sexta-feira, 29 de julho de 2011

Buraco no tempo: lente temporal esconde eventos!

Buraco no tempo: lente temporal esconde eventos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/07/2011

Buracos no tempo

Há cerca de um ano, a equipe do Dr. Martin McCall, da Universidade College London, criou o conceito de invisibilidade espaço-temporal.

Escondendo tanto o espaço quanto o tempo, os pesquisadores criaram um mecanismo para tornar eventos inteiros invisíveis, que poderiam ocorrer sem serem vistos por qualquer pessoa.

Agora, uma equipe da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, desenvolveu um experimento capaz de criar "buracos no tempo" de forma mais simples e mais eficiente, reforçando a descoberta dos pesquisadores britânicos e aumentando a duração possível dos eventos camuflados.

Invisibilidade temporal

A camuflagem do tempo, ou invisibilidade temporal, abre um hiato em um feixe de laser, de tal forma que qualquer ocorrência naquele hiato não poderá afetar o laser e nem ser detectada.

Imagine que o feixe de laser está iluminando uma cena: qualquer evento que ocorrer durante esse intervalo na iluminação não poderá ser visto por um observador.

Para o observador, o feixe de laser continuará absolutamente intacto, sem nenhuma interrupção.

Para comparação, imagine que alguém passe a mão rapidamente à frente do laser: isso também abrirá um hiato no laser, criando um momento de escuridão, mas que será facilmente perceptível.

Lente temporal

Alexander Gaeta e seus colegas dispensaram os metamateriais e seus truques de óptica transformacional e fizeram o escudo do tempo de forma totalmente óptica.

Eles criaram uma "lente do tempo", um dispositivo capaz de alterar a frequência da luz. A camuflagem do evento é feita elevando-se a frequência da luz e, a seguir, baixando-a novamente.

No momento 1 - imediatamente antes do evento a ser escondido - essa luz com frequência modulada é separada em seus comprimentos de onda, de forma que alguns comprimentos de onda viajem mais rapidamente do que outros.

É essa diferença na velocidade dos feixes que cria o "buraco no tempo" - na verdade, um buraco no feixe de laser.

Assim que a luz atinge o momento 2 - logo depois que o evento a ser escondido já ocorreu - os dois feixes são invertidos: os comprimentos de onda que viajavam mais rapidamente passam a viajar mais lentamente e vice-versa.

Logo depois, os dois feixes parciais passam por outra "lente temporal", que desfaz a alteração de frequência inicial.

Desta forma, o feixe sai do outro lado sem qualquer interrupção, e sem dar qualquer pista do evento que ocorreu entre os momentos 1 e 2.

Eventos rápidos

Os pesquisadores afirmam que o experimento consegue camuflar eventos que durem até 110 bilionésimos de segundo, mas é teoricamente possível atingir durações 100 vezes maiores.

Isto não é tempo suficiente para esconder artimanhas dos bandidos da velha guarda, como ladrões de banco, mas é mais do que suficiente para ajudar os bandidos da "jovem guarda", sobretudo crackers tentando coletar ou inserir dados em linhas de telecomunicações ópticas.

Mas os riscos práticos são mínimos: a invisibilidade temporal exige um enorme aparato óptico de alta precisão e de difícil instalação e configuração, que dificilmente passaria despercebido.

Bibliografia:

Demonstration of temporal cloaking
Moti Fridman, Alessandro Farsi, Yoshitomo Okawachi, Alexander L. Gaeta
Jul 2011
http://arxiv.org/abs/1107.2062

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lente-temporal-faz-buraco-tempo-esconder-eventos&id=020130110729

U2 - A Sort Of Homecoming! (HQ)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Bóson de Higgs e as outras "não descobertas" do LHC!

O Bóson de Higgs e as outras "não descobertas" do LHC

Da New Scientist - 26/07/2011

 

"Descobertas" que não se revelam

O bóson de Higgs ainda não foi encontrado. Tudo o que apareceram até agora foram "flutuações" nos gráficos que os milhares de cientistas que monitoram os grandes detectores do LHC olham com avidez.

Flutuações já surgiram antes, e já foram devidamente aplainadas quando uma quantidade maior de dados foi coletada.

