sábado, 26 de novembro de 2011

Filme brasileiro vence festival de cinema espanhol!

Filme brasileiro vence festival de cinema espanhol - do Vermelho

O filme 'Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios' recebeu o Cólon de Ouro, prêmio máximo do 37º Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva (Espanha).


 

 
A produção, dirigida por Beto Brant e Renato Ciasca, narra a história de um triângulo amoroso que envolve Cauby, um fotógrafo que passa pela floresta amazônica, uma mulher chamada Lavínia e seu marido, o pastor Ernani, que acredita ser possível salvar o mundo.

Este é o mais recente trabalho conjunto de Brant e Ciasca, que desde 1984 colaboram em vários projetos, sempre dirigidos por Beto e produzidos por Renato, como 'Ação entre Amigos' (1998), exibido no Festival de Veneza; e 'O Invasor' (2001), escolhido Melhor Filme Latino-Americano no Festival de Sundance.

Também realizaram juntos 'Crime Delicado' (2006), vencedor de vários prêmios internacionais de cinema. A última colaboração entre os dois é uma adaptação do livro homônimo de Marçal Aquino.

Na leitura do prêmio, o presidente do júri, Fernando Delgado, destacou que o troféu foi entregue por escolha da maioria, e está justificado 'pelo olhar pessoal com que se conta esta história de amor e destruição no grande cenário do Amazonas'.

Fonte: EFE

link:


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=169578&id_secao=11

Luz é gerada pelo vácuo!

Luz é gerada pelo vácuo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/11/2011

Confirmado: o vácuo produz luz
Os fótons virtuais que pululam do vácuo quântico são capturados em duplas por um "espelho" que vibra a uma velocidade próxima à velocidade da luz.[Imagem: Philip Krantz/Chalmers]
Luz do vácuo

Cientistas conseguiram transformar escuridão em luz: eles produziram luz a partir do vácuo.
A realização do experimento, previsto há mais de 40 anos, coube a Christopher Wilson e seus colegas da Universidade Chalmers, na Suécia.

O grupo conseguiu capturar fótons que pululam do vácuo quântico, aparecendo e desaparecendo continuamente.

Vácuo não é vazio

O experimento é baseado em um dos mais estranhos, mas mais importantes, princípios da mecânica quântica: o princípio de que o vácuo pode ser tudo, menos um vazio "repleto de nada".

Na verdade, o vácuo está repleto de partículas que estão flutuando continuamente entre a existência e a inexistência: elas surgem do nada - ou melhor, do vácuo quântico - têm uma vida efêmera e desaparecem novamente.

Seu tempo de vida é tão curto que esses fótons são mais comumente conhecidos como partículas virtuais.

O que os pesquisadores fizeram foi pescar alguns desses fótons e dar-lhes a eternidade em termos quânticos, ou seja, transformá-los em fótons reais, luz que pode ser detectada por um sensor e medida.

Simulando um espelho

Para capturar os fótons virtuais, os pesquisadores simularam um espelho movendo-se a uma fração significativa da velocidade da luz. O fenômeno, conhecido como efeito de Casimir dinâmico, foi observado experimentalmente pela primeira vez.

"Como não é possível fazer um espelho mover-se rápido o suficiente, nós desenvolvemos outra técnica para obter o mesmo efeito," explica o professor Per Delsing, coordenador da equipe. "Em vez de variar a distância física até um espelho, nós variamos a distância elétrica de um circuito elétrico que funciona como um espelho para micro-ondas".

O "espelho" consiste em um sensor quântico conhecido como SQUID (Superconducting Quantum Interference Device), que é extremamente sensível a campos magnéticos.

Alterando a direção do campo magnético vários bilhões de vezes por segundo, os cientistas fizeram o "espelho" vibrar a uma velocidade equivalente a 25% a velocidade da luz.

Isto é cinco vezes mais do que a tentativa anterior, quando os cientistas afirmaram pela primeira vez ter produzido luz a partir do nada - aquele artigo, contudo, ainda não havia sido aceito para publicação em uma revista científica, o que significa que outros cientistas não haviam avaliado o experimento.

"O resultado foi que os fótons apareceram em pares do vácuo, e nós pudemos medi-los na forma de radiação de micro-ondas," disse Delsing, ou seja, exatamente como a teoria previa.
Materialização dos fótons

O que acontece durante o experimento é que o "espelho" transfere uma parte de sua energia cinética para os fótons virtuais, o que os ajuda a se "materializarem".

Segundo a mecânica quântica, vários tipos de partículas pululam no vácuo quântico. Os cientistas acreditam que foram capazes de detectar os fótons porque eles não têm massa.

"É necessário relativamente pouca energia para excitá-los e tirá-los do estado virtual. Em princípio, pode-se criar outras partículas do vácuo, como elétrons e prótons, mas isso vai exigir um bocado mais de energia," disse Delsing.

Agora os cientistas querem estudar em detalhes esses fótons emergentes: como eles surgem aos pares, os cientistas acreditam que eles possam ser úteis para o desenvolvimento de computadores quânticos, com seus qubits de partículas entrelaçadas.

Bibliografia:

Observation of the dynamical Casimir effect in a superconducting circuit
C. M. Wilson, G. Johansson, A. Pourkabirian, M. Simoen, J. R. Johansson, T. Duty, F. Nori, P. Delsing
Nature
17 November 2011
Vol.: 479, 376-379
DOI: 10.1038/nature10561

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vacuo-produz-luz&id=010115111118

sábado, 27 de agosto de 2011

Argentina e suas mulheres que escrevem, e escrevem bem - por Eric Nepomuceno!

Argentina e suas mulheres que escrevem, e escrevem bem- por Eric Nepomuceno, da Carta Maior

É mais que hora de lembrar que há também mulheres de altíssimo nível na literatura argentina contemporânea, e que, a exemplo dos homens, elas se sucedem gerações afora sem perder brilho e capacidade de renovação. De nomes consagrados há décadas, como a contista Silvina Ocampo (foto) e a delicada e trágica poeta que foi Alfonsina Stormi, também elas, as autoras, souberam nos legar uma obra de primeira grandeza.

A literatura argentina contemporânea – entendendo-se por contemporânea a que vem da primeira metade do século XX e continua por aqui – ofereceu ao mundo obras de peso indiscutível. Começando pelos grandes ícones que conquistaram leitores mundo afora, com Jorge Luís Borges e Julio Cortázar na linha de frente, o desfile de nomes é sonoro, consistente, rigoroso. Basta lembrar Adolfo Bioy Casares , Héctor Tizón, Juan José Saer, David Viñas, Daniel Moyano, Antonio di Benedetto, passando por gerações que vieram depois, como as de Tomás Eloy Martínez, Ricardo Piglia, Mempo Giardinelli e Rodolfo Rabanal, e a lista prossegue vigorosa até os autores ainda mais novos, como Juan Forn ou Alan Pauls. É claro que deixei de fora um polpudo punhado de nomes. Quero observar um detalhe: só mencionei autores, todos eles indiscutíveis.

Pois é mais que hora de lembrar que há também mulheres de altíssimo nível, e que, a exemplo dos homens, elas se sucedem gerações afora sem perder brilho e capacidade de renovação. De nomes consagrados há décadas, como a contista Silvina Ocampo e a delicada e trágica poeta que foi Alfonsina Stormi, também elas, as autoras, souberam nos legar uma obra de primeira grandeza. É preciso destacar isso com urgência. Ao longo das últimas muitas décadas vêm deixando sua marca na literatura argentina autoras como Luisa Valenzuela, Angélica Gorodischer, uma poeta de surpreendente beleza e invenção chamada Alejandra Pizanik (que, como Alfonsina, teve um final trágico), Maria Helena Walsh (com destaque para sua obra voltada para o público infanto-juvenil), e, chegando mais perto no tempo, Ana María Shua, Claudia Piñeiro, Lucia Puenzo, Florencia Abbate, Paula Bombara e seu surpreendente ‘El mar y la serpiente’, numa mescla de gerações que impressiona não só pela quantidade de boas autoras como no número de novos nomes que surgem com obras de qualidade.

Observo, de novo, um detalhe: deixei de fora muitos nomes indiscutíveis. Nomes de autoras formidáveis, e não apenas nomes de autores respeitáveis. Elas brilham com luz própria e potente, e são cada vez mais.

Há coisa de dois anos passei a prestar atenção no aluvião de escritoras lançando livros, obtendo críticas positivas e conquistando um público crescente. Mergulhei em vários desses livros, e não parei de levar surpresas cada vez mais gratas.

