Peter informa o agente do FBI a respeito de Walter (que ele usa drogas psicotrópicas, que não deve beber...) , que faz uma cara de poucos amigos ao ficar sabendo de tudo. 

E Olívia pede o cartão do médico, Dr. Shayne Wilson, que está usando uma gravata vermelha. Peter pergunta se 'ele vai ficar bem'. E ela responde se ele está se referindo a Walter ou ao agente do FBI que irá viajar até Boston com o cientista genial.

Olívia conversa com a esposa de Greg, no qual esta informa que ele estava trabalhando demais e diz para Peter que o marido era sonâmbulo, mas que o mesmo tinha se curado após consultar com especialistas e que há seis meses que ele não tinha uma crise. 

Walter chega ao laboratório e diz que a turbulência que o avião sofreu sobre Ohio foi como se ele estivesse dentro da barriga de uma baleia. Enquanto Walter examina o corpo de Greg, o agente Kashner tenta obter a liberação das malas, que foram retidas, e vê Gene no laboratório.

O agente Kashner mal sabia o que o esperava quando viajou com Walter para Boston. 
Peter leva o diário do sono de Greg para Olívia, informando-a que ele estava dormindo de 8 a 10 horas diárias e que os seus maiores pesadelos eram com demônios. Olívia pergunta a Peter como ele sabe tanto sobre isso e ele responde que teve muitos pesadelos em sua infância. 

Peter fala que Walter o condicionou de uma forma a que ele não se lembrasse mais dos seus sonhos, dizendo ainda que isso aconteceu entre os seus 8 e 19 anos de idade, período durante o qual nunca mais teve outro pesadelo. 

Mas será que eram sonhos ou pesadelos, mesmo, que Peter acabou esquecendo?

Ou será que foram as suas memórias que foram apagadas pelo Walter? Afinal, vimos em inúmeros episódios que Peter sempre diz que não se lembra de nada a respeito da sua infância ou adolescência. 

Olívia recebe aviso pelo celular de que outro incidente semelhante ao de Greg Leiter acabou de acontecer. Ela e Peter vão até o local, para descobrir as circunstâncias do fato e ficam sabendo da morte de uma mulher que disse ter visto um monstro e que também faleceu com os cabelos inteiramente brancos. 

E Walter chama o agente Kashner (que está ajudando ele e Astrid no laboratório) de 'agente Kasper'... Está vendo, Astrid, não é só com você que ele troca os nomes. Se bem que a partir de um determinado momento na série ficou claro que Walter passou a fazer isso com Astrid de forma absolutamente intencional, por puro senso de humor. 

Realizando a análise no cérebro de Greg, Walter descobre que havia um chip inserido no mesmo, especificamente no tálamo, que é a parte do cérebro que regula o sono. E Walter pede a Peter, pelo telefone, para verificar se a mulher que morreu em circunstâncias semelhantes também não teria um chip no mesmo lugar, o que acaba se confirmando posteriormente, quando se descobre que um biochip (uma interface cérebro-computador, diz Nina) foi implantado nas duas vítimas e que o mesmo possui um transmissor sem fio que conecta o cérebro das pessoas com um computador remoto. 

Nina diz a Broyles que o biochip monitora o ciclo do sono e estimula o tálamo, induzindo a um sono mais profundo. E ela também informa Broyles que há um pesquisador em Seattle (chamado Laxmeesh Nayak) que trabalhou com protótipos do biochip e que é acompanhado pela Massive Dynamic (e quem ela não acompanha?). Broyles diz que irá avisar o time, ou seja, Peter e Olívia, que vão até a casa do Dr. Nayak interrogá-lo a respeito da sua pesquisa e sobre o fato de que dois pacientes dele acabaram morrendo em circunstâncias misteriosas.


O pôster no quarto de hospital em que Greg estava seria uma referência a um possível futuro relacionamento entre Peter e Olívia? 

O Dr. Nayak confirma para Peter e Olívia que Greg e Ellen, os dois pacientes que morreram, fazem parte de um estudo e que ambos tinham os chips implantados em seus cérebros, bem como que isso faz parte de um teste clínico em grande escala e que há 82 pessoas com o biochip implantado em seu corpo. 

Olívia pede o acesso ao nome de todos os pacientes com o biochip implantado e o Dr. Nayak informa que este foi testado extensivamente durante muitos anos. Mas quando os três chegam ao escritório de Nayak, vêem que o servidor do computador que continha toda a pesquisa e os arquivos dos pacientes foi roubado. 

Nayak diz que as mortes relacionadas ao uso do biochip não fazem nenhum sentido, pois ele curou todos os principais distúrbios do sono, como o sonambulismo e o terror noturno, ajudando aos seus pacientes, e que o mesmo não machucaria e nem mataria ninguém. 