Mas talvez devêssemos começar a nos preocupar mais com outras coisas que o Grande Colisor de Hádrons ainda não encontrou.

Esta foi a principal mensagem ao fim da esperada conferência do LHC, em Grenoble, na França, onde os físicos se reuniram para ruminar e, eventualmente, digerir os primeiros resultados do maior laboratório científico do mundo.

Questões de massa

Encontrar o Bóson de Higgs, também chamada de Partícula de Deus, poderá completar o "Modelo Padrão", que contém os nossos melhores palpites sobre como explicar as partículas fundamentais e as forças da natureza.

Mas já sabemos que algumas outras questões de muito peso permanecem fora do alcance do modelo padrão - ou, talvez devêssemos dizer, questões de muito mais massa do que o Bóson de Higgs.
Entre elas está a relação entre a intensidade das diferentes forças no Universo e a natureza da matéria escura, que se acredita formar nada menos do que três quartos da sua massa.

Supersimetria

Para responder a estas questões, os físicos estão de olho em uma outra grandiosa construção teórica, conhecida como supersimetria.

A supersimetria propõe que cada partícula prevista pelo modelo padrão tem um parente "bombado", que aparece apenas em energias extremamente altas.
Mas o LHC não encontrou tais super-partículas.

"Squarks" e "gluínos", os primos fortes dos quarks e glúons do modelo padrão, foram descartados a energias de até 1 tera eléctron-volt (TeV), de acordo com uma análise do primeiro ano de colisões do LHC.

Esta é exatamente a faixa de energia na qual a família mais simples de modelos supersimétricos prevê que essas partículas deveriam ser encontradas.

Energias mais altas e modelos mais complexos ainda precisam ser explorados, mas "o ar está ficando rarefeito para a supersimetria", disse Guido Tonelli, da colaboração CMS, um dos grandes detectores do LHC.

O Bóson de Higgs e as outras
O LHC já redescobriu as partículas subatômicas fundamentais, mas nada ainda das novas partículas previstas pela teoria. [Imagem: CERN]
Partículas da gravidade

Ao mesmo tempo, abaixo de uma energia de 2 TeV, não há ainda nenhum sinal dos grávitons - partículas que "transmitiriam" a gravidade e que são essenciais para uma teoria quântica dessa força.
Tantas partículas "faltantes" estão fazendo físicos se perguntarem se eles estão fazendo as perguntas certas.

Mas Rolf-Dieter Heuer, diretor-geral do CERN, aconselha a evitar conclusões precipitadas.
Com a máquina ainda acelerando rumo à sua potência total, o LHC produziu apenas um milésimo dos dados que, eventualmente, ele deverá gerar. "Alguma coisa virá", profetizou ele. "Nós apenas temos que ser pacientes."

Bóson de Higgs

No caso do Bóson de Higgs, pelo menos, ele está confiante de que algo virá mais cedo ou mais tarde.
O LHC já encontrou alguns vislumbres do que poderia vir a ser essa partícula elusiva - as tais flutuações nos gráficos - mas os resultados ainda são frágeis demais para confirmar ou para negar sua existência.

Heuer preferiu transferir a expectativa para a reunião do ano que vem, afirmando que a questão shakesperiana do Bóson de Higgs - ser ou não ser - "deverá ser respondida até o final do ano que vem".

Mas o que é preciso considerar bem é que tantas "não-descobertas" talvez sejam a melhor notícia do LHC até agora: afinal, quem iria querer gastar quase dez bilhões de dólares apenas para, no final, dizer "Eu já sabia"?

Link:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=boson-higgs-nao-descobertas-lhc&id=020130110726

'Fringe': A 'não-existência' de Peter! - por Marcos Doniseti!

'Fringe': A 'não-existência' de Peter! - por Marcos Doniseti!

Observação: Leia esse texto apenas se você já assistiu ao final da 3a. temporada de 'Fringe' ou caso não ligue a mínima para saber com antecedência o que acontecerá no seriado. Senão, pare por aqui.


Para quem acompanha a série 'Fringe' (exibida pelo canal da Warner, mas que pode ser baixada integralmente na Internet) e assistiu ao final da 3a. temporada da série, viu que a mesma terminou com a afirmação, feita por um dos Observadores', de que Peter 'nunca teria existido'.

