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O computador fala: HAL 9000 ('2001'), de Kubrick, versus Alpha 60 ('Alphaville'), de Godard!
'Alpha 60', computador inteligente de 'Alphaville' (1965), de Godard.
Door Alfred Bos, Lens & Scherm (03/08/2017), do 'The Velvet Vox'.
Nos filmes de ficção científica você reconhece a natureza do computador por sua voz. O 'Alpha 60' de 'Alphaville' é um ditador. Mas o' HAL' de 2001 é realmente um amigo?
É uma das cenas de morte mais famosas da história do cinema. O computador de bordo 'HAL' viaja
com uma expedição científica para Júpiter. Ele é o assistente digital
da tripulação de cinco homens e gerencia a logística da nave espacial.
Mas a inteligência artificial não confia mais em seus companheiros
humanos; ele faz com que o astronauta Frank Poole morra fatalmente
durante uma caminhada espacial.
Seu colega Frank Borman desliga o computador: ele puxa os módulos do banco de memória um por um. 'HAL' está perdendo seu cérebro. Ele está se tornando uma criança. Ele começa a falar cada vez mais devagar. Até a voz dele parar.
'HAL' é o personagem principal de '2001: A Space Odyssey' (Stanley Kubrick, 1968). Embora
HAL seja uma máquina, uma inteligência artificial. Ele não tem corpo; a
única coisa que vemos dele é uma luz vermelha, um olho. Nós não vemos
'HAL', nós o ouvimos. O computador tem voz, ele fala.
Robôs
falantes ou alienígenas falantes já estavam na tela de prata nos anos
cinquenta: 'Robby', o robô no 'Planeta Proibido' (1956), 'Klaatu', o
alienígena que protege a humanidade contra si mesma no 'O Dia em que a
Terra Parou' (1951).
Poder absoluto
O computador inteligente HAL 9000, de '2001 - A Odissey Space' (1969).
O computador falante é central para Alphaville, o filme de ficção científica noir de Jean-Luc Godard,
de 1965, que é exibido em um futuro distópico. O estado da cidade de
Alphaville é uma ditadura tecnocrática. A reação governa, a pena de
morte se aplica às emoções. O filme retrata a visão de Godard sobre o
capitalismo, que aliena o homem de sua natureza e o reduz a consumidores
não críticos.
De fato, a cidade de Alphaville é uma máquina controlada por uma máquina, o computador Alpha 60. Sua voz é simbólica: antinatural, distorcida mecanicamente, barrada e superficial, intimidadora, o eco do poder absoluto. Alpha 60 também fala a locução com a qual o filme abre. Ele parafraseou algumas frases do ensaio "Formas de uma lenda", do escritor argentino Jorge Luis Borges (encontrado em 'Não-ficção selecionada', página 373).
“Às
vezes a realidade é complexa demais para ser contada em palavras. Mas
como uma lenda, ela se espalha pelo mundo.”. Godard mostra o Alpha 60, a
voz sem corpo, da mesma maneira que Kubrick visualiza o HAL três anos
depois: como um olho redondo e brilhante. Não é vermelho, porque
Alphaville está em preto e branco.
No
paraíso dirigido ou, segundo Godard, a ditadura tecnocrática, o tempo
linear de causa e efeito desapareceu. Em Alphaville, o eterno agora
reina, sem passado, sem futuro. O tempo é circular, como o Alpha 60
explica em uma narração.
Ele cita novamente Borges e cita seu ensaio "Uma Nova Refutação do Tempo" (Não-Ficções Selecionadas, páginas 317-332). Godard
sugere, em 1965, a fragmentação da sociedade do espetáculo, onde, em
uma série interminável de incidentes sem sentido, eles mesmos se seguem
sem coerência.
O anúncio do Alpha 60 soa como um veredicto, um fato sinistro que não
pode ser evitado (o que os moradores da sociedade digitalizada do século
XXI podem confirmar). O Alpha 60 é um monstro, não humano, e isso é
expresso por sua voz artificial. Para isso, Godard usou a voz de um
homem cuja laringe havia sido substituída pelas cordas vocais mecânicas
de uma caixa de voz. Parece, bem, desumano. A sociedade de Alphaville é
desumanizada.
Alpha 60 “O tempo é como um círculo”
Arte
de 'Alphaville' (1965), dirigido por Godard, que mostra uma sociedade
altamente tecnológica e na qual as pessoas são controladas por um
computador inteligente, antecipando a trama de filmes como 'Matrix'.
Na cena, Natacha von Braun (filha do professor Von Braun, criador de
Alpha 60; interpretada pela então amada Anna Karina de Godard) adverte o
detetive Lemmy Caution (Eddie Constantine) de que o computador está em
toda parte e pode ouvir.
Lemmy Caution, a
propósito, é tão cuidadoso em colocar a mão na boca, uma precaução
contra computadores que leem os lábios, quanto que os astronautas de
'2001: A Space Odessey' ignoram os seus danos.