Quero mencionar duas delas, cada uma em uma vertente do ofício de escrever. A primeira se chama Laura Meradi, e é autora de uma novela muito boa e comovedora, ‘Tu mano izquierda’, que a Alfaguara editou em 2009. Foi o primeiro livro que escreveu, e impactou pelo manejo da difícil carpintaria da escrita. Mas foi com outro livro – uma vasta reportagem, chamada ‘Alta rotación’ – que chamou a atenção do público para o seu nome. Muito jovem (tinha 25 anos), ela passou um ano fazendo todo tipo de trabalho possível, no mercado, para os argentinos da sua idade: vendeu cartões de crédito para população de baixa renda, trabalhou como atendente de telemarketing em inglês (mal falando inglês), foi caixa de supermercado, garçonete num MacDonalds, garçonete num pub de bairro da moda, a Recoleta. Mostrou, de novo, que efetivamente sabe escrever bem e que tem uma sensibilidade aguda.

A outra autora que menciono é Samanta Schweblin, e é contista. Seu livro de estréia, ‘El núcleo del disturbio’, de 2001 (quando ela tinha 23 anos), foi um susto. Levou prêmios importantes e deixou no ar uma incógnita: sendo tão jovem, seria ela capaz de manter o mesmo nível num segundo livro? Pois aí veio ‘Pájaros en la boca’, em 2009, e a incógnita virou outro susto ainda maior: ela não só manteve o nível, mas superou-o com folga. Levou o prêmio Casa de las Américas, foi traduzida a meia dúzia de idiomas, e assumiu de vez o papel de uma das principais contistas contemporâneas em castelhano. Contos como ‘Papá Noel duerme en casa’ ou ‘Perdiendo velocidad’ bem que deveriam despertar sólida inveja em autores calejados.

Poderia mencionar mais nomes. Deveria. Mas o que importa entender, de uma vez por todas, é que a Argentina é, sim, um país de grandes, imensos escritores. Mas também é um país de grandes, imensas escritoras, e nas gerações mais novas são elas que dão o rumo e conduzem o barco na aventura de navegar pelo revolto mar das letras.

Link:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18333

sábado, 13 de agosto de 2011

Nasa acha 'receita de DNA' em meteoritos!

Nasa acha 'receita de DNA' em meteoritos

RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON

Um estudo sobre a origem dos componentes básicos do DNA e do RNA, as moléculas que são a base genética dos seres vivos, revelou que eles podem ter chegado à Terra dentro de rochas espaciais.

A descoberta, anunciada nesta semana pela Nasa e pela Instituição Carnegie de Washington, foi a conclusão de uma pesquisa que analisou 12 meteoritos encontrados na Antártida e na Austrália.

Dentro deles foram encontrados sete tipos diferentes de bases nitrogenadas, blocos moleculares do mesmo tipo daqueles que formam o DNA.

Duas dessas substâncias são idênticas àquelas encontradas no maquinário genético de seres vivos, a adenina e a guanina (o A e o G das letras que representam a sequência do DNA).

Encontrar adenina e guanina em meteoritos não é tão difícil. Mas ainda não existia prova de que vêm mesmo de carona nessas rochas que caem do espaço.

Como a vida terrestre hoje sintetiza bases nitrogenadas em abundância, é possível que nosso planeta tenha "contaminado" os meteoritos assim que tocaram o chão.

As outras cinco moléculas encontradas pela nova pesquisa, porém, são de tipos "raros", que não existem dentro de seres vivos, e estavam em concentração relativamente grande.

"Isso nos deu confiança de que estávamos olhando para o produto de uma reação química ocorrida na formação dos meteoritos, e não para o resultado de contaminação terrestre", disse à Folha o geoquímico Michael Callahan, do Centro Goddard de Voos Espaciais da Nasa, na periferia de Washington, onde as análises foram feitas.

DESCRIÇÃO INÉDITA
 
"Eu procurei na literatura científica a ocorrência dessas moléculas em minerais terrestres comuns, e elas não apareceram", conta Callahan.

"Uma das moléculas, uma diaminopurina, é capaz de inibir a transcrição [transmissão de informação] do DNA. Se você interrompe a transcrição, você barra a produção de proteínas e impede a ocorrência de vida.

Então, seria contraintuitivo achar essa moléculas numa estrutura biológica", completa.
Para reforçar a conclusão, os cientistas compararam os meteoritos com amostras de solo onde eles foram coletados. As bases nitrogenadas do tipo "extraterrestre" não estavam presentes.

Ao misturar hidrogênio com cianetos, moléculas com carbono e nitrogênio na ponta, Callahan e sua equipe conseguiram produzir, em laboratório, exatamente o mesmo conjunto de moléculas encontrado no asteroide.

Como formas de cianeto são relativamente abundantes no espaço, os cientistas acreditam ter encontrado o primeiro passo da receita para produzir DNA e RNA numa época em que a vida ainda estava por surgir na Terra.

Link:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/959212-nasa-acha-receita-de-dna-em-meteoritos.shtml

Africa for USA: artistas africanos se mobilizam para ajudar os EUA

Africa for USA: artistas africanos se mobilizam para ajudar os EUA - do Sensacionalista



Quem não lembra da canção “we are the world” que reuniu dezenas de astros na década de 80 no projeto USA for Africa? Mas agora parece que a situação se inverteu: com a crise econômica.

Com o dinheiro arrecadado com o projeto os músicos da África pretendem ajudar Barack Obama a tirar os EUA do buraco.

No Brasil, uma famosa rede de fast-food americana está recebendo em suas lojas doações que serão enviadas diretamente para os Estados Unidos: “pedimos que nos mandem doações em Real, porque o dólar não tá valendo nada”, declarou Ronald Sanders, responsável pelo projeto.

Leonardo Lanna

Link:
http://www.sensacionalista.com.br/2011/08/10/africa-for-usa-artistas-africanos-se-mobilizam-para-ajudar-os-eua/

Encontrado anel de antimatéria ao redor da Terra!

Encontrado anel de antimatéria ao redor da Terra

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/08/2011

Foguetes do futuro

A Terra possui ao seu redor um anel de antiprótons, confinados pelas linhas do campo magnético do nosso planeta.

Essa antimatéria, que pode persistir por períodos que vão desde alguns minutos até horas, antes de se aniquilar com a matéria normal na atmosfera, poderia ser usada para abastecer os foguetes ultra-eficientes do futuro.

A Terra é constantemente bombardeada por raios cósmicos vindo do espaço que, ao chegar, criam uma chuva de novas partículas conforme eles colidem com as partículas de matéria ao se aproximar do planeta.

E essa chuva de partículas contém antipartículas.

Muitas delas ficam presas dentro dos cinturões de radiação de Van Allen, duas zonas com formato de grossos anéis ao redor do planeta, onde as partículas carregadas espiralam ao redor das linhas do campo magnético da Terra.

Pósitrons e antiprótons

Satélites artificiais já haviam detectado pósitrons - os equivalentes de antimatéria dos elétrons - no cinturão de radiação.

Agora, uma sonda detectou antiprótons, que têm uma massa 2.000 vezes maior do que os pósitrons.

Partículas mais pesadas tomam rotas mais abertas quando espiralam em torno das linhas magnéticas do planeta - linhas mais fracas do campo magnético também geram espirais mais largas.

Assim, os antiprótons relativamente pesados, ao viajar ao redor das fracas linhas magnéticas do cinturão externo de radiação, devem seguir loops tão grandes que são rapidamente puxados para a atmosfera, onde se aniquilam com a matéria normal.

Mas se acreditava que o cinturão interno teria campos fortes o suficiente para capturar os antiprótons - e, na verdade, foi justamente aí que eles agora foram encontrados.

Encontrado anel de antimatéria ao redor da Terra
O detector Pamela está a bordo de um satélite russo de observações, em uma órbita entre 350 e 600 km de altitude. [Imagem: Pamela Project]
 
Bilhões de partículas de antimatéria

Piergiorgio Picozza e seus colegas da Universidade de Roma, na Itália, detectaram a antiprótons usando o PAMELA, um detector de raios cósmicos italiano que está no espaço, a bordo de um satélite russo de observação da Terra.

A sonda voa através do cinturão interno de radiação da Terra, em uma posição diretamente acima do Atlântico Sul.

Entre julho de 2006 e dezembro de 2008, o PAMELA detectou 28 antiprótons presos em órbitas espirais em torno das linhas do campo magnético que brotam do pólo sul da Terra.

Se parece pouco, é importante lembrar que o PAMELA captura amostras em uma parte quase desprezível do cinturão interno de radiação - o equivalente à área de seus sensores. Extrapolando os resultados para toda a área ao redor da Terra, os cientistas calculam que há um bocado de antimatéria girando continuamente ao nosso redor.

"Estamos falando de bilhões de partículas", afirmou Francesco Cafagna, da Universidade de Bari, na Itália.

