domingo, 24 de março de 2013

'Continuum' - Ótima série de Sci-Fi ataca o poder das Corporações e defende idéias anarquistas! - por Marcos Doniseti!

'Continuum' - Ótima série de Sci-Fi ataca o poder das Corporações e defende idéias anarquistas! - por Marcos Doniseti!

Série estreou no Brasil, no canal Space, sendo exibida às 21hs nas Sextas-Feiras!
A ótima série 'Continuum' teve uma excelente temporada de estréia, da qual foram produzidos 10 episódios. A segunda temporada começará a ser exibida no dia 21 de Abril, nos EUA-Canadá, e terá 13 episódios.
O canal Space (58 na Sky) começou a exibir, na sexta-feira, no dia 08 de Março (às 21hs), a ótima série 'Continuum', uma ficção-científica muito boa e que é de origem canadense (exibido pela canal a cabo 'Showcase'), mas que parece americana, pois manteve uma excelente qualidade de produção durante toda a sua primeira temporada. 

Inclusive, a série obteve as maiores audiências da história do canal canadense no episódio que encerrou a primeira temporada. 

Resumindo a história do seriado, tudo começa em 2077, quando as Grandes Corporações cansaram de governar através de intermediários (os políticos e burocratas, sempre facilmente comprados pelo seu imenso poderio financeiro) e assumiram o controle do Estado, passando a governar diretamente. 

E é claro que existe todo um aparato estatal de repressão (Justiça, Polícia, Prisões, etc) encarregado de manter a 'lei e a ordem', a fim de garantir o 'progresso' dos negócios das Corporações. 

Porém, também temos um grupo, chamado'Liber8', cujo principal líder se chama Edouard Kagame. Este é interpretado pelo bom e veterano ator Tony Amendola, que já participou de inúmeras séries, como 'CSI', '-X-Files', 'Alias', e que também trabalha em 'Once Upon a Time'. 

A 'Liber8' luta, usando de violência, contra essa situação de hegemonia corporativa, tentando acabar com o poder das empresas. Na série, o grupo é definido como sendo 'terrorista-revolucionário' e possui caraterísticas anarquistas.

Na série vemos uma série de referências a fatos históricos recentes e que servem como ponto de partida para a trama desta primeira temporada, em especial a crise financeira mundial que se iniciou em 2008 e que levou os governos do mundo rico (EUA, UE) a injetar trilhões de dólares no sistema financeiro privado falido (isso ocorreu, em especial, nos EUA e na União Europeia... a ajuda total ao sistema financeiro destas economias chegou aos US$ 19 trilhões). 

Com isso, as corporações privadas, principalmente aquelas ligadas ao sistema financeiro e ao setor de alta tecnologia, ficaram ainda maiores e mais poderosas, passando a usar os governos de acordo com os seus interesses. Basta ver o que está sendo feito atualmente em países como Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha para se constatar isso. 
Box da primeira temporada de 'Continuum'. 

Nestes países, direitos duramente conquistados pelos trabalhadores ao longo de vários séculos de luta estão sendo rapidamente eliminados a fim de satisfazer aos interesses das grandes corporações, o que está gerando uma crescente insatisfação política e social. Basta ver o resultado das recentes eleições realizadas na Grécia para se constatar isso. 



Some tudo isso com o rápido desenvolvimento científico e tecnológico pelo qual a Humanidade passa atualmente, e está criado o cenário a partir do qual os produtores de 'Continuum' desenvolveram a trama do seriado. Na verdade, eles imaginaram um futuro que, em grande parte, cujas sementes já foram plantadas, o que, aliás, é dito pelo Kagame em um episódio desta primeira temporada. 

O seriado também faz referências mitológicas (Teseu, referente à Mitologia Grega) e literárias (H.G. Wells, Shakespeare, Charles Dickens, George Orwell, etc). 

Como exemplo disso, no episódio final, vemos Kagame recebendo o livro 'A Tale of Two Cities', de Charles Dickens, e cuja história se desenvolve na época das Revoluções Burguesas (a Revolução Americana - a Independência dos EUA - e a Revolução Francesa). E como o grupo de Kagame se vê como um grupo revolucionário e que visa destruir com o poder das Corporações, então a conexão com este momento da história está mais do que explicado. 

E no diálogo entre Kagame e o jovem Alec que vimos no último episódio, temos uma clara referência à chamada 'Teoria do Caos', quando o primeiro falou que uma pedra jogada na praia pode gerar um tsunami no outro lado do mundo. 

Para combater a 'Liber8', existem os policiais, chamados de 'Protetores'. E é aí que aparece a protagonista desta ótima série, que é Kiera Cameron. 

Kiera é interpretada pela belíssima atriz Rachel Nichols, que participou de várias grandes produções (como 'Star Trek' - interpretando a personagem Gaila -  e 'Conan, o Bárbaro' - no qual interpretou Tamara) bem como atuou em várias outras séries de TV, como 'The Inside', 'Alias' e 'Criminal Minds'.

Roger Cross ('que trabalhou em séries como 'X-Files', '24 Horas', 'Taken' e 'Fringe', entre muitas outras) interpreta Travis Berta, uma espécie de 'segundo-em-comando' da 'Liber8', mas que entra em conflito com Kagame. É que este defendo o uso de métodos mais racionais de combate, enquanto Travis é adepto da força bruta e irracional. 

A história se inicia quando os membros da 'Liber8' promovem um atentado terrorista que mata milhares de pessoas, em 2077, e acabam sendo aprisionados e condenados à morte. Mas, pouco antes de serem executados, conseguem fugir de forma inusitada, através de uma viagem no tempo, que os leva de volta ao ano de 2012. 

Porém, fica a dúvida: Afinal, os membros do 'Liber8' retornaram para a mesma Linha Temporal ou estão em uma realidade alternativa, cujo futuro será alterado justamente pela presença deles em um momento da história na qual, originalmente, nenhum dos seus integrantes havia nascido, ainda? Aliás, em 2012, vemos que a mãe de Kagame estava grávida dele e em um dos episódios ele chega a salvá-la. 


Quando nasceu Rachel Nichols, Deus deve ter dito: 'Eis aqui a minha obra-prima'.
Mas eles não contavam com a presença de uma 'passageira' que não havia sido convidada para fazer tal viagem no tempo, que é Kiera Cameron, uma 'Protetora' (policial do futuro). 

Esta conseguiu se aproximar dos membros do grupo justamente no momento em que eles acionaram o dispositivo que os levou para 2012. E desta maneira eles voltam, juntos, para a Vancouver de 2012. 

Assim, o conflito entre Kiera e o 'Liber8' terá continuidade nesta 'nova época' (nova para eles, é claro). 

Neste novo momento da história, Kiera obtém a ajuda de Alec Sadler, um jovem gênio da informática, que vive enfurnado em seu porão fazendo coisas do 'arco-da-velha' em seus computadores'. E ele é o mesmo Alec que, no futuro, em 2077, é amigo e patrão de Kiera e também é o patrão de Greg, marido da mesma Kiera. Em 2077, ele já havia se transformado em um grande empresário, dono de uma imensa Corporação do setor de computação e de alta tecnologia. 

Aliás, suspeito que essa viagem no tempo teve uma clara participação do 'velho Alec', como se a mesma tivesse sido, de alguma maneira, planejada por ele, que teria, assim, a intenção de mudar o futuro. 

E ao chegar a 2012, será justamente o jovem Alec que irá ajudá-la a enfrentar a 'Liber8'. 

Uma curiosidade: o 'velho Alec' é interpretado pelo fantástico ator William B. Davis, o eterno Canceroso de 'X-Files' (aliás, ele é o meu personagem preferido desta clássica série). 