Vamos analisar melhor essa afirmação, que deixou muitos fãs do seriado bastante confusos, para dizer o mínimo.

Na verdade, o que o Observador disse é que apenas naquela nova realidade alternativa, e que o próprio Peter criou ao final do 3o. ano, é que ele nunca existiu.

Peter existiu, sim, nos dois Universos (o Azul e o Vermelho) que vimos na série nas 3 primeiras temporadas. Não há como apagar isso. O passado (e isso já é Ciência propriamente dita) não pode ser apagado, pura e simplesmente.

Porém, Peter usou a 'Máquina do Juízo Final', e que serva tanto para criar como para destruir Universos, para criar uma nova realidade, um novo Universo, de fato. E é apenas neste novo Universo que ele nunca existiu. E é neste sentido que tal frase deve ser entendida.

A grande dúvida, na verdade, a respeito da 4a. temporada da série, é como os roteiristas irão fazer para trazer Peter de volta ao seriado se, nesta nova realidade, ele nunca existiu.

Será que eles irão trazer, para a história, um Peter de um outro Universo, no qual ele existe?

Ou será feita alguma viagem no tempo para criar uma nova realidade (um 4o. Universo) e no qual o Peter exista?

Ou então através de uma viagem no tempo, com o Peter vindo do passado para o momento atual? Os sobreviventes (Walters e Olivias) poderiam, por exemplo, de alguma maneira, descobrir o que impediu que o Peter  existisse nesta nova realidade e, daí, eles consertariam isso, trazendo-o de volta à história principal.

Como se percebe, existem várias possibilidades para se resolver este caso, mas teremos que esperar para ver qual será a solução adotada pelos roteiristas da série, que já demonstraram possuir uma grande capacidade de promover gigantescas reviravoltas nos rumos da mesma.

Outra coisa: Para que Peter nunca tenha existido, nesta nova realidade criada pelo próprio, é necessário que o seu pai, Walter, e que sua mãe, Elizabeth, jamais tenham tido um relacionamento amoroso que pudesse ter gerado o Peter. Eles até podem ter se conhecido, mas sem que tenha existido um relacionamento mais 'intenso' entre eles. Ou então, um deles (Walter ou Elisabeth) pode ter morrido antes que chegassem a se conhecer. Ou então foi o pai ou a mãe de um deles que morreu antes que gerassem Walter ou Elisabeth.

Enfim, algo deve ter acontecido, nesta nova realidade criada pelo Peter, para que ele nunca tenha existido.

A 4a. temporada de 'Fringe' deverá ter muitos mistérios devidamente esclarecidos e isso promete fazer com que a mesma seja excelente.

Vamos aguardar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

The Strokes - 'Taken For A Fool'(novo vídeo)!

The Beatles - Dont Let Me Down!

John Noble comenta 4ª temporada de Fringe!

John Noble comenta 4ª temporada de Fringe


O site Movieweb trouxe uma rápida entrevista com John Noble, que interpreta Walter Bishop (e sua versão do mundo alternativo, o Walternativo), sobre o futuro de Fringe.

“Uma coisa que eu sei por conversar com as pessoas é que elas querem ver uma resolução entre Walter e Walternativo. Eles têm que ver alguma resolução ou algo acontecendo com Olivia, essas coisas tem que ser finalizadas.”

Segundo o ator, os fãs “estão frustrados pelo fato do relacionamento de Walter e Peter (Joshua Jackson), que era tão poderoso, ter se dissipado”. 

“Nós temos muito o que percorrer, mas Josh e eu queremos isso de volta também. Há também um triângulo entre Peter, Olivia (Anna Torv), e Bolivia (a versão do universo paralelo de Olivia). Muitos de nossa audiência estão interessados nesse triângulo, ou meio triângulo. Eles seriam loucos em não revisitar essas coisas. As personalidades e os relacionamentos realmente se sustentam, assim como as histórias. As pessoas se identificam com os personagens e eles se importam conosco. Acho que é isso que devemos manter vivo.”

O ator também disse que a série começará sua produção no meio de julho, logo após o que se tornou um ritual para a série: a aparição na Comic-Con.