Essa armadilha de antimatéria natural não é muito diferente das armadilhas de antimatéria que os físicos estão construindo nos laboratórios aqui embaixo.
Foguetes de antimatéria

Alessandro Bruno, outro membro da equipe, afirma que essa antimatéria presa nos cinturões de radiação da Terra poderá ser útil no futuro para abastecer naves espaciais.

Os foguetes poderiam ser alimentados pela reação entre matéria e antimatéria, uma reação que produz energia de forma muito mais eficiente do que a própria fusão nuclear que ocorre no núcleo das estrelas.

"Esta é a fonte mais abundante de antiprótons nas proximidades da Terra", diz Bruno. "Quem sabe, um dia uma nave espacial poderia ser lançada e, em seguida, reabastecer no cinturão de radiação interno, antes de viajar para mais longe."

E há vários postos de combustível de antimatéria pelo Sistema Solar: os anéis de radiação de todos os planetas contêm antiprótons.

Especialmente em planetas gigantes, como Saturno e Júpiter, deve haver um estoque de antimatéria milhões ou até bilhões de vezes maior do que o da Terra, o que alimenta as esperanças de viagens bem mais distantes.

Bibliografia:

The discovery of geomagnetically trapped cosmic-ray antiprotons
O. Adriani et al.
The Astrophysical Journal Letters
2011 Julho 27
Vol.: 737 2 L29
DOI: 10.1088/2041-8205/737/2/l29
http://arxiv.org/abs/1107.4882

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=anel-antimateria-redor-terra&id=010830110808

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Gostava quando tudo era analógico, diz J.J. Abrams sobre "Super-8"!

Gostava quando tudo era analógico, diz J.J. Abrams sobre "Super-8"

VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES

J.J. Abrams, 45, pode ser considerado mais um "nerd" que deu certo. De garoto não popular na escola, se tornou o criador de séries de enorme sucesso como "Lost" e "Alias".

Agora, ele volta ao cinema com "Super-8", que diz ser uma soma de suspense, comédia e história humana. "Como acontecia nos filmes de [Steven] Spielberg nos anos 70."

A menção a Spielberg não é gratuita. Ele é o produtor do filme e uma espécie de mentor do diretor.
J.J. conversou com a Folha e jornalistas europeus em Londres. Ele conta como começou a filmar, sobre a relação com o pai e sobre o cinema atual. "É muito difícil fazer filmes num momento como esse em que os filmes já nascem como blockbusters, mesmo que não tenham qualidade."


David Shankbone/Creative Commons
J.J. Abrams no baile de gala da revista "Time"; diretor fala sobre "Super-8", que estreia hoje
J.J. Abrams no baile de gala da revista "Time"; diretor fala sobre "Super-8", que estreia hoje  
 
Folha - Você era um adolescente que também gostava de super-8 [formato de filme em 8 milímetros]. Quão autobiográfico é o filme?
 
J.J. Abrams - Eu claramente sou o garoto gordinho, que gosta de fazer filmes. Ao mesmo tempo, não tenho muita segurança e era um pouco retraído como o Joel. Também gostava de explodir coisas. Então era um pouco de cada um dos três garotos do filme.

Como você começou a fazer filmes?
 
Eu tinha 8 anos quando visitei os estúdios da Universal. Vi como eram feitos os filmes e pensei que eu também poderia fazer. Na época, meu pai tinha uma câmera, o que facilitou as coisas.

Nunca fui o cara mais popular da escola, o mais esperto, então pensei que poderia me transformar em alguém se fizesse filmes. Eu participei de um festival com um desses filmetes e foi lá que eu conheci o [Steven] Spielberg.

Por falar nisso, como foi trabalhar com ele como produtor?
 
Foi excitante e ótimo. Ele tem um instinto inacreditável e ideias sensacionais. O envolvimento dele foi de total apoio.

"Super-8", com histórias mais humanas e estilo do cinema dos anos 70, é uma espécie de manifesto nestes tempos de filmes de super-herois em 3D?
 
Eu não sabia quando "Super-8" seria lançado. Não sabia se seria entre "Piratas do Caribe" e "Transformers", em meio a sequências e recomeços de histórias. É muito difícil fazer filmes num momento como esse em que os filmes já nascem como blockbusters, mesmo que não tenham qualidade.

Qual a inspiração para esse filme?
 
A primeira inspiração foi revisitar aquele época da minha vida, a adolescência, que foi realmente estranha, especial, pura, engraçada.

Aí, liguei para o Spielberg e disse: você quer fazer um filme chamado Super-8 que é sobre garotos querendo fazer filmes, da forma como eu e vocês queríamos? Ele topou.

Uma das coisas de que gosto naquele época é que tudo era analógico. Você tinha que esperar para ver o resultado das coisas. Não era apenas filmar e estava pronto. Era preciso mandar o filme revelar. E isso tomava tempo.

Você tinha também que editar fisicamente, cortando os pedaços dos filmes e remontando. Se queria colocar uma música, tinha que pegar sua bicicleta e ir até uma loja de discos para comprar um.

Hoje tudo mudou. Bastam cliques. Nem do dinheiro físico você precisa mais. Eu compro músicas que nunca ouço. Eu adora a era digital, mas sinto falta de muitas coisas, de muitas experiências, dos objetos físicos.

Ao ver "Super-8", é impossível não lembrar de "Conta Comigo" (filme de Rob Reiner, de 1986, que também mostra a transformação de adolescentes).
 
Eu não quis apenas refazer filmes como "ET" ou "Conta Comigo", mas fui influenciado, é claro. Há também outras influências, de cineastas europeus como Jean Vigo, [François] Truffaut. O Spielberg me falava: não haveria cinema americano sem esses filmes franceses, sem esse sentimentalismo, essa emoção.

Sentimentalismo tem sempre uma conotação negativa, mas não fico nem um pouco incomodado com isso.

Queria fazer um filme em que as crianças fossem apenas crianças.

Qual será a audiência para esse filme? Jovens? Adultos que eram adolescentes nos anos 70, época em que o filme se passa?
 
Não tenho ideia. A ambição desse filme é ser uma comédia, um drama familiar, um triller. Quis combinar isso tudo, como Spielberg fazia. Quero que as pessoas se identifiquem com os personagens e talvez chorem, se divirtam. É para todo mundo, para jovens, para pessoas com 40 anos.

Em seus filmes e séries de TV, sempre aparece a figura de um pai problemático. É algo que tem a ver com sua própria vida?

Eu e meu pai temos uma boa relação agora, mas quando eu era criança, era um pouco difícil. Porque, nos EUA, nos anos 70, os pais não se envolviam tanto nas criação dos filhos como hoje. Meu pai era o típico pai daquela época. Um pouco ausente.

Mas a história da relação do pai e filho neste filme é algo que eu sempre quis explorar. Sempre achei muito interessante essa ideia de alguém que perde a mãe, com quem tem afinidade, e acaba ficando com o pai, com quem precisa construir um relacionamento.


Por que vocês envolveram o filme em tanto segredo, até proibiram os atores de falar sobre o enredo?
 
Eu quero que as pessoas assistam ao filme como algo novo, não que saibam tudo sobre a produção, os atores etc. Prefiro que as pessoas tenham grandes expectativas do que já saibam de tudo.

Link:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/958082-gostava-quando-tudo-era-analogico-diz-jj-abrams-sobre-super-8.shtml

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Teoria dos Multiversos: dados não confirmam e nem descartam!

Teoria dos Multiversos: dados não confirmam e nem descartam

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/08/2011


Colisões entre universos
 
Se você observar o modelo do Big Bang, que procura explicar o surgimento do Universo, vai se deparar com a questão da "fronteira do universo", onde estariam os resquícios que primeiro se afastaram da explosão inicial.

Muitos físicos lidam com a questão falando não "do Universo", mas do "nosso universo". Para eles, existem inúmeros outros universos, cada um existindo dentro de sua própria "bolha cósmica".

Cada um desses universos poderá ter físicas distintas, ou seja, diferentes constantes fundamentais e diferentes leis da física.

Uma decorrência imediata dessa teoria é que as bolhas necessariamente tocam umas nas outras. E, se tocam, deve haver alguma forma de detectar sinais dessas "colisões universais".

Como procurar por outros universos

Agora, pela primeira vez, uma equipe de cientistas está tentando testar experimentalmente essa teoria.
Dois artigos publicados nas principais revistas de física do mundo detalharam propostas de como procurar assinaturas de outros universos, diferentes da ainda controversa teoria do fluxo escuro.

Os pesquisadores estão procurando padrões em formato de disco, que se formariam pelo contato entre duas bolhas.

Para eles, esses padrões deveriam aparecer na radiação cósmica de fundo, uma radiação na faixa de micro-ondas que permeia todo o universo, e que os cientistas acreditam ser o eco do Big Bang.

Além da dificuldade de rastrear todo o céu, é necessário identificar padrões em formato de disco e demonstrar que eles não são apenas padrões aleatórios, do tipo "você vê o quer ver se olhar tempo suficiente" para alguma coisa - lembre-se das figuras que se formam nas nuvens ou do "rosto" na superfície de Marte.

Uma equipe britânica acredita ter encontrado uma solução segura para fazer isso.

Marcas na radiação cósmica de fundo

"Procurar por marcas de colisão, de todos os raios possíveis, em qualquer lugar do céu, é um problema estatístico e computacional muito difícil," comenta o Dr. Hiranya Peiris, da Universidade College London. "Mas foi isto que capturou minha curiosidade."

Em vez de confiar nos facilmente enganáveis olhos humanos, eles desenvolveram um algoritmo com regras muito estritas, que procura padrões em uma imagem, eliminando aqueles que se devem ao mero acaso.

A imagem analisada é a da radiação cósmica de fundo, feita pela sonda espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe), que fez o primeiro mapa do Universo primitivo.

Pistas não conclusivas

Os resultados não foram conclusivos: eles encontraram quatro possíveis sinais de colisão com outros universos, quatro formações esféricas no céu que, segundo seus modelos matemáticos, não podem ser atribuídos ao acaso.

Estatisticamente, os resultados não são consistentes o suficiente nem para confirmar a teoria dos multiversos e nem para descartá-la.

Mas, segundo eles, a sonda WMAP da NASA não é a última palavra em termos de radiação cósmica de fundo.

O telescópio espacial Planck, da agência espacial europeia, já está rastreando o céu, e deverá gerar um mapa muito mais preciso.

Os cientistas planejam esperar por esse mapa e então rodar seus programas sobre seus dados. Só então, afirmam eles, algo "definitivo" poderá ser dito sobre a teoria dos outros universos.

Existirão vidas em outros universos?

Bibliografia:

First Observational Tests of Eternal Inflation: Analysis Methods and WMAP 7-Year Results
Stephen M. Feeney, Matthew C. Johnson, Daniel J. Mortlock, Hiranya V. Peiris
Physical Review D
August, 2011
Vol.: Accepted paper

First observational tests of eternal inflation
Stephen M. Feeney, Matthew C. Johnson, Daniel J. Mortlock, Hiranya V. Peiris
Physical Review Letters
August, 2011
Vol.: Accepted paper

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teoria-multiversos&id=010130110804

J.J. Abrams surpreende em sua estreia, com "Star Trek"!

J.J. Abrams surpreende em sua estreia, com "Star Trek"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA


Em sua estreia na direção para cinema, J.J. Abrams surpreendeu com "Star Trek" (TC Premium, 19h45, 12 anos). Ou seja, ele terá tido alguma influência no fato de o filme, em vez de seguir em frente, voltar às origens da série para tratar do momento em que Spock e Kirk, os heróis do seriado, se conhecem.

Com isso, "Star Trek" ganha a possibilidade de se explicar sobre a genealogia dos conflitos cósmicos que aborda, da mistura de espécies que desde sempre frequentam a série, das aventuras da nave Enterprise e até das relações entre os dois.

Entre tantas aventuras espalhafatosas, temos aqui o caso de uma que encontra sua solidez no desenvolvimento da trama e também dos personagens.

Link:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0408201106.htm

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ignorância quântica: conhecer as partes não garante o conhecimento do todo!

Ignorância quântica: conhecer as partes não garante o conhecimento do todo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/08/2011

O professor Coruja sabe que Joãozinho não sabe tudo sobre o E mas, em um mundo quântico, não consegue desmascarar sua ignorância.[Imagem: Vidick et al.]

O todo e as partes 

Há séculos, os métodos indutivo e dedutivo têm permitido que os cientistas caminhem do todo para as partes, e das partes para o todo, aprimorando o conhecimento do mundo natural a cada passo dado nessas caminhadas.

Essa aquisição de conhecimento é possível porque há uma estreita ligação entre o conhecimento do todo e o conhecimento das partes - quanto mais partes você conhece, mas entende do todo, e, quanto mais você entende o todo, maior compreensão tem de cada uma de suas partes.

Mas a esquisita teoria quântica garante que nada é garantido: o mundo quântico, ao contrário do mundo clássico, permite que você responda questões corretamente mesmo quando você não tem toda a informação que precisaria ter.

É isso que garantem Thomas Vidick e Stephanie Wehner, da Universidade Nacional de Cingapura.

Ignorância clássica
 
Se você não entende nada de mecânica quântica, não se preocupe: o celebrado físico Richard Feynman dizia que ninguém entende a mecânica quântica.

Você apenas precisa saber que os dois físicos usaram a teoria quântica para demonstrar que é possível responder corretamente a praticamente qualquer questão sobre as partes de um sistema sem precisar conhecer o sistema inteiro.

Ou que o conhecimento do todo não garante que você conseguirá responder tudo sobre suas partes.
Imagine, por exemplo, que um aluno chega para um exame tendo lido apenas metade do livro que lhe ensinaria a matéria.

O aluno tem um conhecimento incompleto sobre o todo - o livro - e terá que responder questões sobre suas partes - os assuntos contidos em suas páginas.

O senso comum diria que o aluno será rapidamente desmascarado, tão logo ele chegue nas questões cujas respostas estão nas páginas que ele não leu.

E, no mundo clássico, isso sempre foi e continuará sendo assim.

A teoria quântica, porém, não concorda com esse senso comum, e afirma que o aluno poderá se sair muito bem no teste - ele poderá até mesmo tirar um 10 - se, em vez das informações clássicas de um livro clássico, estivermos lidando com informações quânticas.

Ignorância quântica: conhecer as partes não garante o conhecimento do todo
"Nós observamos esse efeito, mas de fato ainda não entendemos de onde ele surge," admite a Dra. Stephanie Wehner. [Imagem: CQT]
 
Ignorância quântica

No caso das informações quânticas, não há como saber qual informação o aluno não detém - nem mesmo se o professor ficar sabendo de antemão qual parte do livro o aluno leu.

Ou seja, a chamada ignorância quântica estará preservada, e o aluno jamais será desmascarado.

"Nós observamos esse efeito, mas de fato ainda não entendemos de onde ele surge," admite Wehner, acrescentando que, conceitualmente, é algo muito esquisito e, uma vez mais, provando que Richard Feynman tinha razão.

E não espere por explicações mais claras mais tarde, porque uma compreensão intuitiva dos fenômenos quânticos parece ser algo inatingível.

Essa impossibilidade de desmascarar uma ignorância quântica parece ter vindo para se somar a uma série de outros fenômenos quânticos, impossíveis de se curvarem a uma explicação mecanicista tradicional.

Intuição quântica

"Uma questão central do nosso entendimento do mundo físico é o quão nosso conhecimento do todo se relaciona com o nosso conhecimento das partes individuais," descrevem os pesquisadores.

Ou, ao inverso, o quanto nossa ignorância sobre o todo impede o conhecimento de ao menos uma das suas partes.

"Baseando-nos puramente na intuição clássica, certamente estaríamos inclinados a conjecturar que uma forte ignorância do todo não pode vir sem uma significativa ignorância de ao menos uma de suas partes.

"Curiosamente, entretanto, essa conjectura é falsa na teoria quântica: nós fornecemos um exemplo explícito onde uma grande ignorância do todo pode coexistir com um conhecimento quase perfeito de cada uma de suas partes," concluem.

Segundo eles, além das implicações teóricas, ainda não totalmente compreendidas, a descoberta pode ter sérias implicações para as pesquisas em criptografia quântica, que pretende criar meios de codificar informações à prova de qualquer ataque.

A Dra. Wehner foi uma das autoras da descoberta surpreendente, feita há menos de um ano, de uma relação entre a chamada ação fantasmagórica à distância e o Princípio da Incerteza de Heisenberg.
Bibliografia:

Does Ignorance of the Whole Imply Ignorance of the Parts? Large Violations of Noncontextuality in Quantum Theory
T. Vidick, S. Wehner
Physical Review Letters
29 July 2011
Vol.: 107, 030402 (2011)
DOI: 10.1103/PhysRevLett.107.030402
 
Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ignorancia-quantica-partes-conhecimento-todo&id=010130110802

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Buraco no tempo: lente temporal esconde eventos!

Buraco no tempo: lente temporal esconde eventos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/07/2011

Buracos no tempo

Há cerca de um ano, a equipe do Dr. Martin McCall, da Universidade College London, criou o conceito de invisibilidade espaço-temporal.

Escondendo tanto o espaço quanto o tempo, os pesquisadores criaram um mecanismo para tornar eventos inteiros invisíveis, que poderiam ocorrer sem serem vistos por qualquer pessoa.

Agora, uma equipe da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, desenvolveu um experimento capaz de criar "buracos no tempo" de forma mais simples e mais eficiente, reforçando a descoberta dos pesquisadores britânicos e aumentando a duração possível dos eventos camuflados.

Invisibilidade temporal

A camuflagem do tempo, ou invisibilidade temporal, abre um hiato em um feixe de laser, de tal forma que qualquer ocorrência naquele hiato não poderá afetar o laser e nem ser detectada.

Imagine que o feixe de laser está iluminando uma cena: qualquer evento que ocorrer durante esse intervalo na iluminação não poderá ser visto por um observador.

Para o observador, o feixe de laser continuará absolutamente intacto, sem nenhuma interrupção.

Para comparação, imagine que alguém passe a mão rapidamente à frente do laser: isso também abrirá um hiato no laser, criando um momento de escuridão, mas que será facilmente perceptível.

Lente temporal

Alexander Gaeta e seus colegas dispensaram os metamateriais e seus truques de óptica transformacional e fizeram o escudo do tempo de forma totalmente óptica.

Eles criaram uma "lente do tempo", um dispositivo capaz de alterar a frequência da luz. A camuflagem do evento é feita elevando-se a frequência da luz e, a seguir, baixando-a novamente.

No momento 1 - imediatamente antes do evento a ser escondido - essa luz com frequência modulada é separada em seus comprimentos de onda, de forma que alguns comprimentos de onda viajem mais rapidamente do que outros.

É essa diferença na velocidade dos feixes que cria o "buraco no tempo" - na verdade, um buraco no feixe de laser.

Assim que a luz atinge o momento 2 - logo depois que o evento a ser escondido já ocorreu - os dois feixes são invertidos: os comprimentos de onda que viajavam mais rapidamente passam a viajar mais lentamente e vice-versa.

Logo depois, os dois feixes parciais passam por outra "lente temporal", que desfaz a alteração de frequência inicial.

Desta forma, o feixe sai do outro lado sem qualquer interrupção, e sem dar qualquer pista do evento que ocorreu entre os momentos 1 e 2.

Eventos rápidos

Os pesquisadores afirmam que o experimento consegue camuflar eventos que durem até 110 bilionésimos de segundo, mas é teoricamente possível atingir durações 100 vezes maiores.

Isto não é tempo suficiente para esconder artimanhas dos bandidos da velha guarda, como ladrões de banco, mas é mais do que suficiente para ajudar os bandidos da "jovem guarda", sobretudo crackers tentando coletar ou inserir dados em linhas de telecomunicações ópticas.

Mas os riscos práticos são mínimos: a invisibilidade temporal exige um enorme aparato óptico de alta precisão e de difícil instalação e configuração, que dificilmente passaria despercebido.

Bibliografia:

Demonstration of temporal cloaking
Moti Fridman, Alessandro Farsi, Yoshitomo Okawachi, Alexander L. Gaeta
Jul 2011
http://arxiv.org/abs/1107.2062

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lente-temporal-faz-buraco-tempo-esconder-eventos&id=020130110729

U2 - A Sort Of Homecoming! (HQ)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Bóson de Higgs e as outras "não descobertas" do LHC!

O Bóson de Higgs e as outras "não descobertas" do LHC

Da New Scientist - 26/07/2011

 

"Descobertas" que não se revelam

O bóson de Higgs ainda não foi encontrado. Tudo o que apareceram até agora foram "flutuações" nos gráficos que os milhares de cientistas que monitoram os grandes detectores do LHC olham com avidez.

Flutuações já surgiram antes, e já foram devidamente aplainadas quando uma quantidade maior de dados foi coletada.

Mas talvez devêssemos começar a nos preocupar mais com outras coisas que o Grande Colisor de Hádrons ainda não encontrou.

Esta foi a principal mensagem ao fim da esperada conferência do LHC, em Grenoble, na França, onde os físicos se reuniram para ruminar e, eventualmente, digerir os primeiros resultados do maior laboratório científico do mundo.

Questões de massa

Encontrar o Bóson de Higgs, também chamada de Partícula de Deus, poderá completar o "Modelo Padrão", que contém os nossos melhores palpites sobre como explicar as partículas fundamentais e as forças da natureza.

Mas já sabemos que algumas outras questões de muito peso permanecem fora do alcance do modelo padrão - ou, talvez devêssemos dizer, questões de muito mais massa do que o Bóson de Higgs.
Entre elas está a relação entre a intensidade das diferentes forças no Universo e a natureza da matéria escura, que se acredita formar nada menos do que três quartos da sua massa.

Supersimetria

Para responder a estas questões, os físicos estão de olho em uma outra grandiosa construção teórica, conhecida como supersimetria.

A supersimetria propõe que cada partícula prevista pelo modelo padrão tem um parente "bombado", que aparece apenas em energias extremamente altas.
Mas o LHC não encontrou tais super-partículas.

"Squarks" e "gluínos", os primos fortes dos quarks e glúons do modelo padrão, foram descartados a energias de até 1 tera eléctron-volt (TeV), de acordo com uma análise do primeiro ano de colisões do LHC.

Esta é exatamente a faixa de energia na qual a família mais simples de modelos supersimétricos prevê que essas partículas deveriam ser encontradas.

Energias mais altas e modelos mais complexos ainda precisam ser explorados, mas "o ar está ficando rarefeito para a supersimetria", disse Guido Tonelli, da colaboração CMS, um dos grandes detectores do LHC.

O Bóson de Higgs e as outras
O LHC já redescobriu as partículas subatômicas fundamentais, mas nada ainda das novas partículas previstas pela teoria. [Imagem: CERN]
Partículas da gravidade

Ao mesmo tempo, abaixo de uma energia de 2 TeV, não há ainda nenhum sinal dos grávitons - partículas que "transmitiriam" a gravidade e que são essenciais para uma teoria quântica dessa força.
Tantas partículas "faltantes" estão fazendo físicos se perguntarem se eles estão fazendo as perguntas certas.

Mas Rolf-Dieter Heuer, diretor-geral do CERN, aconselha a evitar conclusões precipitadas.
Com a máquina ainda acelerando rumo à sua potência total, o LHC produziu apenas um milésimo dos dados que, eventualmente, ele deverá gerar. "Alguma coisa virá", profetizou ele. "Nós apenas temos que ser pacientes."

Bóson de Higgs

No caso do Bóson de Higgs, pelo menos, ele está confiante de que algo virá mais cedo ou mais tarde.
O LHC já encontrou alguns vislumbres do que poderia vir a ser essa partícula elusiva - as tais flutuações nos gráficos - mas os resultados ainda são frágeis demais para confirmar ou para negar sua existência.

Heuer preferiu transferir a expectativa para a reunião do ano que vem, afirmando que a questão shakesperiana do Bóson de Higgs - ser ou não ser - "deverá ser respondida até o final do ano que vem".

Mas o que é preciso considerar bem é que tantas "não-descobertas" talvez sejam a melhor notícia do LHC até agora: afinal, quem iria querer gastar quase dez bilhões de dólares apenas para, no final, dizer "Eu já sabia"?

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=boson-higgs-nao-descobertas-lhc&id=020130110726

'Fringe': A 'não-existência' de Peter! - por Marcos Doniseti!

'Fringe': A 'não-existência' de Peter! - por Marcos Doniseti!

Observação: Leia esse texto apenas se você já assistiu ao final da 3a. temporada de 'Fringe' ou caso não ligue a mínima para saber com antecedência o que acontecerá no seriado. Senão, pare por aqui.


Para quem acompanha a série 'Fringe' (exibida pelo canal da Warner, mas que pode ser baixada integralmente na Internet) e assistiu ao final da 3a. temporada da série, viu que a mesma terminou com a afirmação, feita por um dos Observadores', de que Peter 'nunca teria existido'.

Vamos analisar melhor essa afirmação, que deixou muitos fãs do seriado bastante confusos, para dizer o mínimo.

Na verdade, o que o Observador disse é que apenas naquela nova realidade alternativa, e que o próprio Peter criou ao final do 3o. ano, é que ele nunca existiu.

Peter existiu, sim, nos dois Universos (o Azul e o Vermelho) que vimos na série nas 3 primeiras temporadas. Não há como apagar isso. O passado (e isso já é Ciência propriamente dita) não pode ser apagado, pura e simplesmente.

Porém, Peter usou a 'Máquina do Juízo Final', e que serva tanto para criar como para destruir Universos, para criar uma nova realidade, um novo Universo, de fato. E é apenas neste novo Universo que ele nunca existiu. E é neste sentido que tal frase deve ser entendida.

A grande dúvida, na verdade, a respeito da 4a. temporada da série, é como os roteiristas irão fazer para trazer Peter de volta ao seriado se, nesta nova realidade, ele nunca existiu.

Será que eles irão trazer, para a história, um Peter de um outro Universo, no qual ele existe?

Ou será feita alguma viagem no tempo para criar uma nova realidade (um 4o. Universo) e no qual o Peter exista?

Ou então através de uma viagem no tempo, com o Peter vindo do passado para o momento atual? Os sobreviventes (Walters e Olivias) poderiam, por exemplo, de alguma maneira, descobrir o que impediu que o Peter  existisse nesta nova realidade e, daí, eles consertariam isso, trazendo-o de volta à história principal.

Como se percebe, existem várias possibilidades para se resolver este caso, mas teremos que esperar para ver qual será a solução adotada pelos roteiristas da série, que já demonstraram possuir uma grande capacidade de promover gigantescas reviravoltas nos rumos da mesma.

Outra coisa: Para que Peter nunca tenha existido, nesta nova realidade criada pelo próprio, é necessário que o seu pai, Walter, e que sua mãe, Elizabeth, jamais tenham tido um relacionamento amoroso que pudesse ter gerado o Peter. Eles até podem ter se conhecido, mas sem que tenha existido um relacionamento mais 'intenso' entre eles. Ou então, um deles (Walter ou Elisabeth) pode ter morrido antes que chegassem a se conhecer. Ou então foi o pai ou a mãe de um deles que morreu antes que gerassem Walter ou Elisabeth.

Enfim, algo deve ter acontecido, nesta nova realidade criada pelo Peter, para que ele nunca tenha existido.

A 4a. temporada de 'Fringe' deverá ter muitos mistérios devidamente esclarecidos e isso promete fazer com que a mesma seja excelente.

Vamos aguardar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

The Strokes - 'Taken For A Fool'(novo vídeo)!

The Beatles - Dont Let Me Down!

John Noble comenta 4ª temporada de Fringe!

John Noble comenta 4ª temporada de Fringe


O site Movieweb trouxe uma rápida entrevista com John Noble, que interpreta Walter Bishop (e sua versão do mundo alternativo, o Walternativo), sobre o futuro de Fringe.

“Uma coisa que eu sei por conversar com as pessoas é que elas querem ver uma resolução entre Walter e Walternativo. Eles têm que ver alguma resolução ou algo acontecendo com Olivia, essas coisas tem que ser finalizadas.”

Segundo o ator, os fãs “estão frustrados pelo fato do relacionamento de Walter e Peter (Joshua Jackson), que era tão poderoso, ter se dissipado”. 

“Nós temos muito o que percorrer, mas Josh e eu queremos isso de volta também. Há também um triângulo entre Peter, Olivia (Anna Torv), e Bolivia (a versão do universo paralelo de Olivia). Muitos de nossa audiência estão interessados nesse triângulo, ou meio triângulo. Eles seriam loucos em não revisitar essas coisas. As personalidades e os relacionamentos realmente se sustentam, assim como as histórias. As pessoas se identificam com os personagens e eles se importam conosco. Acho que é isso que devemos manter vivo.”

O ator também disse que a série começará sua produção no meio de julho, logo após o que se tornou um ritual para a série: a aparição na Comic-Con.

“Nós vamos começar com as fotografias principais no dia 14 de julho, já está chegando. Acho que são em média seis dias de trabalho e então nós vamos até San Diego para Comic-Con (risos). Ambas as vezes, nós viemos apenas depois que nós começamos, por volta de uma semana. Então nós vamos para San Diego.

Link:
http://www.boxdeseries.com.br/site/john-noble-comenta-4%C2%AA-temporada-de-fringe/

John Noble quer 5ª temporada de Fringe!

John Noble quer 5ª temporada de Fringe

John Noble expressou o desejo de que Fringe tenha cinco temporadas. A notícia é do site Digital Spy.

Muito fãs temeram que o drama de ficção científica fosse cancelado, mas a Fox renovou a série para a quarta temporada no início desse ano.

“Quando entramos na série, JJ Abrams disse que pensou em uma série de seis anos, mas dizer isso é a mesma coisa que escalar o monte Everest,” disse Noble. “É muito difícil até mesmo colocar uma série no ar, quanto mais fazer durar seis anos.”

Noble continua e diz que espera que Fringe dure cinco anos, ele ficaria “surpreso” se a série continuar além disso.

“Seis anos é muito tempo,” disse. “Mas se não mantermos o nível de nossa produção e nossas histórias, então não terá nem mesmo mais um ano.”

O ator também admitiu que as complexas histórias de Fringe podem desencorajar os telespectadores a assistirem.

“Acho que os fãs tem sido incríveis, mas a regra da TV é a audiência,” disse. “Um dos problemas com Fringe atualmente é que você não pode simplesmente ligar a TV e assistir. Na primeira temporada você podia fazer isso porque o formato era mais procedural.”

Link:
http://www.boxdeseries.com.br/site/john-noble-quer-5%C2%AA-temporada-de-fringe/

"Star Trek" e "Exterminador 3" fogem de estilo infantilizado!

"Star Trek" e "Exterminador 3" fogem de estilo infantilizado

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

É só ver a trilogia "Transfomers", de Michael Bay, para perceber a infantilização do cinema blockbuster dos anos 2000. Mas Hollywood é tão forte que ainda é possível, anualmente, encontrar algumas preciosidades.

"Star Trek" (TC Premium, 22h, 12 anos), por exemplo. O diretor J.J. Abrams respeita o sagrado repertório "trekkie", mas estrutura a saga do capitão Kirk, em sua primeira missão aqui, numa inteligente lógica de espaço-tempo. O que permite, inclusive, que um jovem Spock divida a cena com o lendário Spock de Leonard Nimoy.

É uma sabedoria criativa rara hoje. E por isso vale se decidir entre esse e o também excelente "O Exterminador do Futuro 3" (Universal, 22h, 12 anos).


Link:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0807201106.htm

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fringe: 4a. Temporada entra em fase de pré-produção!

 


Começam a chegar pequenas notícias à medida que nos aproximamos do início das filmagens da quarta temporada, 14/07. Veja algumas notícias:

• A equipe de Fringe acaba de começar a pré-produção que durará toda essa semana.

• A filmagem do episódio 4x01 será do dia 14 de Julho ao dia 25, como já tinha sido anunciado antes.

• O diretor do primeiro episódio 4x01 será Joe Chappelle, conhecido por ter sido diretor habitual de séries como CSI: Miami e The Wire, ainda também dirigiu 4 episódios na segunda temporada de Fringe:

- 2x04 Momentum Deferred
- 2x07 Of Human Action
- 2x12 Johari Window
- 2x21 Northwest Passage

E ainda dirigiu 5 episódios da terceira temporada, incluindo alguns dos mais significativos:

- 3x01 Olivia
- 3x06 6955 kHz
- 3x09 Marionette
- 3x19 Lysergic Acid Diethylamide
- 3x22 The Day We Died

• John Noble foi visto em Vancouver já, para começar a pré-produção.

• Amy Madigan (Mãe de Bolivia) acaba de confirmar que foi convidada para a série da TNT, Memphis Beat.

Fonte: Zona Fringe
 
Link:

terça-feira, 5 de julho de 2011

Anna Torv: Elemento paranormal não está presente em "Fringe"!

Anna Torv: Elemento paranormal não está presente em "Fringe"!
 
 
Entrevista traduzida com Anna Torv -

A seguir veja uma nova entrevista com Anna Torv realizada durante sua visita a Orvieto. Logo depois do vídeo, veja a tradução do que foi dito por Anna.



 
 
 
 
Tradução:

“Eu acredito que em toda boa ficção-científica, o coração está entre duas pessoas, porque quando você tem isso, essa base sólida emocional, eu acho que aí você pode levar o show a qualquer lugar, é por isso que podemos ir a diferentes universos e seguir todas estas ideias científicas malucas. Acho que é porque você acredita nas pessoas, nos personagens, pois eles vão descobrindo tudo ao mesmo tempo que você.

Cada vez que as pessoas comparam Fringe com Arquivo X, é um grande elogio, porque esse show era fantástico. Mas eu acredito que, obviamente, eles são muito diferentes, eu sei que as pessoas que escrevem e criaram Fringe sempre souberam que não adicionariam o elemento do paranormal, ou aliens, ou fantasmas. Sempre será baseado em ciência, ciência fringe basicamente.

Aquilo em que J.J. Abrams é mesmo bom é o fato de que ele tem pessoas ao seu redor em quem confia e eles as deixa encarregadas. É como se ele começasse e depois deixasse-as crescer, tal como fez com Carlton Cuse e Damon Lindelof, que comandaram Lost. Aqui nós temos Jeff Pinkner e Joel Wyman que se encarregam de Fringe. É por isso que eu acho que há uma sensibilidade diferente entre Lost e Fringe, porque ambos foram dirigidos e “orquestrados” por pessoas diferentes, mas ainda assim têm o elemento Bad Robot neles."
Link:
http://www.fringebr.com/2011/07/entrevista-traduzida-com-anna-torv.html

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Primeiro show do Clash completa hoje 35 anos!

Primeiro show do Clash completa hoje 35 anos

 por THALES DE MENEZES - da Folha de S.Paulo

Duvide de qualquer relação das cinco ou dez melhores bandas da história que não incluir o Clash. Começou punk e se tornou uma mistureba de gêneros musicais. Acabou em 1985 e ainda hoje influencia a molecada.

É o tal começo punk que faz aniversário hoje. No dia 4 de julho de 1976, o grupo abriu o show dos Sex Pistols em Sheffield, na Inglaterra.

Com dois meses de ensaios, não foi nada sensacional, a ponto da banda só arriscar uma segunda apresentação cinco semanas depois.

O grupo começou a ensaiar como quarteto, com Mick Jones e Keith Levene nas guitarras, Paul Simonon no baixo e Terry Chimes na bateria. Um mês depois, Joe Strummer entrou para o Clash e fez a diferença.


David Handschuh - mai.81/Associated Press
A partir da esquerda, Mick Jones, Joe Strummer, Topper Headon e Paul Simonon, do Clash, em 1981
A partir da esquerda, Mick Jones, Joe Strummer, Topper Headon e Paul Simonon, do Clash, em 1981

Após a apresentação em Sheffield, Jones e Strummer se firmaram como o núcleo criativo, escrevendo as canções e dividindo os vocais.

Simonon só ficou no Clash pela grande amizade com Jones, porque nem tocar baixo ele sabia naquele início.

No primeiro ensaio, ao ver as seis cordas da guitarra de Jones e as quatro em seu baixo, ele teria perguntado: "Por que a sua tem seis e a minha tem quatro?".

Levene deixou o grupo, enciumado pela aproximação de Jones e Strummer. Na capa do primeiro disco, "The Clash" (1977), apenas o trio Strummer, Jones e Simonon aparece na capa. Chimes, o baterista, não gostou e saiu da banda pouco depois.

As músicas políticas são incisivas, como "Police & Thieves", "I'm So Bored with the U.S.A.", "White Riot" e "London's Burning".

Jones chama outro amigo para a bateria, Topper Headon. Com essa formação, o grupo gravaria clássicos como o LP duplo "London Calling" (1979), o triplo "Sandinista!" (1980) e seu álbum mais bem-sucedido em vendas, "Combat Rock" (1982).

Este tem seus maiores hits, "Rock the Casbah" e "Should I Stay or Should I Go."

Brigas e problemas com drogas separaram a banda. E não tem volta. Strummer morreu de infarto em 2002, aos 50 anos, fechando de vez a história do Clash.

Link:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/938362-primeiro-show-do-clash-completa-hoje-35-anos.shtml

sábado, 2 de julho de 2011

Roger Waters - 'Brain Damage' - (acoustic)!

Depois de 40 anos, morte de Jim Morrison continua um enigma!

Depois de 40 anos, morte de Jim Morrison continua um enigma

Parada cardíaca? Overdose? Complô de CIA? Encenação? Quarenta anos depois da morte de Jim Morrison, encontrado sem vida em 3 de julho de 1971 na banheira de sua residência em Paris, as circunstâncias do falecimento do "Rei Lagarto" continuam sendo um mistério.

Condenado nos Estados Unidos por "exibição indecente", o vocalista do grupo The Doors se exilou em Paris durante a primavera de 1971. Brigado com o grupo, se reuniu com a namorada Pamela Courson com a intenção de dedicar-se à poesia.

Mas a saúde daquele que já havia sido considerado um sex-symbol e se tornara um alcoólatra obeso estava em rápida deterioração. Na manhã de 3 de julho foi encontrado morto na banheira de sua casa parisiense. Ele tinha 27 anos e, segundo a polícia, foi vítima de um ataque cardíaco.

Apesar dos antecedentes de Morrison, a polícia não fez uma necroposia. O empresário do The Doors, Bill Siddons, pegou o primeiro avião para a capital francesa, mas quando chegou o caixão estava fechado.

A tese oficial foi a de Pamela Courson, que o cantor morreu durante a noite em casa. Mas a jovem apresentou duas versões diferentes e às vezes incoerentes até sua morte, por overdose, quatro anos mais tarde.

O cantor foi sepultado em 7 de julho no cemitério parisiense de Père-Lachaise na presença de apenas cinco pessoas. A notícia da morte, que se espalhou pelo mundo, demorou dois dias para receber confirmação oficial.

Em "The Doors, a verdadeira história", do jornalista Jean-Noël Ogouz, Bill Siddons explica que as pessoas ligadas a Morrison tentaram "evitar o circo montado após as mortes de Jimi Hendrix e Janis Joplin".

Mas todos os ingredientes estavam reunidos para as especulações e teorias da conspiração sobre as causas da morte de Morrison.

Em 1983, um jornalista britânico implicou a CIA em um vasto complô que pretendia eliminar grandes figuras da contracultura.

Outros citam o serviço secreto francês ou uma conspiração sionista. As teses, 40 anos depois, continuam sendo debatidas na internet.

O jornalista e escritor Sam Bernett contesta a tese de parada cardíaca e acredita que o ídolo do rock foi vítima de overdose.

Em um livro publicado em 2007, Sam Bernett afirma que Morrison não morreu em sua banheira, e sim no banheiro da discoteca parisiense "Rock'n Roll Circus".

"Lá estava Jim Morrison, com a cabeça entre os joelhos, os braços soltos (...) Rosto cinza, os olhos fechados, com sangue no nariz, uma baba esbranquiçada como espuma ao redor da boca, levemente entreaberta, e na barba", escreve em "Jim Morrison, a verdade".

Segundo o escritor, um médico constatou a morte do cantor e dois homens dos quais Morrison havia acabado de comprar drogas o arrastaram para um taxi, que o levou até sua residência. Por medo do escândalo, o dono da discoteca preferiu não avisar a polícia.

E se Morrison estivesse vivo?, chegou a questionar o tecladista do The Doors, Ray Manzarek.
Ao citar uma conversa que teve com o cantor um ano antes da morte, Manzarek declarou a um jornal inglês que se questionou se o amigo não teria encenado a morte para passar a viver no anonimato.

Atualmente, uma simples lápide com o nome de Jim Morrison é um dos túmulos mais visitados do cemitério de Père-Lachaise, onde também estão sepultados Chopin, Marcel Proust e Oscar Wilde.
O local está repleto de frases que homenageiam o ícone do rock dos anos 60.

Várias empresas organizam programas de várias horas por Paris para seguir os passos do cantor, incluindo sua residência, os cafés preferidos.

A revista americana "Doors Collector" oferece um pacote de uma semana por 900 dólares (625 euros) sem contar as passagens.

Link:

http://br.noticias.yahoo.com/40-anos-morte-jim-morrison-continua-enigma-125030143.html

terça-feira, 28 de junho de 2011

'Fringe': Taxista Henry participará da 4a. temporada!

'Fringe': Taxista Henry participará da 4a. temporada! - do 'FringeLatino'


O ator Andre Royo, que interpreta o taxista Henry, no Universo Alternativo, comentou com uma fã do seriado que o seu personagem voltará a participar da mesma na 4a. temporada.
 
Como agora existe uma ponte, criada por Peter, e que liga os dois Universos, é lógico pensar que as histórias se apresentem muito mais ligadas do que antes.
 
Mas, será que o taxista Henry também se esqueceu porque Olivia foi ao seu Universo? Será que ele se recordará de tê-la ajudado a se salvar e que ajudou a trazer ao Universo Vermelho o filho da Olivia-alt e de Peter e de que o menino tinha o mesmo nome que ele?
Será que o nome de Henry irá despertar algum sentimento ou recordação em Olivia-alt porque, tecnicamente, se Peter não existe, o  bebê Henry também não e, portanto, tanto Olivia-alt como o taxista Henry até agora não se conheceram?
Bem, vamos esperar para ver como o personagem de Andre Royo irá retornar para esta 4a. temporada e qual a importância ele terá para todos em Fringe.

link:
 

Conversando com a vencedora do Saturn Awards: Anna Torv!

