Nesta cena, que está logo no início do episódio, Ella diz uma frase que terá grande importância no mesmo, mas isso somente será percebido no final do mesmo. Em 'Fringe' nada é por acaso. |
Gosto muito deste episódio, que considero como sendo um dos melhores da primeira temporada da série. Até porque, nele ficamos sabendo muito mais a respeito do passado de Olívia e a história do mesmo também dá um grande impulso para a mitologia do seriado que seria desenvolvida nas temporadas posteriores.
O mesmo começa com uma mãe (Risa Pears) e a sua filhinha (Lucy) indo pegar o Metrô, pois elas estão indo para uma exibição no circo. A mãe demonstra estar alegre com o fato, cantando para a filha, mas quando chega o momento de entrar no vagão, antes que ela faça isso, misteriosa e inexplicavelmente Olívia a empurra.
Porém, tudo não passou de um pesadelo da agente da 'Fringe Division'. Mas, quando está tomando café ela vê no noticiário da TV que a mulher, de fato, se atirou na frente da composição, cometendo suicídio.
Obs1: Enquanto toma café, Olivia dá uma estocada na irmã, Rachel, a quem diz que sempre odiou o fato desta conseguir namorar 'dois caras ao mesmo tempo'. Mas tal reclamação me parece que se dá mais porque ela, Olívia, sempre foi muito solitária e sempre evitou um desenvolver um relacionamento mais sério com alguém.
Obs2: Enquanto Olívia está tomando o seu café da manha, Ella lhe diz que será vacinada, o que significa que irão colocar uma 'coisa morta' dentro dela. Esta é uma frase que parece, no momento, não ter importância alguma, mas bastará chegar ao final do episódio para se constatar que tal pensamento está totalmente equivocado.
O mais estranho é que quando o suicídio aconteceu, em Nova York, Olívia dormia em Boston...
Tal fato a deixa intrigada, para dizer o mínimo, e fará com que Olivia peça uma autorização a Broyles para que ela possa iniciar uma investigação a respeito da morte da mulher, pois suspeita que ela possa ter sido assassinada e que a morte dela pode ter acontecido em 'circunstâncias extraordinárias'. Broyles pede mais detalhes a respeito, mas Olívia se recusa a dizer e pede que o chefe confie nela.
Broyles diz que nas semanas anteriores Olivia tem estado diferente e ela admite que não está conseguindo dormir de forma satisfatória (mais adiante na temporada iremos descobrir o motivo disso, embora o final deste episódio já insinue qual o motivo disso). Broyles autoriza a sua ida para Nova York, mas dá um prazo de 24 horas para que Olívia retorne à Boston.
No laboratório, Walter usa um medidor Geiger para descobrir o nível de radiação do corpo de Olívia, que está normal e, com isso, ele descarta a hipótese de que ela, mesmo dormindo, tivesse se teleportado a Nova York e assassinado Risa Pears, dizendo ainda que isso seria magnífico. Somente o Walter para achar algo assim magnífico...
Em outro ótimo e hilário momento do episódio, Walter começa a falar 'Astro...' e Astrid o corrige, dizendo 'Astrid' (já que Walter a chama de tudo quanto é nome, menos de Astrid), mas ele completa dizendo 'projeção', deixando Astrid meio sem jeito.
Mas logo na sequência ele também descarta essa possibilidade, ou seja, que Olívia tenha se projetado até Nova York e assassinado Risa Pears. Aliás, é incrível como o Walter ficava fascinado com aquilo que considerava fascinante nos casos que investigava, não se importando muito se alguém tinha morrido ou não. Mas isso já dá uma dica importante de como era a personalidade de Walter.
Enquanto isso, Peter se irrita com essa postura de Walter, de tentar descobrir como Olívia poderia ter ido até Nova York e cometido o crime, mas a própria Olívia diz que 'sentiu o cheiro da plataforma' e que viu Risa e a filha no sonho, antes de acordar e ver a imagem da mãe na televisão e pergunta Walter como isso seria possível, ao que ele responde 'Ópio'?... E Olívia completa dizendo que não foi só um sonho. Aliás, neste aspecto ela está certa. E mais adiante, no episódio, iremos descobrir o motivo disso.