O excelente ator William B. Davis, o eterno Canceroso da clássica série 'X-Files', participa de alguns episódios de 'Continuum', na qual interpreta o personagem Alec Sadler em 2077. Ele está por trás dos principais acontecimentos da trama e os motivos de suas ações deverão ser explicadas na próxima temporada. O jovem Alec Sadler é interpretado por Erik Knudsen.
No ano de 2012, Kiera consegue se integrar a equipe de polícia de Vancouver, tornando-se a nova parceira de Carlos Fonnegra (interpretado por Victor Webster, que atuou em séries como 'Charmed', 'Melrose Place' e 'Castle'), com o qual passa a combater os membros da 'Liber8'. E a polícia de Vancouver é comandada pelo Inspetor Dillon (interpretado pelo ótimo ator Brian Markison, que participou de séries como 'X-Files', 'The Killing' e 'The L Word', entre outras). 

É claro que o fato de Kiera saber tanto a respeito dos membros deste novo grupo terrorista levanta suspeitas em torno dela, mas com a decisiva colaboração do jovem Alec (interpretado por Eric Knudsen, jovem ator que trabalhou na série 'Jericho') estas serão eliminadas e ela passará a comandar a equipe encarregada de combater a 'Liber8'. 

E para justificar o fato de que sempre tem muito mais informações sobre os membros da 'Liber8' e dos envolvidos nos crimes que investiga do que a própria polícia, Kiera passa a dizer que tem a colaboração de uma agência secreta, a 'Section 6'. Ao fazer isso, ela também consegue esconder qual é a verdadeira identidade do jovem Alec que, sozinho, é a 'Section 6' inteira.

E Kiera ainda faz uso de tecnologias que trouxe de 2077, como uma visão que lhe permite obter informações instantâneas sobre o comportamento das pessoas, fazendo um scaneamento delas. E ela ainda usa um traje ultra high-tech dotado da capacidade de, entre 'outras cositas más', torná-la invisível, por exemplo. No início, o traje dela era marrom e, agora, é preto, o que deixa Kiera bem mais sexy, convenhamos. 


'Continuum' defende idéias anarquistas e ataca o crescente poder das Corporações Privadas, Capitalistas, cuja força cresceu imensamente em todo o mundo. E isso não aconteceu apenas na série, não... Basta se informar sobre a recente crise mundial para se constatar isso. Com isso, surgiram as famosas empresas (instituições financeiras) que são 'Grandes Demais Para Quebrar' (há um filme com esse título... recomendo).
Nos primeiros episódios, vemos todo o sofrimento de Kiera, pois o seu grande objetivo é voltar para 2077, a fim de viver novamente com seu marido e seu filho. Mas, com o passar do tempo, ela vai se dando conta de que talvez nunca mais volte a vê-los. Até porque, existe uma grande possibilidade de que eles não estejam mais vivendo no passado da realidade da qual vieram, mas em uma realidade alternativa, em uma outra Timeline (Linha Temporal). 

Ou então, eles estão vivendo na mesma realidade, mas que será modificada devido às açõe deles em 2012, sem que isso gere, obrigatoriamente, a criação de uma outra realidade. Seria uma realidade reescrita. 

Essa hipótese, aliás, foi reforçada pelo fato de que quando a avó de Matthew Kellog morreu, ele não deixou de existir, como deveria acontecer caso estivessem vivendo na mesma realidade de cujo futuro eles vieram.

Kellog (interpretado pelo ator Stephen Lobo, que participou de séries como 'Fringe', 'Smalville' e 'Painkiller Jane') é um ex-integrante da 'Liber8' que gostou de viver em 2012 e que ficou milionário usando do seu conhecimento do futuro, fazendo apostas e investindo no mercado acionário. 


E Kellog também se apaixonou por Kiera (ou pelo menos tenta seduzí-la para poder atingir os seus objetivos) e vive dando 'cantadas' nela, tentando convencê-la de que jamais conseguirão retornar para o futuro do qual vieram e que, por isso, estão sozinhos ali e que, nestas circunstâncias, o melhor a faz é aproveitar tudo o que a vida em 2012 pode oferecer. 

Por isso mesmo é que ele chega a roubar de Kiera um pedaço do dispositivo que permitiu que eles viajassem de 2077 para 2012, pois quer impedir que ela tente voltar para 2077. E no fim da temporada ele conseguiu o que tanto desejava, que era ter uma noite de amor com ela. Mas depois Kiera lhe diz que isso nunca mais irá acontecer. 

Afinal, o que ela desejava, de fato, era recuperar o pedaço do dispositivo que ele havia roubado dela. E assim ela o fez, pois sonha em voltar para a sua família, em 2077.

E no episódio que encerra a primeira temporada vemos um diálogo que, para mim, é fundamental para se compreender a trama, que ocorre quando Kagame disse para o jovem Alec que foi o próprio Alec (na velhice, é claro) quem lhe disse que seria possível mudar o futuro. Inclusive, no início do episódio vimos que quando Kagame estava preso, alguém lhe disse que seria possível mudar as coisas.

E depois o próprio Kagame disse para Kiera que ele e os membros do 'Liber8' estavam agindo sob a orientação do 'velho Alec' e que este era o responsável pelo plano que estavam executando.

E no fim o jovem Alec recebe uma mensagem do velho Alec na qual este explica que Kiera e os demais estão ali, em 2012, porque isso faz parte de um plano que ele mesmo elaborou. 

Mas o motivo disso somente ficaremos sabendo na segunda temporada, que começará a ser exibida no próximo dia 21 de Abril e que terá 13 episódios. 

'Continuum' é uma excelente e nova série de ficção-científica. Vale a pena conferir.
A equipe de atores da ótima primeira temporada de 'Continuum'.

Obs1: Segundo o criador de 'Continuum', Simon Barry, na segunda temporada veremos que Kiera irá procurar alguma maneira de retornar para 2077 e continuará lutando contra a 'Liber8'. E também teremos a introdução de novos personagens e o desenvolvimento de novas histórias no seriado, evitando que a série caia na mesmice. 


Assim, 'Continuum' tem tudo para continuar sendo uma ótima série e que está, cada vez mais, conquistando um público crescente. 


Que continue assim. 


Obs2: No episódio final de 'Continuum' tivemos a participação do ator Nicholas Lea (que é canadense) e que também atuou em 'X-Files', fazendo o papel de Alex Krycek. Aliás, William B. Davis também é natural do Canadá. E o ator Ian Tracey (outro canadense) que interpretou o personagem Jason no último episódio da série, e que fez aquela esdrúxula 'máquina do tempo', também trabalhou em 'X-Files', no episódio 'The Walk' (3X07).


Links:

Continuum - Showcase:

http://continuumtheseries.com/

http://www.showcase.ca/blogs/528/continuum-in-production-for-season-two

Continuum - Omelete:

http://omelete.uol.com.br/programacao-da-tv/series-e-tv/programacao-da-tv-4-10-de-marco/

Continuum - IMDB:

http://www.imdb.com/title/tt1954347/

Anarquismo:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo

Roger Cross:

http://www.imdb.com/name/nm0003078/?ref_=tt_cl_t11

Rachel Nichols:

http://www.imdb.com/name/nm0629697/?ref_=sr_1

William B. Davis:

http://www.imdb.com/name/nm0205657/?ref_=sr_1

domingo, 10 de março de 2013

'Fringe' - Esclarecendo algumas dúvidas dos fãs (Parte 9)! - por Marcos Doniseti!