E Olívia pede um cartão de visitas ao Dr. Nayak. Ela informa Peter a respeito do que Nayak lhe dissera, mas ele rebate, dizendo que o biochip está ligado ao tálamo, mas também funciona como uma torre de transmissão ao córtex, que controla a função motora das pessoas. 

Logo, diz Walter, o biochip é um instrumento de controle da mente. E ele também fala para Peter a respeito do seu trabalho no projeto MK-ULTRA, quando usou de LSD e sugestão hipnótica para desenvolver um tipo de controle da mente das pessoas que foram usadas como cobaias nos testes. 

Obs2: Esse projeto MK-ULTRA não é ficção. Ele existiu, mesmo, e foi desenvolvido pela CIA com o objetivo de desenvolver mecanismos de controle mental (ver links abaixo).

Peter pergunta a Walter se ele poderia testar o chip que tem em seu poder (que foi retirado do cérebro de Greg). Walter diz que sim, mas que seria necessário ter uma cobaia viva. Peter insiste com Walter e diz que ele não deve fazer isso, mas Walter não resiste e quando vê o agente Kashner chegar no laboratório com as malas recuperadas, ele faz aquele olhar de quem encontrou a sua cobaia. 

Obs3: A expressão de Walter nessa cena é sensacional, hilária, mesmo. E é claro que isso se deve ao trabalho deste excepcional ator que é John Noble.

Peter informa Olívia a respeito do fato de que tudo indica que se trata de algum tipo de projeto de controle da mente e que apenas 26 dos 82 pacientes que tem o biochip implantado foram localizados para retirada do mesmo. 

Na conversa com Peter, Olívia vê uma foto dela junto com Charlie e sofre com isso. 

Peter tenta confortá-la, dizendo que o que ela matou não era o Charlie, 
mas isso não ajuda muito. Ela diz que sabe disso e conta uma história, que ocorreu na sua primeira semana de trabalho no FBI, na qual Charlie a ajudou muito e que, agora, ela tem que se conformar com o fato de que ele está morto e que não irá voltar. 

Na sequência, vemos que uma pessoa (não identificada) está acessando os arquivos dos pacientes da clínica Nayak e acessa o biochip de um deles. E a pessoa com o biochip é uma mulher (Diana) que trabalha no restaurante do pai. 


No fundo da imagem vemos o Observador. 
Depois, vemos Zach, o assistente de Nayak, perguntando a uma pessoa que está conectada mentalmente ao biochip da mulher (Diana) se  'ele quer mesmo aumentar a dose', como se estivesse se referindo ao uso de algum tipo de droga. 

E a mulher começa, tal como Greg e Ellen, a ver imagens distorcidas das pessoas que trabalham com ela e acaba atacando e matando um cozinheiro do restaurante no qual trabalha.

Enquanto isso, Kashner diz para Walter que está voltando para Seattle, mas o velho e genial cientista pede, matreiramente, que ele cheire um líquido e quando faz isso, o agente do FBI acaba desmaiando, enquanto Walter assobia. Afinal, Walter precisa de uma cobaia para testar o biochip e Kashner veio bem a calhar, certo? Esse Walter...

Nayak retira os biochips de seus pacientes. E Olívia recebe um telefonema de Sam Weiss, que pergunta se ela pegou os cartões de visitas. Ela diz que já pegou oito cartões, apenas de pessoas que estavam usando a cor vermelha, tal como ele havia pedido. Ele pede para que ela arranje os cartões e circule uma letra em cada um deles (a primeira e a última) e que anote cada uma delas em um pedaço de papel e, depois, diz para ela montar uma frase com todas aquelas letras. 

E a frase que irá aparecer é 'Você irá ficar bem', que é o que Charlie lhe disse na sua primeira semana de trabalho no FBI.   

De certa maneira, Sam Weiss representou, neste momento, o papel de melhor amigo que Charlie Francis era para Olívia anteriormente. 

Broyles informa Olívia de que os dados com as informações a respeito dos pacientes do Dr. Nayak foram apagados e que a pessoa responsável por isso tinha acesso à senha. Logo, somente alguém da própria clínica de Nayak poderia ter feito isso, conclui Olívia. Nayak diz para Olívia que seus funcionários são de confiança e que nenhum deles faria algo assim.

Olívia interroga o pai de Diana e o mesmo demonstra não fazer a menor ideia do que aconteceu, já que a filha era uma pessoa feliz. Nayak fala que Diana sofria de terror noturno e que a havia atendido na semana anterior. Ele também diz que Zach não havia ido trabalhar naquele dia e nem atendia ao telefone. Mas quando Olívia e Peter chegam no apartamento dele, Zach já está morto. 