Conversando com a vencedora do Saturn Awards: Anna Torv - por Thalles Fontana, do Fringe Brasil


O L.A. Times publicou uma entrevista extensa e divertida com Anna Torv, onde a atriz fala sobre a quarta temporada e comenta curiosidades sobre o show. Leia abaixo a entrevista traduzida com Anna Torv, que você só encontra aqui no Fringe BR! 


Eu não sabia o que esperar quando me sentei para conversar com Anna Torv. Ela seria legal e séria como a Olivia? Ou arrogante como Fauxlivia? Por tudo que eu sabia, a personalidade da atriz poderia ter sido mais perto de Olivia possuída por William Bell. Eu não esperava que ela fosse tão alegre e entusiasmada.

Nós nos encontramos no restaurante de seu hotel em uma tarde de quarta-feira. Torv e John Noble (Walter Bishop) estavam em Los Angeles para algumas premiações. Segunda-feira, quando percorreram o tapete vermelho do Critics Choice Awards, onde Torv foi indicada para Melhor Atriz em uma Série de Televisão e Noble levou o prêmio de melhor ator coadjuvante. "O fato de John ganhar é emocionante", disse Torv. "Ele é tão corajoso. É alegre!"

Então quinta-feira que estavam fora para o Saturn Awards, Torv repetiu sua vitória do ano passado para o prêmio de melhor atriz. Merecidamente.

Na 3 ª temporada, Torv realmente brilhou. Que é dizer muito em um show onde ela interpreta potências opostas como John Noble, Lance Reddick e Blair Brown em uma base semanal. Para não mencionar os convidados especiais: Christopher Lloyd, Peter Weller, Leonard Nimoy. Ainda assim, Torv realmente fez este ano o seu próprio, jogando duas versões diferentes de forma exclusiva a mesmo personagem, lidando com desgosto e decepção de ambos os lados da história. É uma grande mudança desde a 1ª Temporada, quando muitos criticaram Torv e sua personagem Olivia Dunham, de ser fria e distante.

"Isso foi claramente uma opção consciente por parte dos escritores e da minha parte", explicou Torv. "Eu tenho interpretado ela há tanto tempo, eu ficava na defensiva com ela. As pessoas esquecem a primeira vez que a conheci, ela estava radiante. Ela estava brilhante e feliz, e a vida era doce."

Um excelente ponto de que eu me tinha esquecido. Fomos apresentados a Olivia Dunham três anos atrás, quando ela estava na cama com o agente do FBI parceiro / amante John Scott, mas ele foi desmascarado logo no seu primeiro caso envolvendo a ciência de Fringe. Ao final, não só Scott é morto, mas Olivia descobre que ele tem sido um agente duplo durante todo o tempo. "Ela estava morta há muito tempo. Eu não acho que ela ainda está bem ainda. Pobre Liv."

Olivia tornou-se o saco de pancadas emocionais da primeira temporada. "Eu honestamente estava rindo e provocando-os. Eu queria que Olivia relaxasse, mas toda vez que ela relaxa, alguma coisa acontecia. "

Os escritores deram vislumbres da vida de Olivia Dunham. "Eles escreveram essa cena, e foi no início do episódio. Não tem nada a ver com a história. Ela está colocando seu vestido, colocando seu sapato, ela está no telefone dizendo: 'Sim, eu vou encontrá-lo em um segundo. "Então o telefone toca. É Broyles, e ela limpa o batom, põe um casaco, e sai. É isso aí. Você está de plantão. Ela quebra meu coração. "

Em seguida, na 2 ª temporada, o universo paralelo, ou "outro lado" do universo "Fringe", veio para a frente da história. Temos indícios de as versões alternativas dos personagens que tínhamos aprendido a amar, e na terceira temporada, eles tiveram seus próprios episódios.


Os olhos de Torv se iluminam quando ela discute a alegria de consubstanciar o caráter de Fauxlivia na terceira temporada. "Quando finalmente me deu esse personagem, eu estava com vontade de por a mão na massa.Vamos fazer isso corretamente. Vamos dar-lhe um ar de superioridade. Vamos dar seu longo cabelo vermelho. Vamos fazê-la sexy e mais fria. E eles me deixaram."

"Foi um alívio também. Do nosso lado, Olivia é totalmente responsável por este criminoso e mundo louco. Está na sua cabeça. Por outro lado, Lincoln estava no comando over there, então Fauxlivia não tem a responsabilidade que a nossa Olivia tinha."

Além disso, Fauxlivia tem que ser muito mais irregular e confusa. "Eu gosto das cenas de ação com Fauxlivia porque ela é atingida. Eu amo isso. O negócio da luta é divertido. É como uma dança."

"Quero dizer, eu não faço nenhuma das coisas que é perigoso", esclareceu Torv. "Eles realmente me levaram a uma das experiências mais humilhantes da minha vida: o primeiro episódio da segunda temporada, quando Olivia desapareceu e de repente ela vem voando pelo pára-brisa. Então, Melissa Stubbs é a dublê fantástica que fez isso. Eles colocaram um foguete para ela na parte de trás do carro. Ela não tinha nada além de umas almofadas no cotovelo. Em seguida, eles atiram-la para fora com o foguete, através do pára-brisa, e ela rola no chão e pousa em sua marca. Todos aplaudem. Então é a minha vez, eu tive que ir, deitar na mesma marca e posição para que eles pudessem obter um close-up da Olivia abrindo os olhos. Foi uma espécie de humilhação."


Não só Torv começa a interpretar uma versão paralela de Olivia, ela tem que interpretar Olivia possuída pelo espírito de William Bell. Eu perguntei se isso era algo que já estava sendo discutido, algo que eles já estavam pensando. "Não! Fiquei muito assustada. Também porque eu amo Leonard, e eu não queria ofender ou zombar dele. Eu chamei John primeiro. Nós conversamos um pouco sobre isso. Eu queria falar com ele porque ele trabalhou com Leonard, e eu só precisava de um amigo. E um amigo no set para que eu pudesse olhar e ganhar confiança."

"Temos uma professora de voz que está sentada no set, escuta-nos e nos ajuda com os nossos sotaques, e ela foi fantástica. Eu não assisti esse episódio ainda. Eu estava muito nervosa durante a cena, e eu só preciso de um tempo para eu assistir ela."

O elenco não consegue saber como o show está sendo recebido enquanto eles estão filmando. Muitas vezes só conseguem perceber quando estão em eventos como a Comic-Con, que é o momento em que eles veem a reação dos fãs. "Nós filmamos em Vancouver, e vivemos nesta bolha isolada. Por isso é muito legal quando você vê as pessoas comentando sobre algumas cenas".

"Fringe dá ao seu público uma série de pequenos detalhes, o meu favorito é o Observador. Eu amo o Observer! Eu amo todos os episódios que Michael Cerveris participa. Ele fez um trabalho maravilhoso com esse personaem. Eu os amo. Eles são a minha parte favorita, na verdade."

"O show tem uma base muito leal. As pessoas assistem com muito cuidado show. Eu amo participar das coletivas. Eu amo a perguntas da platéia." disse Torv. "De repente, nós colocamos um desenho animado no meio da temporada. Ou um episódio musical. E gostem ou não, eles nos perdoam, que é a parte mais bonita."

Mas o que os fãs podem esperar para a 4 ª Temporada? A 3 ª Temporada terminou com uma porta aberta entre os dois universos e Peter aparentemente "apagado".

"É um início!" admitiu Torv. "Todo primeiro episódio de uma temporada tem sido trabalhado como um outro piloto. Uma introdução do que é que está por vir."

"Estou animada porque eu acho que significa que o relacionamento será completamente diferente. Você começa a interpretar o seu personagem com um relacionamento com um outro personagem. Mas como seria esse mesmo relacionamento sem a existência de um outro personagem? Especialmente com Walter porque Peter sempre esteve lá ", especulou Torv. "E aí, vai ser mais um vai-e-vem entre os mundos, que eu acho que vai ser muito divertido."

"Eu gostaria de encontrar o meio termo entre Olivia e Fauxlivia", disse Torv. "Eu estava tão animada com essa temporada e agora vem a próxima... Eu me diverti muito no ano passado. E você pode manter o reajuste. Nada é imutável. Com a ficção científica há infinitas possibilidades. "

Para Anna Torv, a espera não é muito maior. Em menos de um mês, ela vai estar de volta a Vancouver, preparando-se para iniciar a produção da 4 ª Temporada. O resto de nós vai ter que esperar até o outono para ver o que acontece com a Divisão Fringe.
Link:
http://fringebr.blogspot.com/2011/06/conversando-com-vencedora-do-saturn.html