O computador está de fato em todo lugar: Alpha 60 é a cidade de Alphaville, HAL é a nave espacial Discovery.
Em
'2001', no entanto, o computador, a voz sem corpo, não era a autoridade
intimidadora de 'Alphaville', mas um servo que parecia assustador. HAL é
uma inteligência artificial, em suas próprias palavras "uma entidade
consciente", treinada para trabalhar com pessoas; emoções são
programadas em seu algoritmo.
Sua voz - falada pelo ator canadense Douglas Rain - é suave; ele soa
como um terapeuta que alivia seu paciente de ansiedades de serviço.
Conhecemos o computador HAL 9000 através de uma entrevista na televisão.
(E observe que, assim como em Alphaville, a sensação de tempo é um
tema).
Em sua introdução, HAL diz que é incapaz de cometer erros, mas logo
depois ele relata o que acaba sendo uma mensagem de erro. Os astronautas
Frank Poole e Dave Borman suspeitam que algo esteja errado com o
computador perfeito. O HAL é perturbado pela paranoia, seu cérebro
lógico ficou confuso com informações e comandos conflitantes. Ele surge
como um mentiroso psicopata e um serial killer.
O computador é vulnerável a paradoxos, loops lógicos para os quais a
lógica formal do algoritmo não tem resultado satisfatório. O computador
não suporta ambiguidade e não pode lidar com ambiguidade. O homem, com
suas emoções e intuição, é capaz disso.
Arte como arma
Anna
Karina interpreta Natacha von Braun em 'Alphaville'. Ela segura o livro
'A Capital da Dor', do poeta surrealista Paul Éluard.
Em 'Alphaville', o protagonista Lemmy Caution usa um enigma existencial,
na forma de um poema do poeta surrealista Paul Éluard, para
literalmente dar dores de cabeça aos computadores, sobre as quais o
cérebro artificial entra em colapso e a morte cerebral aparece.
Alpha 60:“Vários dos meus circuitos estão procurando a solução para o seu mistério. Eu vou encontrar.". Lemmy Caution: "Se você encontrar a resposta, se destruirá, porque se tornará como eu, um companheiro, um irmão".
A
resposta de Godard à ditadura tecnocrática é poesia. Ele usa a arte
como arma. A inteligência artificial é incapaz de criatividade, porque
não tem intuição, nem imaginação. O amor é banido de Alphaville porque o
computador não conhece ou pode experimentar o conceito. Alpha 60 fica em silêncio. Literalmente.
Kubrick usa som - e tempo - para "visualizar" a morte de HAL.
Como um verdadeiro psicopata, o computador está constantemente mudando
de tom contra Frank e Borman quando ele decide desativar o HAL. Ele usa
sua voz como arma e manipula até o último segundo. Ou melhor: até que
suas posições mais altas sejam eliminadas e ele lentamente se torne
criança. Ouvimos a morte de HAL através de sua voz, que se torna cada
vez mais lenta, mais e mais baixa. O HAL também está chegando ao fim. Literalmente.
Cena de '2001 - A Odissey Space' (1969), de Kubrick, um clássico da ficção científica.
Também nos deparamos com o computador como um ditador manipulador no
filme de ficção científica esquecido (mas de maneira alguma ruim) 'Colossus: The Forbin Project', do diretor Joseph Sargent, de 1970, dois anos após '2001'.
'Colossus', assim como Alpha 60
em Alphaville, desempenha o papel de cut-up cientista que quer
controlar o mundo, uma tropa bem conhecida de cinema dos anos cinquenta e
sessenta, época da Guerra Fria. Lembre-se do filme de James Bond 'Dr.
No'; a série de TV britânica 'The Avengers' (De Wrekers) está cheia
disso. Colussus também tem uma voz desumanizada e mecânica.
Meio século e uma revolução digital depois, o computador não é mais uma
ameaça, mas um amigo. Ou melhor, uma namorada. A Inteligência Artificial
do iPhone ouve o nome de solteira Siri e o programa de controle pelo
qual o protagonista de 'Her' (Spike
Jonze, 2013) se apaixona, fala a voz erótica e desgastada de Scarlett
Johansson. O computador se tornou um sedutor do líder.
Quem sabia melhor nos anos sessenta sobre a realidade do século XXI, Godard ou Kubrick?
A voz da HAL se aproxima da realidade do presente, mas a alienação de Alphaville
- com sua fragmentação social, que agora é permanente, e tudo através
de consumidores que capturam tudo por meio de selfies - se parece de
forma suspeita com a sociedade de espetáculos de hoje.
Ambos estavam certos: cuidado com o computador falante, ele manipula.
Anna
Karina em 'Alphaville' (1965), de Godard. As filmagens foram feitas na
região de La Défense, uma área moderna de Paris. A obra-prima de Godard é
um filme raro de ficção científica, pois não conta com qualquer efeito
especial.
'Person of Interest' - Comentando o episódio 'Identity Crisis' (1X18)! - Marcos Doniseti!