Peter vai junto com ela para Nova York tratar do caso, onde Olívia irá investigar e conhecer com mais detalhes as circunstâncias da morte de Risa.
Em Nova York, acompanhada de Peter, Olívia conversa com uma policial nova-iorquina, que a leva até o local da morte de Risa. Olívia antecipa para Peter que haverá um balão vermelho flutuando no local em que Risa morreu. E havia mesmo... E Olívia ainda tem a oportunidade de conversar com o marido da jovem mãe, que lhe diz que eles eram felizes e que Risa jamais cometeria suicídio.
Olívia e Peter também assistem a um vídeo que mostra, claramente, que Olívia jamais esteve presente ao momento e local em que o suicídio de Risa ocorreu. Mesmo assim, ela continua acreditando que foi a responsável pela morte desta.
Retornando para Boston, ao laboratório, Olívia mostra o vídeo para Walter e Astrid e o genial cientista sugere que talvez Risa tenha sido instigada mentalmente por Olívia a cometer suicídio. Aqui o Walter chega muito perto da solução do caso, mas ele 'erra' apenas ao sugerir que foi Olívia a responsável por tal instigamento.
Walter diz que o sonho mais antigo da humanidade é usar o poder da mente para matar alguém. Aqui ele fala como se tivesse alguma conexão mais antiga com o caso que Olívia e Peter estão investigando, tal como aconteceu em outros casos da primeira temporada. E no decorrer do episódio iremos descobrir que é disso mesmo que se trata.
Olívia compra um inibidor de sono, na esperança de ficar acordada e, assim, evitar que cometa um novo crime, pois ela ainda está convencida de que tem culpa no caso da morte de Risa. Mas isso não a impede de dormir e nem de 'participar', mesmo que mentalmente, de mais um caso, no qual uma mulher tenta assassinar o seu marido no restaurante. Olívia acorda, assustada, e liga para Charlie, dizendo que aconteceu mais um assassinato.
Olívia fica atormentada com a possibilidade de que esteja cometendo vários assassinatos, mesmo sem estar presente ao local dos crimes.
|
Logo, nesta época, Charlie ainda era o grande amigo de Olívia, a primeira pessoa para quem ela telefonava num momento mais grave.
Olívia e Peter vão, novamente, para Nova York, e ele tenta convencê-la, sem sucesso, da sua inocência, mas ela diz que está matando essas pessoas em seus sonhos.
Olívia conversa com a mulher que tentou assassinar o marido, ouve a história dela, que está totalmente confusa, sem entender direito o que fez. Curioso é que o apelido da mulher é 'Mouse', como se o próprio nome dela estivesse dizendo que a mesma teria sido conduzida ou controlada por uma força externa quando tentou matar o próprio marido (Billy). Ela diz que agiu assim porque, de repente, se convenceu de que seria abandonada pelo marido e que ficou enfurecida com isso.
Olívia lhe diz para a mulher que ela não é a culpada pelo que aconteceu e que ela foi instigada por outra pessoa a tomar tal atitude. Nisso, Peter intervém na conversa, procurando encerrar a mesma. Olivia lhe diz que foi ela que forçou a mulher a tentar cometer o crime, mas Peter diz que ela está dormindo mal e se medicando, procurando acalmá-la. E Olívia, desesperada, pergunta para Peter: 'O que está acontecendo comigo?'.
Depois, eles vão ao restaurante, onde Olívia é agressiva com o proprietário, ao qual pergunta se ela estava ali, mas ele responde negativamente, dizendo que era um cara com uma cicatriz no rosto. Daí, Olívia diz que sabe quem é essa pessoa. É a memória fenomenal dela em ação novamente, algo que está diretamente relacionado com o seu passado, como descobriremos mais adiante.
Novamente, Peter e Olívia voltam ao laboratório de Walter, em Boston, onde assistem novamente ao vídeo que mostra a morte de Risa Pears. Nele, Olívia identifica o 'cara com uma cicatriz no rosto', que é o mesmo que estava no restaurante. Assim, ele se encontrava nos dois locais em que ocorreram os crimes. E Walter diz que Olívia está sonhando com ele, que seria o verdadeiro responsável pelos crimes, mas que nos seus sonhos ela, Olívia, é que aparece como se estivesse cometendo-os.