Enquanto isso, Nayak lê uma mensagem ameaçadora contra ele, dizendo que será morto caso continue conversando com o FBI.

Walter diz para Astrid que drogou o agente Kashner e que fará um teste com o chip, usando o seu neuroestimulador (o mesmo que vimos ser utilizado por Walter nos episódios 'The Ghost Network' - 1X03 - e 'Inner Child' - 1X15 - da primeira temporada) e  que usar[a o chip para se conectar ao cérebro dele. Durante o teste, Walter passa por uma grande sensação de prazer. Inicialmente, ele pensa que é em função do uso de drogas (LSD, Mescalina), mas depois ele percebe que, na verdade, a explicação para o fato é outra. 

Olívia pergunta a Nayak se ele já havia sido ameaçado anteriormente e o mesmo diz que não. Ela fala que o bilhete será analisado (a caligrafia, o papel, a tinta). Ela informa que Nayak será protegido e que tentará localizar os demais pacientes que ainda estão com o biochip implantado em seus cérebros.

Logo depois, Nayak telefona e diz para alguém não identificado que mostrou ao FBI o bilhete que recebeu e diz que é melhor ele parar com o que está fazendo. Neste momento, pensamos que o responsável pelos crimes ainda não apareceu no episódio, mas não é bem assim...

Walter informa Peter que os biochips de Nayak não tem relação com controle da mente, mas que, de fato, estão transmitindo dados e que acessam todas as informações sensoriais que passam pelo tálamo, que controla o comportamento das pessoas. 

Walter confirma para Olívia que os biochips estão roubando os sonhos das pessoas. 


O Dr. Nayak, que descobriu uma maneira de roubar os sonhos das pessoas a fim de desfrutar de uma sensação agradável, como disse o Walter, e que também possuía dupla personalidade. Felizmente, o lado bom de Nayak traiu o lado mau (o que explica o glyph code deste episódio) e impediu que novos crimes acontecessem.

E Peter diz que é por isso que Greg dormia por muitas horas, mas não tinha nenhum sonho. E Walter completa dizendo que os sonhos de Greg eram sugados antes que chegassem à sua consciência. Desta maneira, o cérebro não conseguiria recarregar, o que levaria à morte por exaustão. E Walter completa afirmando que o biochip consegue criar um estado de sonho enquanto o paciente está acordado, levando-o a ter alucinações, tornando-se incapaz de diferenciar sonhos e realidade. 

Peter pergunta porque alguém iria querer roubar os sonhos dos outros. Walter responde informando que isso gera uma sensação extremamente agradável e que isso é muito prazeroso... Peter ri, percebendo que Walter passou por essa experiência. Respondendo à Olívia, Walter diz que alguém que tivesse contato com essa 'droga' se tornaria não apenas um viciado, mas um escravo da mesma. 

Olívia diz que o seu padrasto era um alcoólatra e que ela parecia ter duas personalidades diferentes, uma quando se embriagava e outra quando estava sóbrio. 

E daí ela cita o caso de 'Dr. Jekyll and Mr. Hyde'. 


O caso do Dr. Nayak é uma clara referência ao clássico livro de Robert Louis Stevenson, 'Dr. Jekyll and Mr. Hyde', onde personalidades conflitantes convivem na mesma pessoa. 

Na sequência, ela compara o bilhete escrito pela pessoa que ameaçou Nayak com uma lista de pacientes escrita por este, demonstrando que ambos foram escritos pelo cientista. 

Assim, Olívia descobre que Nayak é 'o médico e o monstro' em uma só pessoa, sendo o responsável pelos crimes cometidos por seus pacientes. 

Nayak chega em sua casa e ouve a mensagem deixada por sua outra personalidade, que o ameaça denunciar se não parar com o que está fazendo. 

Daí, ele decide acessar, mais uma vez, o biochip de seus pacientes, colocando o equipamento na sua intensidade máxima. E o paciente acessado é um piloto de hidroavião, que se dirige para um local onde estão centenas de pessoas, pois o piloto (paciente de Nayak) não sabe mais o que está fazendo. 

Porém, Peter e Olívia chegam a tempo de destruir o equipamento de Nayak (Olívia atira no mesmo) e de impedir que o trágico acidente acontecesse. Com isso, Nayak acaba morrendo. 

Peter diz para Olívia que Nayak tinha ficado horrorizado quando ficou sabendo que seus pacientes estavam morrendo e que ao descobrir o que o seu 'lado escuro' estava fazendo, decidiu acabar com a própria vida, para terminar com o que estava acontecendo. E Peter concluí dizendo que o vício de Nayak em sonhos virou o seu pesadelo.

Olívia visita o local em que Charlie está enterrado, pega o bloco onde anotou as letras e forma a frase 'Você vai ficar bem'. E chora. 