Fusco
tem um papel importante na resolução da história. Ele mostra para Reese
que é um excelente detetive, mas que não está mais apreciando a sua
situação dúbia. Ele também enfrenta uma crise de identidade, tal como
vários outros personagens.
Sinopse!
A
Máquina divulga um número de Seguro Social que pertence a duas pessoas
de mesmo nome, Jordan Hester, o que significa que uma delas roubou a
identidade da outra. Uma é mulher e o outro é homem. Finch e Reese tem
que descobrir quem é o ladrão de identidade e qual deles comanda uma
operação envolvendo o tráfico de drogas.
Nicholas Donnelly, oficial do FBI,
procura Carter, que encontrou as digitais de John Reese em um caso
anterior, para dar continuidade às suas investigações sobre o 'homem de
terno', pois está convencido de que Reese age sob autoridade da CIA,
para realizar operações secretas dentro dos EUA, o que é proibido por
lei. A CIA, pelas leis dos EUA, somente pode agir no exterior.
E
todos os principais estão, de alguma maneira, insatisfeitos com sua
situação atual, querendo mudar suas vidas. Isso vale para Finch, Carter,
Fusco.
A trama!
Finch e Reese estão muito bem entrosados, tanto que fazem movimentos simultâneos quando tomam seu café da manhã.
A
Máquina divulga um novo número de Seguro Social, porém há um problema,
que é o fato de que há duas pessoas com os mesmos dados: nomes, número
de seguro social, locais de moradia, dois telefones. Finch diz que tudo
indica ser uma pessoa que leva vida dupla.
Reese
fala que o fato das pessoas colocarem suas informações em redes sociais
facilitava muito o trabalho da CIA e Finch diz que foi ele que criou as
redes sociais, que se tornaram um negócio altamente lucrativo.
Reese
decide telefonar para Carter, mas suas ligações não são atendidas por
ela, devido ao que aconteceu com Szymanski, que ficou ferido porque
Reese entregou, para Elias, o endereço onde Moretti estava, o que ele
fez para salvar a vida da garotinha Leila (ver 'Baby Blue'; 1X17).
Daí,
vemos Carter vai até um local onde ocorreu um assassinato e onde
encontra outro detetive, Terney, que brinca com o fato dela estar num
local de homicídio, pois antes ela queria capturar o 'homem
misterioso'.
Carter
está visivelmente frustrada por não estar trabalhando com Reese e
Finch. Ela estava gostando de salvar a vida das pessoas antes que algo
de ruim acontecesse com elas, em vez de chegar ao local quando o
assassinato já aconteceu e ela nada pode fazer.
Reese
e Finch saem para investigar Jordan Hester. E como esse nome tem um
número com dois endereços, eles vão até os dois locais. Finch vai ao
apartamento dela e descobre que seu número é uma mulher loira, enquanto
que no caso de Reese é um homem adulto que trabalha como balconista em
um bar. Daí, Finch fala que não se trata de uma pessoa que está levando
uma vida dupla, mas de duas pessoas que estão vivenciando uma.
Daí, no começo, Finch pensa que a mulher é a verdadeira Jordan Hester, mas Reese diz que ambos terão que ser monitorados. Reese e Finch saem pelas ruas para observar os dois Jordans, com Finch espionando a mulher e Reese o homem.
Assim, Reese vai até o apartamento do outro Jordan e descobre que ele
trabalha em um bar próximo dali, observando o trabalho dele por pouco
mais de 2 horas.
Ele também decide pedir a ajuda de Fusco no caso e conversa com ele no
bar. Fusco reclama que já tem que se infiltrar na HR e que está próximo
de conhecer os chefes da organização, e que Reese deve escolher qual dos
dois trabalhos ele deve fazer. Porém, Reese diz que não está ali para
facilitar a vida dele e Fusco concorda em ajudar.
Fusco
pergunta se Carter já trabalhou com roubo de identidade e ela diz que
isso ocorre com todos os criminosos que ela prende, pois eles dizem que
ela prendeu a pessoa errada. Daí, aparece Donnelly, agente especial do
FBI, que diz que precisa da ajuda dela para investigar o caso do 'homem
de terno', cujas digitais foram inseridas por ela no sistema.
Finch vai investigar a versão feminina de Jordan Hester, entrando em seu apartamento.
Donnelly diz para Carter que o 'homem de terno' está envolvido em uma série de crimes relacionados com
execução de policiais (ver 'Piloto'), ex-militares (ver 'Mission
Creep'; 1X03), agentes da Stasi (ver 'Foe'; 1X08) e traficantes.
O
agente do FBI também fala que Carter concluiu que o 'homem de terno' é
um ex-integrante das Forças Especiais e pede um tempo para conversar com
ela, embora Carter diga que todas as informações sobre o 'homem de
terno' estejam em seu relatório, mas Donnelly diz que isso não acontece.