'Fringe' - Esclarecendo algumas dúvidas dos fãs (Parte 9)! - por Marcos Doniseti!


'Fringe': A série deixou muitas dúvidas entre os fãs, devido à complexidade de suas tramas.

1) Afinal, quem criou a Máquina nas duas Timelines (a Original e a Reescrita)?


R - Na Timeline Original, a Máquina foi inventada pelo Walter para que somente o Peter pudesse ligá-la e a Olívia a desligasse. 

A função da Máquina era a de criar e destruir Universos, que foi exatamente o que o Peter fez no último episódio da terceira temporada ('The Day We Died' - 3X22).


Com isso, o Universo Vermelho foi destruído. Daí, ainda dentro da Máquina, Peter viajou para o futuro, para 2026, quando viu as consequências da sua atitude. 


Desta maneira, Peter descobriu que o destino dos dois Universos estava interligado e que se um deles fosse destruído, o outro também seria.


Neste mesmo episódio ('The Day We Died') ficamos sabendo que  Walter foi o responsável por enviar as peças da Máquina para o passado da Terra por meio do buraco de minhoca que foi aberto no Central Park. 


Na HQ 'Beyond the Fringe', de autoria do Joshua Jackson, ficamos sabendo tudo o que aconteceu com Peter enquanto ele esteve na Máquina, bem como a maneira pela qual ele recuperou as peças da Máquina e porque ele decidiu tomar uma decisão diferente quando retornou para 2011.


Esta decisão foi a de criar uma ponte conectando os dois Universos, para que os habitantes de ambos colaborassem entre si para superar os problemas que enfrentavam. 


Já na Timeline Reescrita, Walter também foi o responsável pela criação da Máquina, mas não havia como o Walter criar a Máquina para que o Peter pudesse ligá-la, pois nunca existiu um Peter adulto nesta Timeline. Nesta Timeline, os dois Peters, dos dois Universos, morreram quando eram crianças. 


Então, na Timeline Reescrita, a adaptação da Máquina, para que apenas o Peter pudesse controlar a mesma, foi feita posteriormente, quando o Peter da Timeline Original apareceu na Reescrita e convenceu o Walter a ajudá-lo a tentar voltar para a Timeline Original. 


2) Porque Peter e Olívia não se lembram que se conheceram quando eram crianças?


R - De fato, na Timeline Original, eles se conheceram quando eram crianças, em Jacksonville, na época em que Olívia foi submetida aos testes com o cortexiphan, mas não se lembravam disso. 


Porém, como vimos em vários episódios da série, Walter conseguia, através do uso do neuroestimulador, acessar as memórias das pessoas. E se ele conseguia fazer algo assim, então não é impossível que ele tivesse conseguido apagar as memórias de ambos, Peter e Olívia, impedindo que estes se  lembrassem do fato de que eles se conheceram na infância. 



Livro sobre Olívia talvez revele porque, afinal, ela não se lembra das experiências a que foi submetida com o cortexiphan.
Porém, esta é apenas uma hipótese. 

Vamos aguardar para ver se, no livro que será lançado em Julho, e que será justamente a respeito dos testes a que Olívia foi submetida quando era criança, teremos a resposta para isso. 

O livro em questão se chamará 'Fringe - The Burning Man'.

'Fringe' - Comentando o episódio 'Bad Dreams' (1X17)! - por Marcos Doniseti!

'Fringe' - Comentando o episódio 'Bad Dreams' (1X17)! - por Marcos Doniseti!

Nesta cena, que está logo no início do episódio, Ella diz uma frase que terá grande importância no mesmo, mas isso somente será percebido no final do mesmo. Em 'Fringe' nada é por acaso.

Gosto muito deste episódio, que considero como sendo um dos melhores da primeira temporada da série. Até porque, nele ficamos sabendo muito mais a respeito do passado de Olívia e a história do mesmo também dá um grande impulso para a mitologia do seriado que seria desenvolvida nas temporadas posteriores.

O mesmo começa com uma mãe (Risa Pears) e a sua filhinha (Lucy) indo pegar o Metrô, pois elas estão indo para uma exibição no circo. A mãe demonstra estar alegre com o fato, cantando para a filha, mas quando chega o momento de entrar no vagão, antes que ela faça isso, misteriosa e inexplicavelmente Olívia a empurra. 

Porém, tudo não passou de um pesadelo da agente da 'Fringe Division'. Mas, quando está tomando café ela vê no noticiário da TV que a mulher, de fato, se atirou na frente da composição, cometendo suicídio. 

Obs1: Enquanto toma café, Olivia dá uma estocada na irmã, Rachel, a quem diz que sempre odiou o fato desta conseguir namorar 'dois caras ao mesmo tempo'. Mas tal reclamação me parece que se dá mais porque ela, Olívia, sempre foi muito solitária e sempre evitou um desenvolver um relacionamento mais sério com alguém. 

Obs2: Enquanto Olívia está tomando o seu café da manha, Ella lhe diz que será vacinada, o que significa que irão colocar uma 'coisa morta' dentro dela. Esta é uma frase que parece, no momento, não ter importância alguma, mas bastará chegar ao final do episódio para se constatar que tal pensamento está totalmente equivocado.

O mais estranho é que quando o suicídio aconteceu, em Nova York, Olívia dormia em Boston... 

Tal fato a deixa intrigada, para dizer o mínimo, e fará com que Olivia peça uma autorização a Broyles para que ela possa iniciar uma investigação a respeito da morte da mulher, pois suspeita que ela possa ter sido assassinada e que a morte dela pode ter acontecido em 'circunstâncias extraordinárias'. Broyles pede mais detalhes a respeito, mas Olívia se recusa a dizer e pede que o chefe confie nela. 


Neste episódio, Olívia vive momentos de angústia com o fato de que foi testada com o cortexiphan quando era criança, levando-a a descobrir muito mais sobre o seu passado, que também envolve Walter e Peter.

Broyles diz que nas semanas anteriores Olivia tem estado diferente e ela admite que não está conseguindo dormir de forma satisfatória (mais adiante na temporada iremos descobrir o motivo disso, embora o final deste episódio já insinue qual o motivo disso). Broyles autoriza a sua ida para Nova York, mas dá um prazo de 24 horas para que Olívia retorne à Boston. 

No laboratório, Walter usa um medidor Geiger para descobrir o nível de radiação do corpo de Olívia, que está normal e, com isso, ele descarta a hipótese de que ela, mesmo dormindo, tivesse se teleportado a Nova York e assassinado Risa Pears, dizendo ainda que isso seria magnífico. Somente o Walter para achar algo assim magnífico...

Em outro ótimo e hilário momento do episódio, Walter começa a falar 'Astro...' e Astrid o corrige, dizendo 'Astrid' (já que Walter a chama de tudo quanto é nome, menos de Astrid), mas ele completa dizendo 'projeção', deixando Astrid meio sem jeito. 

Mas logo na sequência ele também descarta essa possibilidade, ou seja, que Olívia tenha se projetado até Nova York e assassinado Risa Pears. Aliás, é incrível como o Walter ficava fascinado com aquilo que considerava fascinante nos casos que investigava, não se importando muito se alguém tinha morrido ou não. Mas isso já dá uma dica importante de como era a personalidade de Walter.

Enquanto isso, Peter se irrita com essa postura de Walter, de tentar descobrir como Olívia poderia ter ido até Nova York e cometido o crime, mas a própria Olívia diz que 'sentiu o cheiro da plataforma' e que viu Risa e a filha no sonho, antes de acordar e ver a imagem da mãe na televisão e pergunta Walter como isso seria possível, ao que ele responde 'Ópio'?... E Olívia completa dizendo que não foi só um sonho. Aliás, neste aspecto ela está certa. E mais adiante, no episódio, iremos descobrir o motivo disso. 