Usando dos vastos recursos tecnológicos do FBI, Olívia descobre que o 'cara com uma cicatriz no rosto' chama-se Nick Lane e que seu último endereço é um hospital psiquiátrico.
Momento importante do episódio, no qual Olívia admite que ela pode, sim, ter sido testada com o cortexiphan quando era criança. |
Broyles questiona Olívia sobre o que está acontecendo e ela diz que está ligada ao crimes que investiga, seja por cometê-los ou então pelo fato de estar assistindo aos mesmos em seus sonhos. Broyles fica surpreso com a resposta dela mas, mesmo assim, ele confia tanto em Olívia e na capacidade desta que a encarrega de comandar a investigação do caso. Broyles também a questionou porque ela não havia lhe dito nada a respeito do caso, ela responde que gostaria de tê-lo feito, mas que não queria parecer louca perante ele.
Peter e Olívia vão ao St. Jude's, onde ele confessa que nunca havia pensado na loucura de Walter a partir da perspectiva deste, responsabilizando-o pelo que havia acontecido com ele e a sua mãe. E diz uma das mais belas frases da primeira temporada, que é 'Deve ser horrível não poder confiar em sua própria mente' e que, além de valer para Walter, se encaixa perfeitamente na situação que a própria Olívia está vivenciando.
A Dra. Miller informa que Nick Lane se internou voluntariamente no hospital e que saiu há poucos meses de lá, quando um advogado apareceu para convencer Nick a ir embora do mesmo. Ela também diz que Nick tinha a capacidade de influenciar as emoções das pessoas, fazendo com que elas ficassem feliz quando ele também estava, por exemplo, concluindo que as suas emoções eram contagiosas. E ela também diz que Nick falava que havia sido recrutado, ainda criança, para ser submetido a uma série de experimentos ultrassecretos e que tinha sido preparado para se tornar um soldado que iria participar de uma futura guerra que aconteceria contra os habitantes de um Universo Paralelo.
Astrid informa a Peter que aquilo que Nick dizia era a reprodução literal de trechos do 'Manifesto ZFT', que também falava de uma futura guerra entre Universos e que apenas um deles iria sobreviver. Peter e Olívia descobrem que, tal como Olívia, Nick Lane também nasceu em Jacksonville (Flórida), onde William Bell e Walter conduziram testes em crianças com o cortexiphan.
Olívia e Peter vão visitar Walter, que é questionado por ela a respeito do que sabe sobre Cortexiphan. Ele diz que esta era uma droga altamente experimental e que, segundo William Bell, teria o poder de desenvolver certas habilidades para as quais as crianças possuiriam o potencial de vir a dominar amplamente (com o uso do cortexiphan, é claro).
Walter cita Carlos Castaneda (escritor que fez muito sucesso nos anos 1960-1970 com livros onde o autor usava drogas para conseguir se conectar espiritualmente com outros níveis de realidade, com outras dimensões, e que fez muito sucesso entre os jovens hippies da época), Aldous Huxley (autor do livro 'As Portas da Percepção', cujo título foi inspirado em um poema de William Blake) e Werner Heisenberg (um dos criadores da Fisica Quântica, cujos princípios estão fortemente presentes no seriado) dizendo que, para eles, 'a percepção é a chave para a transformação'. E Peter completa a fala de Walter, dizendo que a mesma significa que 'A realidade é subjetiva e maleável. Se você sonhar com um mundo melhor, pode criar um mundo melhor'. E Walter completa a frase falando 'Ou, talvez, viajar entre eles', levando Peter a questioná-lo sobre isso.
Livro de Aldous Huxley, autor citado por Walter neste episódio. |
Mas Olívia está interessada apenas em saber mais sobre os testes feitos com o Cortexiphan e o assunto da 'viagem entre Universos' ficou por aí. Esta foi uma maneira de lançar o tema na série, mas deixando para desenvolvê-lo melhor mais adiante no seriado. Mas a frase do Walter já indicava que havia algo mais a ser esclarecido a respeito disso e que a série voltaria a tratar do assunto, sem dúvida alguma.