Reese
vai a um outro apartamento, que ele descobre ser utilizado para
produção de Ecstasy, é atacado por sujeito, chamado Jekyll, mas se
esquiva e o nocauteia na hora. Por meio da clonagem do celular, Harold
descobre que a Jordan mulher trabalha em comércio de antiguidades.
Reese instala uma câmera no apartamento e observa a conversa entre os dois amigos, Jekyll e Hyde, no apartamento
em que trabalhavam na produção de Ecstasy, que dizem que o chefe está
querendo se encontrar com eles pela primeira vez em 4 anos. Reese fica
no bar esperando Hester.
Reese
vai até o apartamento da versão masculina de Jordan Hester, encontra
dinheiro das gorjetas que ele recebe e descobre que o sujeito trabalha
em um bar próximo.
A
Jordan feminina faz compras e Finch se apresenta para ela quando está
em uma livraria. Finch segura o livro 'O Processo', de Franz Kafka e ela
comenta que nos dias atuais a obra do gênio tcheco dificilmente seria
publicada. Reese telefona para Finch, que acaba se distraindo, não vendo
o momento em que a sua Jordan tinha saído do local.
E
é claro que o livro de Kafka não é citado à toa, pois nele temos um
caso no qual um sujeito, Joseph K., é preso sem sequer saber o motivo
disso, sendo uma vítima de uma injustiça. E no episódio também temos
dois personagens que são acusados de serem criminosos, sendo que nenhum
dos dois tinha cometido qualquer crime.
E
na conversa com Reese, ele a chama pelo primeiro nome, Jordan, o que
chama a atenção do
amigo, que percebe que Finch se sente atraído por esta bonita e culta
mulher. Isso ficou ainda mais evidente quando ela faz o comentário sobre
o livro de Kafka, afinal ele é apaixonado por Literatura, tal como
mostram os inúmeros livros que sempre carregou consigo e pelo fato de
que montou o seu bunker tecnológico em uma biblioteca.
A
verdade é que Finch ficou muito interessado nesta mulher um tanto
quanto misteriosa, tanto que quando ele vê que ela está sendo seguida
por dois homens altamente suspeitos, ele deduz que ela corria perigo e
cria uma situação que permite que ele a retire dali, levando-a para
outro local. Afinal, as características desta mulher reúnem as virtudes
que Finch admira: inteligência, beleza, juventude, interesse por
elementos antigos e gostar de Literatura.
As
duas versões de Jordan Hester, a negociante de objetos antigos e o
balconista de bar. No episódio, Finch e Reese investigam para descobrir
qual deles é o impostor. Pela primeira vez a Máquina divulgou um número
que vale para duas pessoas.
É
claro que os roteiristas fizeram isso para que Finch saísse um pouco do
casulo, de sua reserva habitual, e mostrasse uma faceta diferente do
personagem, que nutre uma grande desconfiança de tudo que vem do mundo
exterior.
O
Hester masculino se encontra com Jekyll e Hyde e diz que eles foram
descobertos e precisam produzir um novo lote e encerrar a atividade.
Reese observa e ouve a conversa deles. Fusco avisa Reese que o Hester
que ele observa foi preso devido a envolvimento com tráfico de drogas
seis meses antes, mas acabou libertado por falta de um testemunho
confiável.
Finch
conversa com a 'sua' Hester e ela fala que está tendo problemas com o
fato de ter tido a sua identidade roubada, enquanto Finch se apresenta
como um detetive particular chamado Harold Crow (Corvo, em inglês) e
fala que segue pessoas e tira fotos delas.
Este
é mais um sobrenome que Finch usa e que remete a pássaros. Finch faz
referência a Raymond Chandler, um dos principais e mais talentosos
escritores de romance policial da história. Finch fala, para Hester, que
teria sido contratado por outra vítima de roubo de identidade.
Reese
procura Fusco para pedir a sua ajuda na investigação do caso de Jordan
Hester, mas é questionado pelo detetive a qual caso ele deve priorizar, o
de se infiltrar na HR ou no caso de Hester. Fusco não está gostando
desse papel duplo que está desempenhando.
Enquanto
isso, Fusco encontra um detetive, Des Franklin, que trabalha em
investigações relacionadas com roubo de identidade e informa o mesmo que
o Hester que Reese observa teria roubado a identidade da outra e que
produz Ecstasy.
Franklin
informa que já havia investigado outra pessoa um ano antes e que o
mesmo foi acusado de ser traficante e acabou preso, embora alegasse que
era inocente, dizendo que sua identidade havia sido roubada, e que se
chamava Kyle Morrison.
Reese
descobre que o 'seu' Hester não tem perfil de traficante e mal sabe
usar uma arma. Já a Hester fala para Finch que trabalha comprando e
vendendo antiguidades. Ela convence Finch a passar em seu apartamento
antes de ir para o hotel no qual ele reservou um lugar para ela. Hester
vai até o apartamento onde o Ecstasy é produzido, enquanto Reese observa
tudo, escondido.
Fusco
vai até a prisão conversar com Kyle sobre o caso que investiga e pede a
colaboração dele, dizendo que irá procurar ajudá--lo a sair da prisão e
voltar para a sua família. Kyle conta a sua história para Fusco e acaba
aceitando colaborar com ele. Finch é levado até o apartamento dela e
acaba sendo drogado com Ecstasy.
A versão masculina de Jordan Hester trabalhando como balconista no bar, em um momento no qual é observado por Reese.
Kyle
informa Fusco que a Hester se chama, na verdade, Mary e que era
secretária na empresa de contabilidade onde ele trabalhava. Então, Reese
informa Finch que a Hester que está com ele é a traficante, ao mesmo
tempo em que Fusco envia uma mensagem para Finch, pelo celular, dizendo a
mesma coisa. O Hester inocente é desmascarado por Jekyll e Hyde, que
dizem que ele não é o chefe, ameaçando atirar nele, mas Reese aparece e
domina a situação.
Reese
também diz para Hester, que ele é o verdadeiro e teve a identidade
roubada, que ele não tem perfil de traficante e mal sabe usar uma arma.
Hester
diz, para Reese, que estava planejando sabotar as atividades de
tráfico, e que trabalhava na polícia e que havia sido acusado de ser
traficante, e que daí decidiu se comportar como se fosse um, pois
ninguém acreditava no que ele falava, mas que iria fazer isso apenas
como uma maneira de destruir essa operação de tráfico e poder recuperar a
sua identidade e a sua vida. Reese diz que o plano de Hester é
terrível, mas que vão fazer isso.
Enquanto isso, Finch, drogado por 'Hester', acaba dizendo que John está no apartamento onde a droga é produzida. Ele é
deixado para trás, enquanto ela vai até o apartamento onde o Ecstasy é
produzido. Reese diz para Finch que está tudo sob controle e que irão
surpreender o 'nosso amigo em comum'.
E
daí Harold começa a tagarelar sobre o livro de Charles Dickens com esse
título e Reese percebe que tem algo estranho com ele. Assim, Reese
entra em contato com Fusco e pede que ele vá até o local onde Finch está
para poder ajudá-lo.
Finch
observa a Jordan Hester feminina. Ele vai se sentir atraído por essa
mulher que demonstra ser culta, bonita e inteligente, demonstrando
interesse por Arte e Literatura. Assim, o perfil dela lembra muito o de
Grace.
Daí
vemos Donnelly levar Carter até um local onde há uma força tarefa do
FBI que foi criada especificamente para capturar o 'homem de terno', ou
seja, Reese, deixando claro que isso é prioridade para ele, pois está
convencido de que John estava trabalhando em missões secretas da CIA
dentro do território dos EUA, o que não é permitido, e que agora ele
deixou a Agência e passou a trabalhar para quem pagar melhor.
Donnelly
faz uma observação interessante, dizendo que homens como Reese não
conseguem voltar a ter uma vida normal e acabam se tornando perigosos,
mas tira a conclusão errada, falando que ele estaria trabalhando para o
chefão mafioso Elias, pois ele matou membros da Máfia russa que tentavam
eliminar Elias (ver 'Witness', 1X07).
O
agente do FBI também diz que o agente Snow, da CIA, estaria tentando
encontrar Reese para apagar os vestígios de suas operações secretas nos
EUA. Ele também quer capturar Reese e desmascarar a CIA, que se tornou
uma agência que promove sequestros, assassinatos e rendições.
Donnelly
conclui falando que Carter deseja a mesma coisa, tanto que tenta
capturar o 'homem de terno' há um bom tempo. Mas o que ele não sabe é
que a detetive da NYPD passou a colaborar com Reese e Finch, embora
tenha se afastado deles momentaneamente, mas fica mais do que evidente o
desconforto dela ao ser chamada para voltar a perseguir o mesmo 'homem
de terno' que salvou a sua vida e a ajudou a resolver vários casos que
ela investigou.
O
agente do FBI Nicholas Donnelly procura Carter para obter a colaboração
dela na investigação do 'homem de terno', que ele está convencido de
que trabalhou para a CIA em operações secretas dentro dos EUA e que
agora estaria trabalhando para quem pagar mais.
Porém,
ao tomar conhecimento dessa operação do FBI para capturar Reese,
veremos que ela deixará de ser tão resistente em voltar a colaborar com o
antigo membro da Delta Force. Fusco chega ao apartamento onde Finch se
encontra e o vê sob efeito do Ecstasy, levando-o embora, avisando Reese
disso.
No
caminho, ele ainda entrega um laptop para Finch, pedindo a ajuda dele e
o mesmo pergunta se ele quer que invada o site do Pentágono... Quer
dizer, ainda vai demorar um tempo para Finch voltar ao normal.
A
fake Hester vai até o apartamento, junto com dois capangas, aos quais
dá ordens para eliminar Reese e o verdadeiro Hester. Ela vai embora, mas
Reese domina a situação e, junto com o real Hester, ele saem dali e vão
até o restaurante onde a fake Hester se encontra com um empresário,
Richard Eckhart, que a ajuda em seus golpes.
Ela
é desmascarada, com o real Hester falando que ele pensou em matá-la
pelo que fez com ele, mas mudou de ideia porque percebeu que ele se
tornaria igual a ela. E Reese contou toda a história dela, que tinha uma
longa ficha criminal, desde os 23 anos e que se chama Tara Verlander e
não Mary. Ela é presa pelo detetive Franklin.
Reese,
depois de nocautear um dos criminosos, descobre o laboratório onde o
Ecstasy é produzido e instala uma câmera para observar o que acontece no
local e quem comanda essa operação criminosa.
O
verdadeiro Hester agradece Reese por ter lhe devolvido sua vida. E
Fusco novamente mostra que é um excelente detetive e questiona Reese se
ele se infiltrar no HR ou trabalhar para John. Fusco e Franklin vão até a
prisão e libertam Kyle, pois ele era inocente. Logo, Fusco cumpriu a
sua promessa de ajudar Kyle a voltar para a sua família.
E
no fim vemos Reese conduzir Finch, ainda sob efeito do Ecstasy, para a
biblioteca, onde ele irá dormir para tomar conta do amigo. Harold fala
para John que ele deveria aproveitar a situação e perguntar qualquer
coisa a seu respeito, mas Reese não faz isso, mostrando que é correto e
leal com Finch. E no fim vemos Reese falar boa noite e Finch responder
'Boa noite, Nathan'.
Que
final de episódio sensacional, que revela o respeito que Reese
demonstra pelo amigo. E por mais que ele queira ter mais informações a
respeito de Finch, ele sabe quais são os seus limites. E não é à toa que
Finch responde citando o nome de Nathan. Não penso que ele fez isso
somente pelo fato de estar ainda sob efeito do Ecstasy.
Afinal,
não podemos esquecer que Nathan foi o melhor e único amigo que Harold
teve em sua vida até então. Que ele chame Reese de Nathan é algo
significativo.
FIM.
Conclusão!
Finch
sente-se atraído por essa bonita mulher, que é reservada, culta,
inteligente e que se parece muito com a sua amada Grace. Mas ele terá
uma surpresa com ela.
O título do episódio (‘Crise de Identidade’), como sempre acontece na
série, possui mais de um significado e se refere aos vários personagens,
acontecimentos e tramas do mesmo.
Essa crise de identidade, por exemplo, pode estar se referindo à
detetive Carter, que parece estar meio confusa e angustiada com o fato
de ter se afastado de Reese e Finch depois que Szymanski foi gravemente
ferido porque John entregou o endereço do esconderijo de Moretti para o
filho mafioso, Elias.
Isso fica bem evidente em uma conversa com Fusco, na delegacia, quando
Carter observa a foto de um jovem que foi assassinado e diz que deve ser
bom trabalhar em um caso onde as pessoas ainda estão vivas. Assim, ela
vai trabalhar em um caso onde o crime já aconteceu.
Desta maneira, isso é muito diferente dos casos de Finch e Reese, no
qual ela tem a chance de chegar antes do fato consumado e de evitar que
crimes aconteçam (ver ‘Super’; 1X11), enquanto que em seu trabalho na
NYPD isso não acontece.
Jekyll e Hyde são a dupla de criminosos que produzem Ecstasy para a Jordan Hester que vive roubando a identidade das pessoas.
Fica claro que Carter, de fato, estava gostando de trabalhar com Reese e
Finch, mas agora ela precisa de algum tipo de ‘gatilho’, de algum
acontecimento importante, para que volte a fazer isso. De graça, ela não
o fará, por mais que isso a incomode. E esse acontecimento nós veremos
no próximo episódio, o excelente e eletrizante ‘Flesh and Blood’ (1X19).
Este é um episódio no qual também há uma grande novidade em relação aos
demais casos já investigados por Reese Finch, que é o fato de que eles
não sabem a quem estão, de fato, investigando, pois a Máquina divulgou
apenas um número e somente um nome, mas que estão sendo usados por duas
pessoas.
E a verdade é que Finch ficou muito interessado nesta mulher, Jordan
Hester (na verdade, Tara Verlander) um tanto quanto misteriosa, tanto
que quando ele vê que ela está sendo seguida por dois homens altamente
suspeitos, ele deduz que ela corria perigo e cria uma situação que
permite que ele a retire dali, levando-a para outro local.
Afinal, as características desta mulher reúnem as virtudes que lembram
muito a sua amada Grace: Essa ‘Hester’ parece ser solitária, não há
quase nenhuma informação sobre ela na Internet, ela aprecia Arte (no
caso, Literatura), tem interesse em elementos culturais antigos,
trabalhando justamente nessa área, e ainda demonstra ser culta,
inteligente, madura e atraente. É como se ela fosse uma nova versão da
Grace.
Reese consegue convencer o verdadeiro Hester de que ele está ali para ajudá-lo a recuperar a sua vida.
Então, é claro que os roteiristas fizeram isso para que Finch saísse um
pouco do casulo e demonstrasse interesse por alguém, mostrando uma
faceta diferente do personagem, que sempre foi muito recluso e nutre uma
grande desconfiança de tudo que vem dos outros e do mundo exterior.
Fusco é outro que também está querendo mudar de identidade, pois se
sente desconfortável em continuar trabalhando como se ainda fosse um
detetive desonesto, o que ele não é mais. Ele gostou de ser um policial
que age conforma as regras, honesto. Ele desabafa sobre isso quando está
interrogando Kyle na prisão e diz ‘Eles consideram você o que você não é
e não cederão’.
Fusco, nesta frase, claramente está se referindo a Reese, deixando clara
a sua frustração pelo fato de que não deseja mais fazer o trabalho sujo
para Reese, mas este não abre mão de continuar o usando nessas
investigações.
Entendo que Reese age assim porque não tem um substituto para colocar no
lugar de Fusco e, também, porque percebeu, claramente, que ele é um
ótimo detetive e pode continuar a ajudá-lo muito, como já tem
acontecido.
Em ‘Wolf and Cub’ (1X14) Reese disse para Fusco que ele poderia ter se
tornado um ótimo detetive se não tivesse feito escolhas erradas em seu
trabalho. Então, quem poderia ser melhor do que Fusco para ajudá-lo?
Donnelly leva Carter até o local onde instalou uma força tarefa que tem o objetivo de capturar Reese, o que a deixa preocupada.
Outros dois personagens também sofrem crises de identidade. Um deles é o
Jordan Hester verdadeiro, que foi acusado de ser traficante quando teve
a sua identidade roubada e ninguém mais acreditou nele. E daí ele
decidiu assumir essa falsa identidade, comportando-se como se fosse um
traficante de verdade.
No
fim, Hester recuperou a sua vida, graças a Reese, a quem ele agradeceu.
E a questão que fica é: Será que Reese também irá conseguir recuperar a
sua vida?
E neste momento começa a tocar a bela música 'Amongster', de Poliça, cuja letra diz o seguinte: 'Mas ele não sabe para onde se virar; Ele não sabe a quem recorrer'.
Este
trecho da letra pode ser aplicado ao verdadeiro Jordan Hester, bem como
ao Kyle Morrison, duas pessoas inocentes que tiveram suas identidades e
suas vidas roubadas pela criminosa Tara Verlander e que não sabiam quem
poderia ajudá-los, não tendo a quem recorrer. Até que apareceram alguns
'anjos da guarda', que são Finch e Reese, que ajudaram Hester, bem como
Fusco, que ajudou Kyle.
Fusco
pediu a ajuda de Kyle Morrison, prometendo que iria ajudá-lo a resolver
o seu caso, que também envolve roubo de sua identidade. Fusco cumpriu
com a sua palavra.
O outro que sofreu isso foi Kyle Morrison, que passou pelos mesmos
problemas de Hester, mas antes dele, e que foi preso em função disso. E
também temos o caso da própria Tara Verlander, que usou tantas
identidades diferentes que ela mal se lembrava de quem ela era, de fato.
Precisou que Reese a lembrasse disso, falando qual era o seu verdadeiro
nome e contando toda a sua história de vida criminosa.
Aliás, Fusco também falou algo semelhante, para Reese, quando descobriu
as inúmeras identidades que foram usadas por Finch, que ele investigou a
pedido de John falando que ele já tinha usado tantas identidades
diferentes que nem devia mais se lembrar de qual era a verdadeira (ver
‘Wolf and Cub’; 1X14).
O caráter metódico de Finch sempre foi muito evidente na série e, neste
episódio, ele fala uma frase que deixa isso claro, quando fala que odeia
adivinhar qualquer coisa. E quando Finch fala que os dois indivíduos que ele e
Reese estão perseguindo são duas pessoas comuns, Reese responde que um
deles esconde bem o seu jogo. É claro que Reese estava falando sobre
Finch, que é muito reservado e a respeito de quem ele sabe bem pouco.
Aliás,
essa frase de Reese a respeito de Finch antecipa o que John fará em 'No
Good Deed' (1X22), que é tentar descobrir mais a respeito de Finch e da
Máquina. Ele já havia mandado Fusco investigar o passado de Finch em
'Wolf and Cub' (1X14) e agora, no penúltimo episódio da temporada, ele
tentará obter informações sobre o momento atual do amigo.
Frases e Diálogos!
Fusco
vai até o apartamento de Hester, que havia drogado Finch com Ecstasy, e
encontra o gênio dos computadores de um jeito muito estranho. Ele o
conduzirá até Reese. Neste episódio, o excelente Michael Emerson mostrou
sua versatilidade e se sai muito bem situações cômicas.
Finch e Reese:
Finch: De acordo com os primeiros dígitos do seu número, Jordan Hester
nasceu na Georgia.
Reese: Vou reconhecê-lo pelo sotaque?