Depois, vemos a imagem de Peter, criança, acordando e perguntando 'o que foi' para Walter, que entrou em seu quarto e o puxou da cama. Era Peter sonhando. Ele acorda, vê Walter, e pergunta 'O que foi?' (a mesma pergunta do sonho). E Walter diz 'Nada. Você estava falando dormindo'. Peter diz que teve um pesadelo e conta o mesmo para Walter, mas que não se lembra de tudo, para alívio de Walter.

Isso mostra, claramente, que Walter escondia algo importante de Peter e que ensinar este a não se lembrar dos seus sonhos foi a forma que ele encontrou de impedir que seu filho descobrisse alguma verdade que seria muito incômoda para Walter.

Fim.




Cena do sonho de Peter. Para alívio de Walter, ele não se lembrou do final depois que acordou. 

Conclusão:

Este não é um dos melhores episódios da segunda temporada de 'Fringe', mas o mesmo dá algumas dicas sobre a maneira como Walter teria feito Peter se esquecer da sua infância, a fim de que ele jamais descobrisse que é originário do Universo Vermelho. Walter esconde este segredo a respeito de Peter e ele sempre demonstra temer que o filho venha a se lembrar do que lhe aconteceu. No final do episódio, Walter ficou muito aliviado ao descobrir que Peter não se lembrou do que lhe ocorreu na infância. 

O episódio também trata do clássico caso da pessoa que possui duas personalidades (uma boa e outra má), o que é o caso do personagem do Dr. Nayak. 

E a obra 'Dr. Jekyll and Mr. Hide', de Robert L. Stevenson foi, claramente, a principal fonte inspiradora do episódio. 

O episódio também cita um projeto secreto da CIA de controle da mente (o MK-ULTRA) e que foi realizado na década de 1950, que se utilizou de drogas, como foi o caso do LSD, e que também visava criar métodos para obter confissões de prisioneiros. 

Era a época da Guerra Fria e os EUA apoiaram e sustentaram inúmeras ditaduras pelo mundo afora e que torturavam barbaramente aos seus adversários políticos. 

Alguns dizem que esse projeto nunca foi encerrado e que ele apenas mudou de nome, passando a se chamar 'Monarcha'. 

O episódio também faz uma referência a um futuro romance entre Peter e Olívia, mas de forma muito sutil. 

As cores verde e vermelha aparecem o tempo inteiro durante o episódio, o que me parece ser claramente uma referência ao caráter dual da personalidade do Dr. Nayak, que é o médico e o monstro do episódio.

E Sam Weiss mostra que, pelo menos em um determinado momento, ele foi muito importante para Olívia. Primeiro, quando ele a ajudou a se recuperar dos efeitos da viagem ao Universo Vermelho e, depois, quando colaborou para que ela superasse a morte de seu melhor amigo, Charlie. 

No início da segunda temporada, o boliche de Sam Weiss tornou-se um local muito frequentado por Olívia, graças à importante ajuda oferecida pelo seu mais novo amigo. 


Links: 

Vídeo - Barbara Lynn - 'Don't Spread It Around'




https://www.youtube.com/watch?v=ZVJqep2RuAY


O projeto MK-ULTRA e o Projeto Monarca de Controle da Mente:

http://naosejaumalienado.blogspot.com.br/p/programacao-monarca_21.html


O projeto MK-ULTRA

Vídeo - Projeto MK-ULTRA - Controle Mental:




Frases e Diálogos:

1) Sam Weiss: Sabe do que precisa, agora, agente Dunham? De uma coisa que a ajude com tudo que tem passado. Algo que a ajude a entender tudo. 
Olívia: Jogar boliche?
Sam: Ora, quem diria? Ela fez uma piada. 

2) Peter: Acha que ele vai ficar bem?
Olívia: Walter? Ou o agente Kashner?

3) Walter: Bem na hora, minha cara. Ajude-me com este saco para cadáver. 

4) Walter: Asterix, minha serra para ossos, por favor.
Astrid: Astrid.
Walter: Sim?

5) Walter: Segure firme, agente Kasper.
Kashner: É Kashner.

6) Astrid: Walter, o que foi?
Walter: Ou um unicórnio verde cruzou o laboratório ou eu tomei LSD acidentalmente. 

7) Peter: Acho que essa é a ironia. Seu vício em sonhos virou seu pesadelo. Do qual ele não conseguiria acordar. Acho que essa era a única forma de acabar com o pesadelo.


Informações Adicionais:

Audiência: 5.780.000;

Data de Exibição nos EUA: 15/10/2009;

Diretor: Paul Edwards;

Roteiro: Josh Singer;

Glyph Code: Betray (Trair).


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