“Nós vamos começar com as fotografias principais no dia 14 de julho, já está chegando. Acho que são em média seis dias de trabalho e então nós vamos até San Diego para Comic-Con (risos). Ambas as vezes, nós viemos apenas depois que nós começamos, por volta de uma semana. Então nós vamos para San Diego.

Link:
http://www.boxdeseries.com.br/site/john-noble-comenta-4%C2%AA-temporada-de-fringe/

John Noble quer 5ª temporada de Fringe!

John Noble quer 5ª temporada de Fringe

John Noble expressou o desejo de que Fringe tenha cinco temporadas. A notícia é do site Digital Spy.

Muito fãs temeram que o drama de ficção científica fosse cancelado, mas a Fox renovou a série para a quarta temporada no início desse ano.

“Quando entramos na série, JJ Abrams disse que pensou em uma série de seis anos, mas dizer isso é a mesma coisa que escalar o monte Everest,” disse Noble. “É muito difícil até mesmo colocar uma série no ar, quanto mais fazer durar seis anos.”

Noble continua e diz que espera que Fringe dure cinco anos, ele ficaria “surpreso” se a série continuar além disso.

“Seis anos é muito tempo,” disse. “Mas se não mantermos o nível de nossa produção e nossas histórias, então não terá nem mesmo mais um ano.”

O ator também admitiu que as complexas histórias de Fringe podem desencorajar os telespectadores a assistirem.

“Acho que os fãs tem sido incríveis, mas a regra da TV é a audiência,” disse. “Um dos problemas com Fringe atualmente é que você não pode simplesmente ligar a TV e assistir. Na primeira temporada você podia fazer isso porque o formato era mais procedural.”

Link:
http://www.boxdeseries.com.br/site/john-noble-quer-5%C2%AA-temporada-de-fringe/

"Star Trek" e "Exterminador 3" fogem de estilo infantilizado!

"Star Trek" e "Exterminador 3" fogem de estilo infantilizado

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

É só ver a trilogia "Transfomers", de Michael Bay, para perceber a infantilização do cinema blockbuster dos anos 2000. Mas Hollywood é tão forte que ainda é possível, anualmente, encontrar algumas preciosidades.

"Star Trek" (TC Premium, 22h, 12 anos), por exemplo. O diretor J.J. Abrams respeita o sagrado repertório "trekkie", mas estrutura a saga do capitão Kirk, em sua primeira missão aqui, numa inteligente lógica de espaço-tempo. O que permite, inclusive, que um jovem Spock divida a cena com o lendário Spock de Leonard Nimoy.

É uma sabedoria criativa rara hoje. E por isso vale se decidir entre esse e o também excelente "O Exterminador do Futuro 3" (Universal, 22h, 12 anos).


Link:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0807201106.htm

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fringe: 4a. Temporada entra em fase de pré-produção!

 


Começam a chegar pequenas notícias à medida que nos aproximamos do início das filmagens da quarta temporada, 14/07. Veja algumas notícias:

• A equipe de Fringe acaba de começar a pré-produção que durará toda essa semana.

• A filmagem do episódio 4x01 será do dia 14 de Julho ao dia 25, como já tinha sido anunciado antes.

• O diretor do primeiro episódio 4x01 será Joe Chappelle, conhecido por ter sido diretor habitual de séries como CSI: Miami e The Wire, ainda também dirigiu 4 episódios na segunda temporada de Fringe:

- 2x04 Momentum Deferred
- 2x07 Of Human Action
- 2x12 Johari Window
- 2x21 Northwest Passage

E ainda dirigiu 5 episódios da terceira temporada, incluindo alguns dos mais significativos:

- 3x01 Olivia
- 3x06 6955 kHz
- 3x09 Marionette
- 3x19 Lysergic Acid Diethylamide
- 3x22 The Day We Died

• John Noble foi visto em Vancouver já, para começar a pré-produção.

• Amy Madigan (Mãe de Bolivia) acaba de confirmar que foi convidada para a série da TNT, Memphis Beat.

Fonte: Zona Fringe
 
Link:

terça-feira, 5 de julho de 2011

Anna Torv: Elemento paranormal não está presente em "Fringe"!

Anna Torv: Elemento paranormal não está presente em "Fringe"!
 
 
Entrevista traduzida com Anna Torv -

A seguir veja uma nova entrevista com Anna Torv realizada durante sua visita a Orvieto. Logo depois do vídeo, veja a tradução do que foi dito por Anna.



 
 
 
 
Tradução:

“Eu acredito que em toda boa ficção-científica, o coração está entre duas pessoas, porque quando você tem isso, essa base sólida emocional, eu acho que aí você pode levar o show a qualquer lugar, é por isso que podemos ir a diferentes universos e seguir todas estas ideias científicas malucas. Acho que é porque você acredita nas pessoas, nos personagens, pois eles vão descobrindo tudo ao mesmo tempo que você.

Cada vez que as pessoas comparam Fringe com Arquivo X, é um grande elogio, porque esse show era fantástico. Mas eu acredito que, obviamente, eles são muito diferentes, eu sei que as pessoas que escrevem e criaram Fringe sempre souberam que não adicionariam o elemento do paranormal, ou aliens, ou fantasmas. Sempre será baseado em ciência, ciência fringe basicamente.

Aquilo em que J.J. Abrams é mesmo bom é o fato de que ele tem pessoas ao seu redor em quem confia e eles as deixa encarregadas. É como se ele começasse e depois deixasse-as crescer, tal como fez com Carlton Cuse e Damon Lindelof, que comandaram Lost. Aqui nós temos Jeff Pinkner e Joel Wyman que se encarregam de Fringe. É por isso que eu acho que há uma sensibilidade diferente entre Lost e Fringe, porque ambos foram dirigidos e “orquestrados” por pessoas diferentes, mas ainda assim têm o elemento Bad Robot neles."
Link:
http://www.fringebr.com/2011/07/entrevista-traduzida-com-anna-torv.html

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Primeiro show do Clash completa hoje 35 anos!

Primeiro show do Clash completa hoje 35 anos

 por THALES DE MENEZES - da Folha de S.Paulo

Duvide de qualquer relação das cinco ou dez melhores bandas da história que não incluir o Clash. Começou punk e se tornou uma mistureba de gêneros musicais. Acabou em 1985 e ainda hoje influencia a molecada.

É o tal começo punk que faz aniversário hoje. No dia 4 de julho de 1976, o grupo abriu o show dos Sex Pistols em Sheffield, na Inglaterra.

Com dois meses de ensaios, não foi nada sensacional, a ponto da banda só arriscar uma segunda apresentação cinco semanas depois.

O grupo começou a ensaiar como quarteto, com Mick Jones e Keith Levene nas guitarras, Paul Simonon no baixo e Terry Chimes na bateria. Um mês depois, Joe Strummer entrou para o Clash e fez a diferença.


David Handschuh - mai.81/Associated Press
A partir da esquerda, Mick Jones, Joe Strummer, Topper Headon e Paul Simonon, do Clash, em 1981
A partir da esquerda, Mick Jones, Joe Strummer, Topper Headon e Paul Simonon, do Clash, em 1981

Após a apresentação em Sheffield, Jones e Strummer se firmaram como o núcleo criativo, escrevendo as canções e dividindo os vocais.

Simonon só ficou no Clash pela grande amizade com Jones, porque nem tocar baixo ele sabia naquele início.

No primeiro ensaio, ao ver as seis cordas da guitarra de Jones e as quatro em seu baixo, ele teria perguntado: "Por que a sua tem seis e a minha tem quatro?".

Levene deixou o grupo, enciumado pela aproximação de Jones e Strummer. Na capa do primeiro disco, "The Clash" (1977), apenas o trio Strummer, Jones e Simonon aparece na capa. Chimes, o baterista, não gostou e saiu da banda pouco depois.

As músicas políticas são incisivas, como "Police & Thieves", "I'm So Bored with the U.S.A.", "White Riot" e "London's Burning".

Jones chama outro amigo para a bateria, Topper Headon. Com essa formação, o grupo gravaria clássicos como o LP duplo "London Calling" (1979), o triplo "Sandinista!" (1980) e seu álbum mais bem-sucedido em vendas, "Combat Rock" (1982).

Este tem seus maiores hits, "Rock the Casbah" e "Should I Stay or Should I Go."

Brigas e problemas com drogas separaram a banda. E não tem volta. Strummer morreu de infarto em 2002, aos 50 anos, fechando de vez a história do Clash.

Link:
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/938362-primeiro-show-do-clash-completa-hoje-35-anos.shtml

sábado, 2 de julho de 2011

Roger Waters - 'Brain Damage' - (acoustic)!

Depois de 40 anos, morte de Jim Morrison continua um enigma!

Depois de 40 anos, morte de Jim Morrison continua um enigma

Parada cardíaca? Overdose? Complô de CIA? Encenação? Quarenta anos depois da morte de Jim Morrison, encontrado sem vida em 3 de julho de 1971 na banheira de sua residência em Paris, as circunstâncias do falecimento do "Rei Lagarto" continuam sendo um mistério.

Condenado nos Estados Unidos por "exibição indecente", o vocalista do grupo The Doors se exilou em Paris durante a primavera de 1971. Brigado com o grupo, se reuniu com a namorada Pamela Courson com a intenção de dedicar-se à poesia.

Mas a saúde daquele que já havia sido considerado um sex-symbol e se tornara um alcoólatra obeso estava em rápida deterioração. Na manhã de 3 de julho foi encontrado morto na banheira de sua casa parisiense. Ele tinha 27 anos e, segundo a polícia, foi vítima de um ataque cardíaco.

Apesar dos antecedentes de Morrison, a polícia não fez uma necroposia. O empresário do The Doors, Bill Siddons, pegou o primeiro avião para a capital francesa, mas quando chegou o caixão estava fechado.

A tese oficial foi a de Pamela Courson, que o cantor morreu durante a noite em casa. Mas a jovem apresentou duas versões diferentes e às vezes incoerentes até sua morte, por overdose, quatro anos mais tarde.

O cantor foi sepultado em 7 de julho no cemitério parisiense de Père-Lachaise na presença de apenas cinco pessoas. A notícia da morte, que se espalhou pelo mundo, demorou dois dias para receber confirmação oficial.

Em "The Doors, a verdadeira história", do jornalista Jean-Noël Ogouz, Bill Siddons explica que as pessoas ligadas a Morrison tentaram "evitar o circo montado após as mortes de Jimi Hendrix e Janis Joplin".

Mas todos os ingredientes estavam reunidos para as especulações e teorias da conspiração sobre as causas da morte de Morrison.

Em 1983, um jornalista britânico implicou a CIA em um vasto complô que pretendia eliminar grandes figuras da contracultura.

Outros citam o serviço secreto francês ou uma conspiração sionista. As teses, 40 anos depois, continuam sendo debatidas na internet.

O jornalista e escritor Sam Bernett contesta a tese de parada cardíaca e acredita que o ídolo do rock foi vítima de overdose.

Em um livro publicado em 2007, Sam Bernett afirma que Morrison não morreu em sua banheira, e sim no banheiro da discoteca parisiense "Rock'n Roll Circus".

"Lá estava Jim Morrison, com a cabeça entre os joelhos, os braços soltos (...) Rosto cinza, os olhos fechados, com sangue no nariz, uma baba esbranquiçada como espuma ao redor da boca, levemente entreaberta, e na barba", escreve em "Jim Morrison, a verdade".

Segundo o escritor, um médico constatou a morte do cantor e dois homens dos quais Morrison havia acabado de comprar drogas o arrastaram para um taxi, que o levou até sua residência. Por medo do escândalo, o dono da discoteca preferiu não avisar a polícia.

E se Morrison estivesse vivo?, chegou a questionar o tecladista do The Doors, Ray Manzarek.
Ao citar uma conversa que teve com o cantor um ano antes da morte, Manzarek declarou a um jornal inglês que se questionou se o amigo não teria encenado a morte para passar a viver no anonimato.

Atualmente, uma simples lápide com o nome de Jim Morrison é um dos túmulos mais visitados do cemitério de Père-Lachaise, onde também estão sepultados Chopin, Marcel Proust e Oscar Wilde.
O local está repleto de frases que homenageiam o ícone do rock dos anos 60.

Várias empresas organizam programas de várias horas por Paris para seguir os passos do cantor, incluindo sua residência, os cafés preferidos.

A revista americana "Doors Collector" oferece um pacote de uma semana por 900 dólares (625 euros) sem contar as passagens.

Link:

http://br.noticias.yahoo.com/40-anos-morte-jim-morrison-continua-enigma-125030143.html