Reese e Finch:
Reese: Como podem colocar todas essas informações nesses sites? Isso
facilitou muito o nosso trabalho na CIA.
Finch: É por isso que eu os criei.
Reese: Você inventou as redes sociais online, Finch?
Finch: A Máquina precisava de mais informações. O governo há muito
procura entender o comportamento social das pessoas, que também se
envolveu no jogo. O negócio acabou sendo bastante lucrativo.
A
impostora Tara Verlander, que roubou a identidade do verdadeiro Hester,
é surpreendida ao ser desmascarada, por Reese e Fusco, sendo presa pelo
detetive Franklin.
Finch falando para Reese:
Se eu tivesse que adivinhar, o que odeio fazer, eu diria que procuramos
alguém que leva uma vida dupla.
Terney falando para Carter:
Nossa, detetive Carter em uma investigação de assassinato! Cansada de
perseguir o seu homem misterioso?
Finch e Reese:
Finch: Estou no apartamento do Village, Sr. Reese. Você está no
Brooklyn
Reese: Sim.
Finch: Nenhum sinal de Hester em seu local?
Reese: Eu nem sei o que estou procurando.
Finch falando para Reese:
Quando a Máquina dá um número, algo acontece dentro
de 24 a 48 horas.
O
verdadeiro Jordan Hester agradece Reese por ajudá-lo a recuperar a sua
vida. Sua história se conecta com a de Reese, que também está tentando
recuperar sua identidade e retomar a sua vida.
Fusco e Reese:
Fusco: Bom trabalho ao entregar Moretti para Elias.
Reese: Eu não tive escolha.
Finch e Reese:
Finch: Eles são as duas pessoas mais comuns do mundo.
Reese: E uma delas esconde bem o seu jogo.
Fusco e Carter:
Fusco: Você já trabalhou com roubo de identidade?
Carter: Em cada prisão que faço. Todos dizem que peguei o cara errado.
Carter falando para Fusco:
Deve ser bom ajudar pessoas que ainda estão vivas.
Fusco
volta a questionar Reese sobre o fato de estar trabalhando como um
policial honesto e corrupto ao mesmo tempo. Isso o está incomodando e
ele deseja mudar a sua situação.
Finch e Reese:
Reese: Estou no meio de um laboratório de MDMA.
Finch: Ecstasy? Tem certeza?
Reese: Ou isso ou estamos lidando com um entusiasta da química.
Finch e Jordan Hester (mulher):
Jordan: Detetive particular?
Finch: É muito Raymond Chandler.
Reese falando sobre o Hester homem:
E desde quando um traficante experiente precisa de tutoriais baixados da
Internet?
Fusco falando com Kyle Morrison:
Mas eu sei como você se sente. As pessoas não entenderam nada. Eles
consideram você o que você não é e não cederão.
Uma
Carter visivelmente triste e angustiada por não estar mais trabalhando
com Finch e Reese, com quem ela já estava se entendendo muito bem, até
que Szymanski foi gravemente ferido no caso anterior.
Jordan Hester (homem) falando para Reese:
Uma vez acusado de ser traficante, você não é mais ouvido. Você já
chegou ao fundo do poço? Eu não sabia que poderia ir tão baixo. Acabei
dizendo a mim mesmo que se eu fosse considerado um bastardo, qual é o
sentido de tentar convencê-los do contrário?
Jordan Hester (homem):
Eu não quero matar ninguém. Eu só quero minha identidade de volta.
Nicholas Donnelly falando para Carter:
A CIA costumava trabalhar conosco. Então eles pararam. A ação extrema se
tornou a norma. Sequestros, rendições, assassinatos.
Nicholas Donnelly falando para Carter:
Caras como ele não têm lugar na sociedade e quando param de lutar, isso
os torna muito perigosos.
Fusco e Finch:
Fusco: Você sabe o que fazer com isso?
Finch: Quer hackear o Pentágono?
Fusco e Reese:
Fusco: O que você prefere? Policial bom ou policial sujo? Cabe a você me
dizer. Estou espionando o HR ou trabalhando com você?
Reese: Eu te aviso.
Informações Adicionais!
Kyle
Morrison é libertado por Fusco, que cumpriu a sua promessa de que iria
ajudá-lo a obter a liberdade e a voltar para a sua família, recuperando a
sua verdadeira identidade.
Audiência Total (TV + DVR): 17.780.000 espectadores.
Elenco: Jim
Caviezel (John Reese); Michael Emerson (Harold Finch); Taraji P.
Henson (Joss Carter); Kevin Chapman (Lionel Fusco); Sarah Wynter (Jordan
Hester); Rhys Coiro (Jordan Hester); Seth Gilliam (Des Franklin);
Brennan Brown (Nicholas Donnelly); Al Sapienza (Raymond Terney); Rafael
Sardina (Jekyll); Johnny Hopkins (Hyde); Christopher Denham (Kyle
Morrison); Omer Barnea (Josef).