Cena do episódio em que Olivia perde as estribeiras e chega a tratal mal o dono do restaurante em que uma mulher tentou assassinar o próprio marido. Olívia o questiona se ela estava no local e ele diz que não. Mas isso não a convence.

Peter vai junto com ela para Nova York tratar do caso, onde Olívia irá investigar e conhecer com mais detalhes as circunstâncias da morte de Risa. 

Em Nova York, acompanhada de Peter, Olívia conversa com uma policial nova-iorquina, que a leva até o local da morte de Risa. Olívia antecipa para Peter que haverá um balão vermelho flutuando no local em que Risa morreu. E havia mesmo...  E Olívia ainda tem a oportunidade de conversar com o marido da jovem mãe, que lhe diz que eles eram felizes e que Risa jamais cometeria suicídio. 

Olívia e Peter também assistem a um vídeo que mostra, claramente, que Olívia jamais esteve presente ao momento e local em que o suicídio de Risa ocorreu. Mesmo assim, ela continua acreditando que foi a responsável pela morte desta. 

Retornando para Boston, ao laboratório, Olívia mostra o vídeo para Walter e Astrid e o genial cientista sugere que talvez Risa tenha sido instigada mentalmente por Olívia  a cometer suicídio. Aqui o Walter chega muito perto da solução do caso, mas ele 'erra' apenas ao sugerir que foi Olívia a responsável por tal instigamento. 

Walter diz que o sonho mais antigo da humanidade é usar o poder da mente para matar alguém. Aqui ele fala como se tivesse alguma conexão mais antiga com o caso que Olívia e Peter estão investigando, tal como aconteceu em outros casos da primeira temporada. E no decorrer do episódio iremos descobrir que é disso mesmo que se trata. 

Olívia compra um inibidor de sono, na esperança de ficar acordada e, assim, evitar que cometa um novo crime, pois ela ainda está convencida de que tem culpa no caso da morte de Risa. Mas isso não a impede de dormir e nem de 'participar', mesmo que mentalmente, de mais um caso, no qual uma mulher tenta assassinar o seu marido no restaurante. Olívia acorda, assustada, e liga para Charlie, dizendo que aconteceu mais um assassinato. 


Olívia fica atormentada com a possibilidade de que esteja cometendo vários assassinatos, mesmo sem estar presente ao local dos crimes.

Logo, nesta época, Charlie ainda era o grande amigo de Olívia, a primeira pessoa para quem ela telefonava num momento mais grave. 

Olívia e Peter vão, novamente, para Nova York, e ele tenta convencê-la, sem sucesso, da sua inocência, mas ela diz que está matando essas pessoas em seus sonhos. 

Olívia conversa com a mulher que tentou assassinar o marido, ouve a história dela, que está totalmente confusa, sem entender direito o que fez. Curioso é que o apelido da mulher é 'Mouse', como se o próprio nome dela estivesse dizendo que a mesma teria sido conduzida ou controlada por uma força externa quando tentou matar o próprio marido (Billy). Ela diz que agiu assim porque, de repente, se convenceu de que seria abandonada pelo marido e que ficou enfurecida com isso.


Olívia lhe diz para a mulher que ela não é a culpada pelo que aconteceu e que ela foi instigada por outra pessoa a tomar tal atitude. Nisso, Peter intervém na conversa, procurando encerrar a mesma. Olivia lhe diz que foi ela que forçou a mulher a tentar cometer o crime, mas Peter diz que ela está dormindo mal e se medicando, procurando acalmá-la. E Olívia, desesperada, pergunta para Peter: 'O que está acontecendo comigo?'.

Depois, eles vão ao restaurante, onde Olívia é agressiva com o proprietário, ao qual pergunta se ela estava ali, mas ele responde negativamente, dizendo que era um cara com uma cicatriz no rosto. Daí, Olívia diz que sabe quem é essa pessoa. É a memória fenomenal dela em ação novamente, algo que está diretamente relacionado com o seu passado, como descobriremos mais adiante. 

Novamente, Peter e Olívia voltam ao laboratório de Walter, em Boston, onde assistem novamente ao vídeo que mostra a morte de Risa Pears. Nele, Olívia identifica o 'cara com uma cicatriz no rosto', que é o mesmo que estava no restaurante. Assim, ele se encontrava nos dois locais em que ocorreram os crimes. E Walter diz que Olívia está sonhando com ele, que seria o verdadeiro responsável pelos crimes, mas que nos seus sonhos ela, Olívia, é que aparece como se estivesse cometendo-os. 

Usando dos vastos recursos tecnológicos do FBI, Olívia descobre que o 'cara com uma cicatriz no rosto' chama-se Nick Lane e que seu último endereço é um hospital psiquiátrico. 


Momento importante do episódio, no qual Olívia admite que ela pode, sim, ter sido testada com o cortexiphan quando era criança.

Broyles questiona Olívia sobre o que está acontecendo e ela diz que está ligada ao crimes que investiga, seja por cometê-los ou então pelo fato de estar assistindo aos mesmos em seus sonhos. Broyles fica surpreso com a resposta dela mas, mesmo assim, ele confia tanto em Olívia e na capacidade desta que a encarrega de comandar a investigação do caso. Broyles também a questionou porque ela não havia lhe dito nada a respeito do caso, ela responde que gostaria de tê-lo feito, mas que não queria parecer louca perante ele. 

Peter e Olívia vão ao St. Jude's, onde ele confessa que nunca havia pensado na loucura de Walter a partir da perspectiva deste, responsabilizando-o pelo que havia acontecido com ele e a sua mãe. E diz uma das mais belas frases da primeira temporada, que é 'Deve ser horrível não poder confiar em sua própria mente' e que, além de valer para Walter, se encaixa perfeitamente na situação que a própria Olívia está vivenciando. 

A Dra. Miller informa que Nick Lane se internou voluntariamente no hospital e que saiu há poucos meses de lá, quando um advogado apareceu para convencer Nick a ir embora do mesmo. Ela também diz que Nick tinha a capacidade de influenciar as emoções das pessoas, fazendo com que elas ficassem feliz quando ele também estava, por exemplo, concluindo que as suas emoções eram contagiosas. E ela também diz que Nick falava que havia sido recrutado, ainda criança, para ser submetido a uma série de experimentos ultrassecretos e que tinha sido preparado para se tornar um soldado que iria participar de uma futura guerra que aconteceria contra os habitantes de um Universo Paralelo.

Astrid informa a Peter que aquilo que Nick dizia era a reprodução literal de trechos do 'Manifesto ZFT', que também falava de uma futura guerra entre Universos e que apenas um deles iria sobreviver. Peter e Olívia descobrem que, tal como Olívia, Nick Lane também nasceu em Jacksonville (Flórida), onde William Bell e Walter conduziram testes em crianças com o cortexiphan.

Olívia e Peter vão visitar Walter, que é questionado por ela a respeito do que sabe sobre Cortexiphan. Ele diz que esta era uma droga altamente experimental e que, segundo William Bell, teria o poder de desenvolver certas habilidades para as quais as crianças possuiriam o potencial de vir a dominar amplamente (com o uso do cortexiphan, é claro). 

Walter cita Carlos Castaneda (escritor que fez muito sucesso nos anos 1960-1970 com livros onde o autor usava drogas para conseguir se conectar espiritualmente com outros níveis de realidade, com outras dimensões, e que fez muito sucesso entre os jovens hippies da época), Aldous Huxley (autor do livro 'As Portas da Percepção', cujo título foi inspirado em um poema de William Blake) e Werner Heisenberg (um dos criadores da Fisica Quântica, cujos princípios estão fortemente presentes no seriado) dizendo que, para eles, 'a percepção é a chave para a transformação'. E Peter completa a fala de Walter, dizendo que a mesma significa que 'A realidade é subjetiva e maleável. Se você sonhar com um mundo melhor, pode criar um mundo melhor'. E Walter completa a frase falando 'Ou, talvez, viajar entre eles', levando Peter a questioná-lo sobre isso. 
Livro de Aldous Huxley, autor citado por Walter neste episódio. 

Mas Olívia está interessada apenas em saber mais sobre os testes feitos com o Cortexiphan e o assunto da 'viagem entre Universos' ficou por aí. Esta foi uma maneira de lançar o tema na série, mas deixando para desenvolvê-lo melhor mais adiante no seriado. Mas a frase do Walter já indicava que havia algo mais a ser esclarecido a respeito disso e que a série voltaria a tratar do assunto, sem dúvida alguma. 

E Olívia sugere que, graças ao Cortexiphan, Nick Lane desenvolveu a habilidade de, por meio de suas emoções, afetar o comportamento das pessoas, fazendo com que elas agissem de uma maneira semelhante ao que ele estava sentindo. Daí, quando ele pensava em se matar isso levava a que alguém cometesse suicídio (foi o que aconteceu com Risa Pears). Com essa explicação, conseguimos compreender qual é, exatamente, o poder que Nick Lane possui e qual foi o motivo de tê-lo desenvolvido.

E quando é questionado por Peter do motivo de Olívia ver, em seus sonhos, o que Nick Lane está fazendo, Walter diz que quando eles foram testados, ainda crianças, com o Cortexiphan, Bell colocava as mesmas em pares, para evitar que elas ficassem com medo ou se sentissem isoladas, criando uma ligação intensa entre elas e que essa conexão era amplificada pelo Cortexiphan. 

Assim, Nick Lane e Olívia formaram um par quando foram testados e era justamente por isso que ela via, em seus sonhos, o que Nick estava fazendo. Peter diz que Olívia nunca tomou Cortexiphan, mas esta diz que pode ter tomado, sim, pois Nina Sharp a havia informado que Bell tinha feito testes com crianças de Jacksonville, local em que Olívia nasceu e na qual ela morava quando os mesmos foram realizados (ver episódio 'Ability - 1X14).

Walter diz que essa conexão existente entre Olívia e Nick pode ser usada para encontrá-lo, o que é feito, é claro. Assim, Walter coloca Olívia em um estado hipnótico, fazendo com que ela durma e sonhe, permitindo que ela se conecte mentalmente a Nick Lane, a fim de descobrir o que ele está fazendo e onde ele está. 

Walter diz que Olívia vê e sente o mesmo que Nick Lane. Este vai até uma boate e acaba levando uma dançarina (Ginger) para a sua casa, onde fornica com a mesma. 

Porém, o tempo todo vemos a imagem de Olívia, porque é o sonho dela, mas é Nick quem faz tudo isso. Durante essa sequência, Olívia diz que Nick Lane se odeia e que deseja morrer, fazendo com que tais sentimentos acabem por contaminar a dançarina, levando-a a cometer suicídio. 

Porém, Olívia continua acreditando que ela é a responsavel pelas mortes. Mas Walter a contradiz e diz que Nick é o responsável pelas mortes, pois ele é um empático ao contrário cujos sentimentos estão matando as pessoas. Durante o sonho, Olívia descobre onde Nick mora. Depois, vemos Nick em sua casa se exercitando, tomando vitaminas, como se estivesse se preparando para entrar em uma guerra, como um recruta (tal como o manifesto do ZFT dizia). Também vemos que todas as suas roupas são escuras, o que é um claro reflexo da sua personalidade.

Na casa de Nick também vemos o seu quarto com inúmeras reportagens afixadas na parede, falando a respeito de testes secretos do governo com drogas, projetos secretos envolvendo crianças geneticamente modificadas, entre outras. Olívia sugere que Nick Lane está afetando as pessoas neste momento porque ele foi ativado por alguém e Peter falar que provavelmente foi o 'advogado' que o tirou do sanatório quem fez isso. Walter vê que há frase escrita na parede e que diz 'O que foi escrito vai se realizar', que é um trecho do manifesto do ZFT.

Obs3: No quarto de Nick vemos um cartaz com imagens de alienígenas e com a palavra 'There' no final. Com certeza, trata-se de uma óbvia referência a 'X-Files', cuja frase de abertura, em quase todos os episódios da série, foi 'The Truth Is Out There'. 

Enquanto isso, Nick Lane sai pelas ruas, já tendo tomando a decisão de subir até o topo de um edifício e cometer suicídio. Mas o problema é que, com isso, ele acaba atraindo outras pessoas, que são contaminadas pelos sentimentos dele. E quando chega no topo do edifício há mais sete pessoas junto com Nick, prontas para se matar tão logo ele faça isso. 


Olívia tenta salvar Nick Lane que, tal como aconteceu com ela, foi testado com cortexiphan quando eram crianças. 

Walter fala que Nick Lane está prestes a se tornar uma 'epidemia ambulante' e que quanto mais intensas ficam as suas emoções, maior é o número de pessoas que ele acaba afetando, mas ele também diz que é provável que Olívia tenha imunidade ao poder de Nick, pelo fato dela também ter sido testada com o cortexiphan quando criança. 

Olívia decide subir até o topo do edifício para conversar com Nick e o encontra com masis seis pessoas lá em cima. Nick imediatamente reconhece Olívia, afirma que ela ouviu o seu chamado e que ela sempre foi a mais forte. Nick também diz que se lembra de tudo o que fizeram com eles quando eram crianças, mas ela fala que não se lembra de coisa alguma. 

Nick diz que se preparou para a guerra e que esperou ser chamado, mas que isso não aconteceu. Até que o 'homem de óculos' apareceu no hospital e falou 'todas as palavras antigas', dizendo que 'eles estão chegando' e que precisava de guerreiros e que 'o que foi escrito vai se realizar' e que sabia como despertá-lo (ou seja, ativar o poder de Nick, usando do cortexiphan, é claro). 

Porém, Nick claramente demonstra ter se arrependido de ter ouvido o 'homem de óculos' e diz: "Eu não devia ter escutado o que ele disse. Às vezes, aquilo que despertamos não pode mais ser adormecido.".

O grande problema é que Nick teve o seu poder ativado, mas ele não sabia como usá-lo sem ferir ou matar os outros, pois não sabia controlar o seu poder sem que isso acontecesse.

Por isso, Nick literalmente implora para que Olívia o mate, pois ele deseja parar de machucar as pessoas, mas ela não consegue fazer isso, apenas ferindo-o na perna e ele lhe diz que ela irá se arrepender por não tê-lo matado. Bem, pelo que aconteceu na quarta temporada, até que isso não está tão longe da verdade.


Broyles e Olivia vão ao local para o qual Nick Lane foi levado, onde ele é mantido em situação de coma induzido por tempo indeterminado. Broyles pergunta se ela foi ou não submetida aos testes com o cortexiphan e que a Massive Dynamic não possui nenhum registro dos mesmos. Em um episódio anterior ('Ability' 1X14) Nina Sharp falou a respeito disso para Olívia. E esta ainda pergunta se Nick estava certo quando disse que 'aquilo que despertamos não pode mais ser adormecido'. 

É claro que Olívia, ao fazer esta pergunta, está pensando em seu próprio caso, pois tudo aponta para o fato de que se ela se conectou mentalmente com Nick, então isso significa que ela também foi ativada, o que explicaria porque ela não estava conseguindo dormir nas semanas anteriores.

Broyles pergunta se ela está bem e ela diz que sim, mas o faz de uma maneira que não convence nem a ela própria, pois ela demonstra claramente que não sabe o que está acontecendo consigo. 

Olívia chega em casa e Ella, que dorme no sofá, lhe diz 'Tia Liv, a coisa que puseram em mim não está mais morta. Voltou a viver. Isso pode acontecer mesmo?'. E Olívia diz que são só 'bad dreams' (pesadelos), que é justamente o nome do episódio. E pesadelos foi o que Olívia, de certa maneira, vivenciou durante o mesmo. 

Esta frase dita por Ella está ligada à uma cena do início do episódio, quando Ella disse para Olívia que iria ser vacinada, e que, assim, iriam colocar uma 'coisa morta' dentro dela.

E a frase de Ella cai como uma luva para a própria Olívia, que foi ativada (ou seja, a 'coisa morta' dentro dela, o cortexiphan, está ativo) mas que ainda não sabe disso, embora desconfie que tem algo errado com ela mesma.

Como se percebe, está tudo conectado em 'Fringe' e uma frase aparentemente à toa dita pela Ella lá no começo do episódio acaba por fazer todo o sentido ao fim do mesmo. 

Nada era por acaso em 'Fringe'.

Isso é que era série de verdade!

E para encerrar, Charlie leva até a casa de Olívia os documentos relacionados ao caso de Nick Lane, dizendo para ela que ele está violando mil regulamentos ao fazer isso. Charlie faz isso porque ele era o tipo de amigo que estava disposto a fazer tudo o que fosse necessário, mesmo correndo sérios riscos, para ajudar a Olívia. 

E no dossiê de Nick Lane, Olívia vê notícias de jornais que falam sobre a presença de 'doppelgangers' ou seja, de replicantes, entre os seres humanos, sugerindo que uma guerra já está em andamento. Mais adiante, no seriado, teremos maiores informações sobre esta guerra. 

No laboratório, Walter encontra uma fita de vídeo VHS e a coloca para assistir e na mesma vê imagens de Olívia, ainda criança, assustada e encostada no canto da parede, após colocar fogo no local dos testes. Ouvimos a voz de William Bell conversando com uma assistente e também ouvimos Walter conversar com Olivia, dizendo para ela que está tudo bem. 

Assim, Walter percebe que a sua participação nos testes com o cortexiphan foi muito maior do que ele admitiu anteriormente, quando falou para Peter e Olívia que ele tinha sido contra os testes e que os mesmos eram de exclusiva responsabilidade de Bell. A fita de vídeo prova que Walter se enganou a respeito e que ele concordava, sim, com a realização dos testes nas crianças.

Fim.


Conclusão:

Com certeza, o episódio 'Bad Dreams' é um dos melhores e mais impactantes da história do seriado, pois é no mesmo que temos a confirmação de que Olívia foi submetida aos testes com o cortexiphan, que percebemos que ela (tal como Nick Lane) também foi ativada, que Walter e William Bell foram igualmente responsáveis pelos testes com o cortexiphan e que uma guerra está para começar, se é que já não começou. 

O episódo é excelente e elevou a mitologia de 'Fringe', bem como o próprio seriado, a um novo patamar, sem dúvida alguma, mostrando que a série e a mitologia que estava em seu inicio possuía todos os elementos necessários para ser desenvolvida de maneira brilhante nas temporadas seguintes. E foi exatamente isso o que aconteceu. 


Momento do episódio em que Nick Lane e Olívia estão mentalmente conectados, e no qual Nick beija a dançarina, mas é a imagem de Olívia que aparece na cena. 



Frases e Diálogos:

1) Olívia: Isso é um...
Walter: É, um medidor Geiger... Sem radiação. Achei que podia ter se teleportado a Nova York, dormindo, e a ter matado. Huhumm... Não seria magnífico?


2) Walter: Astro...
Astrid: Astrid.
Walter: projeção. 

3) Olívia: Senti o cheiro da plataforma. Vi a filhinha dela olhando para mim. Vi o rosto dela antes de ver no noticiário. Como isso é possível?
Walter - Ópio?

4) Walter - Porque eu sinto que não me encaixo em lugar nenhum?

5) Broyles: Agentes! O que, precisamente, está havendo aqui?
Olívia - Senhor...
Walter - Um UNSUB talvez esteja matando pessoas com a mente e Olívia assiste a tudo em seus sonhos. 

6) Charlie: O nome do suspeito é Nick Lane, último endereço é o Hospicio St. Jude's.
Walter: Bem, eu não vou até lá. 

7) Broyles: O que está acontecendo:
Olívia: Alguém tem entrado nos meus sonhos e ou ele está me fazendo matar pessoas ou está matando e me fazendo assistir.
Broyles: Sabe o que parece isso?
Olívia: Essas coisas... As coisas que vemos todos os dias, as coisas que investigamos, estão acontecendo comigo.

8) Peter: Até este ano eu nunca tinha estado em um sanatório. 
Olívia: Aprenda a gostar de coisas novas. 

9) Peter: 'Deve ser horrível não poder confiar em sua própria mente'. 

10) Peter: A Olívia nunca tomou cortexiphan.
Walter: É verdade, agente Dunham?
Olívia: Talvez eu tenha tomado. 

10) Nick Lane: Eu não devia ter escutado o que ele disse. Às vezes, aquilo que despertamos não pode mais ser adormecido.

11) Ella: Tia Liv, a coisa que puseram em mim não está mais morta. Voltou a viver. Isso pode acontecer mesmo?.



Olha o Observer aí...

Informações Adicionais:

Audiência do Episódio - 9.890.000;


Data de Exibição nos EUA - 21/04/2009;


Diretor - Akiva Goldsman; 


Roteiro - Akiva Goldsman;


Glyph Code do Episódio - 'Belly'. 



Vídeo da música que toca quando Olívia/Nick Lane visita a boate de strip-tease:




Link:

Episódio 'Ability' (1X14):

http://popeseries.blogspot.com.br/2013/03/fringe-comentando-o-episodio-ability.html

sábado, 9 de março de 2013

'Fringe' - Comentando o episódio 'Unleashed' (1X16)! - por Marcos Doniseti!

'Fringe' - Comentando o episódio 'Unleashed' (1X16)! - por Marcos Doniseti!


Neste episódio vemos uma das criaturas mais horripilantes da história de 'Fringe'. E dizer que ela
poderia ter sido criada pelo Walter...
O episódio começa com Olívia lendo uma história a respeito de monstros para Ella antes desta ir dormir. 

E depois temos uma das melhores cenas da primeira temporada, que é a do telefonema de Peter para Rachel, que é atendido por Olívia. Esta mal consegue disfarçar o ciúmes que sente... 


E é claro que, depois, Rachel irá se afastar de Peter, abrindo caminho para o relacionamento entre este e Olívia. 


Na sequência, Ella pergunta para Olívia se existem monstros, ela diz que não, mas logo veremos uma cena que mostra que eles existem, sim...


Um grupo de jovens que faz parte de uma organização de defensores dos direitos dos animais (Animals First) invade um laboratório (Swift) no qual se fazem pesquisas e testes científicos que os utilizam como cobaias, com o objetivo de libertá-los, mas acabam sendo vítimas de uma criatura artificial que acaba por matar os quatro membros do grupo, incluindo Jonathan, filho do cientista responsável pelas pesquisas. E um cientista do laboratório também acaba sendo morto. 


Peter e Walter discutem no laboratório quando o primeiro quase comeu uma das 'experiências' de Walter, pensando que se tratava de comida. E Peter diz para Walter que este precisa pensar nos outros quando faz seus testes e pesquisas. E a razão dele ter dito isso ficará clara neste episódio. 


Quando Walter, Peter, Olívia e Broyles vão até o local da morte dos três estudantes que foram atacados pela criatura, Peter volta a fazer ironias com os comentários de Walter, devido à discussão que teve com este anteriormente. 


Na cena do 'crime', Walter diz que os mortos tem marcas de um animal com características de uma águia, mas muito maior do que esta, levando Peter a dizer que 'estamos procurando pelo Garibaldo'. E depois é a vez de Walter provocar Peter a respeito do fato deste ter falsificado certificados do MIT. 


Olívia nota que tem quatro copos de uma rede de fast-food (Junky Genies) no veículo onde foram encontrados os corpos das vítimas, mas que há apenas três corpos. 



Faltou muito pouco para que Charlie se tornasse mais uma vítima da criatura.
Olívia visita a 'república' na qual um dos estudantes mortos (Chris Hawkins) morava e Carl, um dos moradores da mesma, fica admirado com a beleza de Olívia, convidando-a sem hesitar para que ela entrasse na casa. Carl lhe diz que Chris Hawkins fazia parte de um grupo chamado 'Animals First' e que defendia tudo o que tivesse 'bico e garra'. Daí, aparece Astrid dizendo que o animal que matou os jovens encontrados no veículo (Chris é um deles...) possuía garras imensas. 

Obs1: A camisa de Carl tem o desenho de um arco-íris. Também vemos máscaras referentes a culturas antigas e dos nativos da América do Norte dentro da 'república'. E há cartazes de vários grupos de rock espalhados pela mesma, como a do grupo 'The Hold Steady', que é muito popular no cenário independente dos EUA. Gostei das músicas do grupo e recomendo que procure conhecer seus CDs e os clipes no Youtube.


Walter diz que o ataque deve ter sido feito por dois ou três animais diferentes, pois há marcas de ferimentos feitos por garras, mas também por dentes. Depois, ele encontra um ferrão em uma das vítimas, concluindo posteriormente que um animal sozinho, mutante, que reúne características de vários animais, foi o responsável pelas mortes dos estudantes. E Walter também percebe que ele pode ter sido o responsável pela criação de tal animal mutante. 


Olívia questiona Peter pelo fato de que ele telefonou para Rachel na noite anterior, e ele pergunta se isso a incomodou, ela diz que não, mas ele percebe o ciúmes dela e fica todo contente. 


Peter pergunta para Walter porque ele disse para Olívia ter cuidado quando ela se preparava para sair a fim de investigar um caso relacionado a um monstro, mas Walter não lhe diz o real motivo disso. Chegando lá, ela e Charlie encontram dois funcionários do 'Controle de Animais' mortos e ele é atacado pela criatura, sendo que ele é atacado pelo animal.


Walter demonstra muito nervosismo quando questiona Charlie sobre as características do animal que o atacou, o que chama a atenção de Peter, que pergunta se ele usou drogas. E Walter responde que desde quinta-feira que não usa nada. 


Daí, Olívia diz que ele deveria falar o que está pensando e Walter fala que eles podem estar lidando com uma espécie transgênica, ou seja, um animal inventado e que mistura genes de várias espécies, caracterizando um tipo de 'Darwinismo Acelerado'.



Cena na qual Olívia demonstra um certo ciúmes quando vê Peter telefonar para conversar com Rachel. Ela até perdeu a concentração na história que estava lendo para Ella...

Walter diz que seria possível, na teoria, criar uma nova espécie com o uso de genes de vários animais distintos, mas que isso exigiria a superação de inúmeros obstáculos. E Peter complete dizendo que isso seria péssima idéia.


Mal ele sabe que o próprio Walter teve essa idéia há muitos anos...


Olívia, após ser informada por Astrid, vai até um laboratório (o Swift) que fica próximo da cena do crime e interroga o seu proprietário, Robert Swift, que diz que eles apenas testam produtos para empresas farmacêuticas, mentindo para Olívia na cara-dura e exigindo que ela leve um mandado judicial para investigar o local. 


Olívia pede a ajuda de Peter para que este faça Walter se concentrar e dar uma explicação melhor para o caso que investigam. 


Daí, Walter finalmente revela o motivo de estar tão perturbado com o caso: ele tem certeza de que o animal responsável pelas mortes foi criado com base em pesquisas feitas por ele mesmo há muitos anos para a Kelvin Genetics. 


Um dos corpos no laboratório começa a se mexer e aparecem embriões, que foram incubados através do ferrão que a criatura deixou em seu corpo. Isso significa que Charlie tem os mesmos embriões dentro de seu organismo. Com isso, Olívia vai até a casa deste avisá-lo sobre o que está acontecendo com ele. E so testá-lo, Walter confirma que Charlie está 'grávido' da criatura, mas ainda tem dúvidas sobre o que fazer para salvá-lo. Ele decide envenenar os embriões, mas isso não funciona. 


Mãe conversa ao telefone em um parque, enquanto seu filho, uma criança, brinca no mesmo, até que se depara com a criatura assassina. Mas a mãe consegue evitar que ele seja morto pela mesma.


Broyles informa Olívia que cinco assistentes trabalharam com Walter quando este tentou criar um animal transgênico, mas que todos trabalham em áreas não ligadas à biogenética. Peter informa Olívia que o veneno criado por Walter matou os embriões, mas que também envenenou Charlie. 


Daí, Walter fala que a melhor coisa a see feita é usar o sangue da mãe dos embriões para eliminá-los. Mas isso exigirá que a criatura seja morta. Mesmo assim, Olívia não hesita e decide correr o risco. Quando foi questionada por Charlie a respeito, ela disse que ele faria o mesmo por ela. 


Isso é que é lealdade, hein...



Essas são as criaturas que Walter tentou criar quando trabalhava em projetos militares secretos para o governo dos EUA.

Olívia fica cada vez mais perturbado com o fato de que pensa ter sido o responsável pela criação deste monstro transgenîco assassino. Olívia percebe que o mesmo prefere se deslocar pelos subterrâneos, como as redes de esgoto. Enquanto isso, a situação de Charlie vai se agravando, pois os embriões estão se desenvolvendo dentro do seu organismo.

Carl, o estudante, telefona para Olívia avisando que Jonathan Swift não aparece há vários dias para estudar, o que a leva novamente ao laboratório onde ele foi morto pelo monstro transgênico.


Obs2: Jonathan Swift foi um escritor irlandês e que escreveu  o famoso livro 'As Viagens de Gulliver' (ver link abaixo). Nesta obra, Swift faz críticas ao desenvolvimento científico que não gera nenhum benefício para a Humanidade. Entendo que esse foi o motivo pelo qual o personagem de 'Fringe' recebeu o mesmo nome do escritor. 


Depois que Olívia o informou do caso que investigava e que já tinha provocado a morte de cinco pessoas, Robert Swift admitiu que seu laboratório foi o responsável por criar o 'animal transgênico assassino' e que seu filho e outro cientista, Cameron Deglmann, também haviam sido mortos pelo mesmo. E ele também diz que Deglmann era o geneticista responsável pela criação do mutante. 


Astrid informa Walter sobre isso, e este percebe que não foi o seu trabalho o responsável por criar o animal transgênico, embora diga que poderia tê-lo feito, pois sua tentativa foi feita com base no trabalho de Deglmann, que foi um pioneiro em pesquisas relacionadas à hibridação genética.


Astrid também diz para Walter quais os animais cujo DNA foram misturados para criar o 'mutante assassino': o monstro de Gila, que é um lagarto venenoso da América do Norte; uma Vespa parasita, um morcego e mais um que a Astrid iria falar quando foi interrompida pelo Walter. 


Walter e Peter concluem que o morcego é um candidato perfeito para a hibridação genética, pois tem um sistema imunológico que permite carregar centenas de doenças sem que  eles sejam afetados. 


Daí, Walter diz que podem usar os embriões para atrair a criatura, pois os morcegos são muito maternais e tem a capacidade de achar seus filhotes a quilômetros de distância. O problema maior, diz Walter, é se eles conseguirão sobreviver ao encontro com o animal transgênico. 


Charlie diz para Olívia não participar dessa perseguição à criatura, demonstrando preocupação com ela, mas esta retruca dizendo que ele faria o mesmo por ela.


Charlie telefona para a esposa, que lhe conta uma piada sem graça, temendo que esta possa ser a última vez que conversa com ela, pois seu estado piora a cada hora que passa.



Walter, Peter e Olívia descem até os esgotos, levando os embriões, para atrair a criatura. Walter fala que seu cachorro, Rufus, sofria com terror noturno e que ele cantava uma música para o mesmo, que fala sobre um homem, Van Amburgh, que entra na jaula dos leões. 

Obs3: Van Amburgh foi um treinador de animais que os incorporou ao seu circo, tornando-se muito famoso em sua época. 


Walter deixa os dois para trás e vai sozinho enfrentar o animal transgênico, fazendo com que Peter e Olívia fiquem desesperados. Mas ele aplica o veneno usado para matar os embriões em si mesmo, dizendo que se a criatura o matar, ela também acabará morrendo. Ele justifica essa atitude dizendo que trabalhou com a mesma ciência que foi usada para criar tal monstro e que Peter está certo quando diz que ele precisa arrumar a sua bagunça. 


No fim, Walter fica com medo quando encontra a criatura, mas Peter aparece, mas Walter consegue matá-la.


Walter consegue usar o sangue da criatura para salvar Charlie e diz para Peter que este estava certo quanto ao fato de que ele nunca pensou nas consequências do que fazia e que nunca havia feito isso anteriormente. Mas Peter retruca, dizendo que ele tinha sido corajoso naquele dia, pois Walter estava disposto a morrer no lugar dos outros dois a fim de conseguir salvar Charlie. De fato, este Walter é diferente daquele que tentou criar um monstruoso animal híbrido. 


Obs4: As cores vermelha e azul apareceram em inúmeras cenas deste episódio, sendo uma clara referência aos dois Universos que veremos na série a partir dos episódios finais da primeira temporada. 



Obs5: A sequência de cores '3 vermelhos e 1 verde' aparece em um edifício no final do episódio visto do alto. 


Charlie volta para casa, com sua esposa (Sonia), são e salvo.


Olívia chega em sua casa, vê Rachel e Ella dormindo com a luz acesa e apaga a mesma. Sobre as duas, vemos o mesmo livro que Olívia leu para a sobrinha e que contava a história de um monstro. Interessante é que no início do episódio, Olívia disse que monstros não existiam, mas depois do caso que investigou ela já não podia dizer o mesmo. 


E talvez, com receio de ter algum pesadelo após o caso que investigou, ela manteve a luz acesa na hora de dormir. 


Fim. 


Obs6: O próximo episódio se chama 'Bad Dreams'. Então, tudo indica que a cena final de 'Unleashed' foi a pista para o mesmo. 




Links:


Vídeo da música 'The Sweet Part Of The City', do The Hold Steady:


http://www.youtube.com/watch?v=oyp6-RLR-vE


Jonathan Swift:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jonathan_Swift


As Viagens de Gulliver:


http://pt.wikipedia.org/wiki/As_Viagens_de_Gulliver


Van Amburgh:


http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_A._Van_Amburgh



Frases e Diálogos:


Walter - Que interessante (ao ver uma mulher morta no chão):

Peter - Alguns diriam que nojo. 

Walter - O que quer que tenha feito isso tinha garras enormes, como as de um urso ou um felino grande. Os dedos são separados, em forma de V, muito largo para essas criaturas. A configuração é mais parecida com uma águia, mas muito maior, claro. 

Peter (para Olívia) - Hey, estamos procurando pelo Garibaldo.

Astrid - Nossa, o que quer que o tenha atacado, tinha garras horríveis. 

Walter - E dentes enormes. 
Peter - O que são estas coisas? 
Walter - Marca dos dentes, de algo parecido com um tipo de víbora. 
Astrid - Então, essa coisa tinha garras de leão e dentes de víbora?
Walter - Faz-me lembrar de uma mulher que conheci em Cleveland. 
Peter - A distância dos dentes é de 10 centímetros. Isso significa que a cobra teria dois metros e meio. 
Walter - O nome dela era Harriet qualquer-coisa.
Olívia - Como estão?
Peter - Bem, parece que está olhando para uma cobra-leão chamada Harriet.

Olívia - Walter, tem ideia de que tipo de animal de laboratório poderia fazer isso. 

Walter - A julgar pelo ferimento, eu diria dois ou três animais diferentes. 
Peter - Certo. Um grupo de animais de laboratório decidiu se vingar da humanidade.

Peter - Você está bem? Tomou algo?

Walter - Alucinógenos? Não, nada desde quinta-feira. 

Peter - Ah, larvas.

Walter - Larvas, não. Embriões. Da criatura.
Olívia - São bebês-monstro?
Walter - Sim. Precisamos coletá-los. Peter, placa de Petri. Ou um balde.
Astrid - Acho que vou passar mal.
Walter - Dois baldes. 


Olha o Observador aí...

Charlie - É isto?
Walter - Temo que sim. Uma pequena alegria. Pelo menos a criatura não copula da forma tradicional.
Peter - Obrigado, Walter. Muito tato.

Astrid - Bem, agora sabemos do que é feita. Sabemos que se locomove pelas redes de esgoto. Não poderíamos colocar uma isca para ela ou algo assim?

Peter - Deixe-me ver se entendi. Está sugerindo irmos ao esgoto esperar que a coisa nos coma? 

Walter - Pode levar isto, filho?

Peter - Claro.
Walter - Cuidado. Precisa ser muito gentil com eles. 
Peter - É, porque não gostaríamos de machucar os bebês monstros. 

Charlie - Sabe, perseguir essa coisa pelos esgotos não é boa idéia, Liv.

Olívia - Tem uma idéia melhor?
Charlie - Sim. Não se machuque por minha causa. 
Olívia - Bem, isso não é muito justo, sabendo que você faria o mesmo por mim.
Charlie - ...
Olívia - Voltarei em breve. Prometo. 

Peter (dentro do esgoto, para Olívia): Não diga nunca que não levo a lugar algum. 


Walter - Tem razão, Peter. Vivo em sociedade e preciso arrumar a minha bagunça. 


Walter - Você tinha razão. Sobre o que disse mais cedo sobre consequências. Não penso nelas. Nunca pensei. Não sei se posso.

Peter - Eu sei. Mas foi muito corajoso hoje.


Informações Adicionais:


Audiência do Episódio - 10.150.000;


Data de Exibição nos EUA - 14/04/2009;


Diretor - Brad Anderson;


Roteiro - Zack Whedon e J. R. Orci.


Glyph Code do Episódio - 'Peter'.