E Olívia sugere que, graças ao Cortexiphan, Nick Lane desenvolveu a habilidade de, por meio de suas emoções, afetar o comportamento das pessoas, fazendo com que elas agissem de uma maneira semelhante ao que ele estava sentindo. Daí, quando ele pensava em se matar isso levava a que alguém cometesse suicídio (foi o que aconteceu com Risa Pears). Com essa explicação, conseguimos compreender qual é, exatamente, o poder que Nick Lane possui e qual foi o motivo de tê-lo desenvolvido.
E quando é questionado por Peter do motivo de Olívia ver, em seus sonhos, o que Nick Lane está fazendo, Walter diz que quando eles foram testados, ainda crianças, com o Cortexiphan, Bell colocava as mesmas em pares, para evitar que elas ficassem com medo ou se sentissem isoladas, criando uma ligação intensa entre elas e que essa conexão era amplificada pelo Cortexiphan.
Assim, Nick Lane e Olívia formaram um par quando foram testados e era justamente por isso que ela via, em seus sonhos, o que Nick estava fazendo. Peter diz que Olívia nunca tomou Cortexiphan, mas esta diz que pode ter tomado, sim, pois Nina Sharp a havia informado que Bell tinha feito testes com crianças de Jacksonville, local em que Olívia nasceu e na qual ela morava quando os mesmos foram realizados (ver episódio 'Ability - 1X14).
Walter diz que essa conexão existente entre Olívia e Nick pode ser usada para encontrá-lo, o que é feito, é claro. Assim, Walter coloca Olívia em um estado hipnótico, fazendo com que ela durma e sonhe, permitindo que ela se conecte mentalmente a Nick Lane, a fim de descobrir o que ele está fazendo e onde ele está.
Walter diz que Olívia vê e sente o mesmo que Nick Lane. Este vai até uma boate e acaba levando uma dançarina (Ginger) para a sua casa, onde fornica com a mesma.
Porém, o tempo todo vemos a imagem de Olívia, porque é o sonho dela, mas é Nick quem faz tudo isso. Durante essa sequência, Olívia diz que Nick Lane se odeia e que deseja morrer, fazendo com que tais sentimentos acabem por contaminar a dançarina, levando-a a cometer suicídio.
Porém, Olívia continua acreditando que ela é a responsavel pelas mortes. Mas Walter a contradiz e diz que Nick é o responsável pelas mortes, pois ele é um empático ao contrário cujos sentimentos estão matando as pessoas. Durante o sonho, Olívia descobre onde Nick mora. Depois, vemos Nick em sua casa se exercitando, tomando vitaminas, como se estivesse se preparando para entrar em uma guerra, como um recruta (tal como o manifesto do ZFT dizia). Também vemos que todas as suas roupas são escuras, o que é um claro reflexo da sua personalidade.
Na casa de Nick também vemos o seu quarto com inúmeras reportagens afixadas na parede, falando a respeito de testes secretos do governo com drogas, projetos secretos envolvendo crianças geneticamente modificadas, entre outras. Olívia sugere que Nick Lane está afetando as pessoas neste momento porque ele foi ativado por alguém e Peter falar que provavelmente foi o 'advogado' que o tirou do sanatório quem fez isso. Walter vê que há frase escrita na parede e que diz 'O que foi escrito vai se realizar', que é um trecho do manifesto do ZFT.
Obs3: No quarto de Nick vemos um cartaz com imagens de alienígenas e com a palavra 'There' no final. Com certeza, trata-se de uma óbvia referência a 'X-Files', cuja frase de abertura, em quase todos os episódios da série, foi 'The Truth Is Out There'.
Enquanto isso, Nick Lane sai pelas ruas, já tendo tomando a decisão de subir até o topo de um edifício e cometer suicídio. Mas o problema é que, com isso, ele acaba atraindo outras pessoas, que são contaminadas pelos sentimentos dele. E quando chega no topo do edifício há mais sete pessoas junto com Nick, prontas para se matar tão logo ele faça isso.
Olívia tenta salvar Nick Lane que, tal como aconteceu com ela, foi testado com cortexiphan quando eram crianças.
|
Olívia decide subir até o topo do edifício para conversar com Nick e o encontra com masis seis pessoas lá em cima. Nick imediatamente reconhece Olívia, afirma que ela ouviu o seu chamado e que ela sempre foi a mais forte. Nick também diz que se lembra de tudo o que fizeram com eles quando eram crianças, mas ela fala que não se lembra de coisa alguma.
Nick diz que se preparou para a guerra e que esperou ser chamado, mas que isso não aconteceu. Até que o 'homem de óculos' apareceu no hospital e falou 'todas as palavras antigas', dizendo que 'eles estão chegando' e que precisava de guerreiros e que 'o que foi escrito vai se realizar' e que sabia como despertá-lo (ou seja, ativar o poder de Nick, usando do cortexiphan, é claro).
Porém, Nick claramente demonstra ter se arrependido de ter ouvido o 'homem de óculos' e diz: "Eu não devia ter escutado o que ele disse. Às vezes, aquilo que despertamos não pode mais ser adormecido.".
O grande problema é que Nick teve o seu poder ativado, mas ele não sabia como usá-lo sem ferir ou matar os outros, pois não sabia controlar o seu poder sem que isso acontecesse.
Broyles e Olivia vão ao local para o qual Nick Lane foi levado, onde ele é mantido em situação de coma induzido por tempo indeterminado. Broyles pergunta se ela foi ou não submetida aos testes com o cortexiphan e que a Massive Dynamic não possui nenhum registro dos mesmos. Em um episódio anterior ('Ability' 1X14) Nina Sharp falou a respeito disso para Olívia. E esta ainda pergunta se Nick estava certo quando disse que 'aquilo que despertamos não pode mais ser adormecido'.
É claro que Olívia, ao fazer esta pergunta, está pensando em seu próprio caso, pois tudo aponta para o fato de que se ela se conectou mentalmente com Nick, então isso significa que ela também foi ativada, o que explicaria porque ela não estava conseguindo dormir nas semanas anteriores.
Broyles pergunta se ela está bem e ela diz que sim, mas o faz de uma maneira que não convence nem a ela própria, pois ela demonstra claramente que não sabe o que está acontecendo consigo.
Olívia chega em casa e Ella, que dorme no sofá, lhe diz 'Tia Liv, a coisa que puseram em mim não está mais morta. Voltou a viver. Isso pode acontecer mesmo?'. E Olívia diz que são só 'bad dreams' (pesadelos), que é justamente o nome do episódio. E pesadelos foi o que Olívia, de certa maneira, vivenciou durante o mesmo.
Esta frase dita por Ella está ligada à uma cena do início do episódio, quando Ella disse para Olívia que iria ser vacinada, e que, assim, iriam colocar uma 'coisa morta' dentro dela.
E a frase de Ella cai como uma luva para a própria Olívia, que foi ativada (ou seja, a 'coisa morta' dentro dela, o cortexiphan, está ativo) mas que ainda não sabe disso, embora desconfie que tem algo errado com ela mesma.
Como se percebe, está tudo conectado em 'Fringe' e uma frase aparentemente à toa dita pela Ella lá no começo do episódio acaba por fazer todo o sentido ao fim do mesmo.
Nada era por acaso em 'Fringe'.
Isso é que era série de verdade!
E para encerrar, Charlie leva até a casa de Olívia os documentos relacionados ao caso de Nick Lane, dizendo para ela que ele está violando mil regulamentos ao fazer isso. Charlie faz isso porque ele era o tipo de amigo que estava disposto a fazer tudo o que fosse necessário, mesmo correndo sérios riscos, para ajudar a Olívia.
E no dossiê de Nick Lane, Olívia vê notícias de jornais que falam sobre a presença de 'doppelgangers' ou seja, de replicantes, entre os seres humanos, sugerindo que uma guerra já está em andamento. Mais adiante, no seriado, teremos maiores informações sobre esta guerra.
No laboratório, Walter encontra uma fita de vídeo VHS e a coloca para assistir e na mesma vê imagens de Olívia, ainda criança, assustada e encostada no canto da parede, após colocar fogo no local dos testes. Ouvimos a voz de William Bell conversando com uma assistente e também ouvimos Walter conversar com Olivia, dizendo para ela que está tudo bem.
Assim, Walter percebe que a sua participação nos testes com o cortexiphan foi muito maior do que ele admitiu anteriormente, quando falou para Peter e Olívia que ele tinha sido contra os testes e que os mesmos eram de exclusiva responsabilidade de Bell. A fita de vídeo prova que Walter se enganou a respeito e que ele concordava, sim, com a realização dos testes nas crianças.
Fim.
Conclusão:
Com certeza, o episódio 'Bad Dreams' é um dos melhores e mais impactantes da história do seriado, pois é no mesmo que temos a confirmação de que Olívia foi submetida aos testes com o cortexiphan, que percebemos que ela (tal como Nick Lane) também foi ativada, que Walter e William Bell foram igualmente responsáveis pelos testes com o cortexiphan e que uma guerra está para começar, se é que já não começou.
O episódo é excelente e elevou a mitologia de 'Fringe', bem como o próprio seriado, a um novo patamar, sem dúvida alguma, mostrando que a série e a mitologia que estava em seu inicio possuía todos os elementos necessários para ser desenvolvida de maneira brilhante nas temporadas seguintes. E foi exatamente isso o que aconteceu.
Momento do episódio em que Nick Lane e Olívia estão mentalmente conectados, e no qual Nick beija a dançarina, mas é a imagem de Olívia que aparece na cena. |
Frases e Diálogos:
1) Olívia: Isso é um...
Walter: É, um medidor Geiger... Sem radiação. Achei que podia ter se teleportado a Nova York, dormindo, e a ter matado. Huhumm... Não seria magnífico?
2) Walter: Astro...
Astrid: Astrid.
Walter: projeção.
3) Olívia: Senti o cheiro da plataforma. Vi a filhinha dela olhando para mim. Vi o rosto dela antes de ver no noticiário. Como isso é possível?
Walter - Ópio?
4) Walter - Porque eu sinto que não me encaixo em lugar nenhum?
5) Broyles: Agentes! O que, precisamente, está havendo aqui?
Olívia - Senhor...
Walter - Um UNSUB talvez esteja matando pessoas com a mente e Olívia assiste a tudo em seus sonhos.
6) Charlie: O nome do suspeito é Nick Lane, último endereço é o Hospicio St. Jude's.
Walter: Bem, eu não vou até lá.
7) Broyles: O que está acontecendo:
Olívia: Alguém tem entrado nos meus sonhos e ou ele está me fazendo matar pessoas ou está matando e me fazendo assistir.
Broyles: Sabe o que parece isso?
Olívia: Essas coisas... As coisas que vemos todos os dias, as coisas que investigamos, estão acontecendo comigo.
8) Peter: Até este ano eu nunca tinha estado em um sanatório.
Olívia: Aprenda a gostar de coisas novas.
9) Peter: 'Deve ser horrível não poder confiar em sua própria mente'.
10) Peter: A Olívia nunca tomou cortexiphan.
Walter: É verdade, agente Dunham?
Olívia: Talvez eu tenha tomado.
10) Nick Lane: Eu não devia ter escutado o que ele disse. Às vezes, aquilo que despertamos não pode mais ser adormecido.
11) Ella: Tia Liv, a coisa que puseram em mim não está mais morta. Voltou a viver. Isso pode acontecer mesmo?.
Olha o Observer aí... |
Informações Adicionais:
Audiência do Episódio - 9.890.000;
Data de Exibição nos EUA - 21/04/2009;
Diretor - Akiva Goldsman;
Roteiro - Akiva Goldsman;
Glyph Code do Episódio - 'Belly'.
Vídeo da música que toca quando Olívia/Nick Lane visita a boate de strip-tease:
Link:
Episódio 'Ability' (1X14):
http://popeseries.blogspot.com.br/2013/03/fringe-comentando-o-episodio-ability.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário